Nem sei quem sou
Você e só minha
Eu sou só do mundo
Você uma daminha
Eu um vagabundo
Agora eu digo para esclarecer
Eu sou só de um mundo chamado Você.
Mas eu não sou bonita, não de perto, pelo menos. Quanto mais as pessoas se aproximam de mim, menos me acham atraente.
(Cidades de Papel)
Suplico aos senhores que, em suas cartas, falem de mim como sou. Que nada fique atenuado, mas que se esclareça também que em nada houve dolo. Os senhores devem mencionar este que amou demais, com sabedoria de menos; este que não deixava-se levar por sentimentos de ciúme, mas que por artimanhas alheias, chegou aos extremos de uma mente desnorteada; este cuja mão, como faz o índio mais abjeto, jogou fora uma pérola mais preciosa que toda sua tribo, este que, de olhos baixos, apesar de não ser de seu feitio mostrar-se comovido, agora derrama lágrimas de maneira pródiga, como as árvores das Arábias derramam sua goma medicinal... Ponham isso no papel.
(Otelo)
Deus não existe, Deus é. O que existe sou eu, você, as montanhas, os pássaros, as árvores, etc. Deus é igual a poesia; você sabe o que ela é, mas jamais poderá provar para que ela existe.
“Sem Você”
Sem você, sou pássaro sem asa...
Sem você meu dia não passa...
Primavera vira inverno...
E o que era céu, hoje é inferno!
As estrelas, parece que esqueceram-se de brilhar...
A noite demora a clarear...
Tudo fica muito diferente...
Será que é isso mesmo que acontece com a gente,
Que de uma hora para outra perdemos nosso amado?
Ah, o amor só deveria existir,
Se tivéssemos uma garantia
De que nunca seríamos abandonados...
Mergulhador ingênuo da vida que sou, eu vivo da certeza de encontrar numa concha a pérola almejada. Às vezes, a sondar os mares da tristeza, atinjo as profundezas abissais do nada. Outras, a devassar os rasos da beleza, vem-me às mãos, de repente, a peroleira ousada. Mas nunca a que procuro, à luz do mar acesa, diviso entre as que vejo, para ser pescada. Pescador que não fisga e pesca o que procura, não se encontra jamais. E ronda-lhe o perigo, pois sua frustração tem timbres de loucura. Por isso, num mergulho, a vida inteira eu ponho, e nele morrerei se não trouxer comigo o nácar encantado, a pérola do sonho.
Eu sou profunda demais para mergulhar em relações rasas nas quais as pessoas estão dispostas a oferecer. Busco por cumplicidade mútua, acredito no amor que vem da alma, ultrapassando os desejos da carne, embora a combinação dos dois venha a ser absurdamente perfeita.
Uma onda crescente de relacionamentos efêmeros, sem valor emocional para ambas as partes. A banalização do sentimento é algo que vem sendo cada vez mais reproduzido, a descrença no amor tem se tornado cada vez mais natural, e coitados dos coitados que ousarem admitir sua crença em sentimentos verdadeiros e puros.
Cada vez mais os valores se perdem em um mundo extremamente guiado pelas riquezas materiais, onde está quase em extinção as emoções e os sentimentos verdadeiros, principalmente os mútuos.
O Poeta
O Pessoa disse que o poeta
é um fingidor, e sim, eu sou!
Eu finjo meu amor, finjo histórias
e escondo a minha dor.
O poeta reclama, grita, briga
nunca chora!
O poeta mente, é irônico
e sempre se isola.
Dizem que o poeta é
desumano.
Outra característica que
que apenas lhe torna
mais humano.
Sombra.
Na noite parado.
A luz da lua
Eu te soo inseguro
e sou assim no escuro.
Me agarro ao galho seguro.
Firme, mas não com força.
Olho apaixonado o brilho da lua.
Minhas asas translúcidas
Brilham no escuro.
E é só o que se vê de mim.
Sem minhas asas
desapareço perdido
de mim só sobra a sombra.
A contraluz do luar.
Sou só um sombra.
Ao longe vejo um gigante
aqui interposto a Lua
Ele jaz montanha indefinido
mesmo ele é insignificante
diante do amor é
somente uma sombra.
Sou moleca, atrevida...
Sou moça mulher
Se é manhã, quero a noite
Se é noite, quero o dia.
Sou assim:
Sem jeito, criança...
Sorrio de tudo,
Faço graça
Dengosa
Assanhada
Corro na rua
Pés descalço,
Adoro o vento
Amo a chuva
O sol é bem querer
Manhã é madrugada
Espero a tarde
Apaixonada,
Sou sorrisos,
Brincadeira
Desajeitada,
Aguçada
Lá, vem eu
Desmantelada.
Não sou mais aquela garotinha que chorava quando caia. Hoje sou uma mulher que, apesar das lutas, das perdas e das bofetadas levada pela vida, ergo a cabeça e recomeço tudo de novo. Meu nome? Mulher, mas pode me chamar de loba!
Eu posso matá-lo com
apenas um toque,
mas posso salvá-lo também.
Sou benção e maldição,
vida e morte,
dor e prazer.
Basta saber me usar
Me chamam de o presidente mais pobre do mundo, mas eu não sou um presidente pobre. Pessoas pobres são aquelas que sempre precisam de mais, aqueles que nunca têm o suficiente, porque estão num ciclo infinito.
Escolhi esse estilo de vida austero, escolhi não ter muitas coisas, para que eu tenha tempo de viver como quero viver.
Eu sou como o velho barco que guarda no seu bojo
o eterno ruído do mar batendo
No entanto, como está longe o mar
como é dura a terra sob mim...
Felizes são os pássaros que chegam mais cedo
que eu à suprema fraqueza
E que, voando, caem, pequenos e abençoados,
nos parques onde a primavera é eterna.
Tenho vergonha, tenho cicatrizes que eu nunca mostrarei
Sou uma sobrevivente de mais formas do que você sabe
Porque toda a dor e verdade
Eu uso como uma ferida de batalha
Tão envergonhada, tão confusa
Eu estou quebrada e machucada
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