Nem sei quem sou

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Já não sei quantas vezes eu disse que não voltaria atrás e voltei.

*VIRGEM*
(de 23 de agosto a 22 de setembro)

Se Florence Nightingale era Virgem
Não sei... Mas o mal é de origem.
A mulher de virgem aceita a amante
Isto é: desde que não a suplante.
Sexo de consumo, pães-de-minuto
Nada disso lhe há de faltar
O condomínio é absoluto
A virgem é mulher do lar.
Opala, safira, turquesa
São suas pedras astrais
Na cuca muita esperteza
Na existência muita paz.

Vinicius de Moraes
A Mulher e o Signo

Mas sei lá, não sei se toda essa coisa patética é mesmo necessária. Estou resolvendo umas coisas aqui viu, esses negócios de sentimentos demonstrados demais meio que estraga. Estou aqui aprendendo que nem todos dão valor ao que você pode oferecer, e acabar demonstrando afeto demais começa a encher o saco, e eu digo tudo isso da minha parte. Chega de ligações, preocupações, sentimentos demonstrados aos extremos. Vou ficar mais relax mesmo, não quer me ligar, não liga, mas também não ligarei. Não quer me ver, não me veja, mas também não sairei que nem doida atrás de você pra saber se a gente vai se ver, que horas é o nosso encontro, não mais. É apenas um aviso que eu deixo bem simples: se quiser, me procura você. E outro aviso que eu deixo também: isso tudo é só conversa mesmo, teoricamente falando, está tudo certo. É quando chega na hora da prática que ferra com tudo.

Não sei o que faço, onde fico: tenho muito medo, mas confio em Deus. E apesar do meu medo há em mim uma paz enorme que eu chamo de felicidade.

Eu nunca sei o que fazer, muito menos o que falar,
está tudo tão insignificante, talvez eu seja o insignificante.
Só quero ter a alegria de poder te falar,
quem sou eu, como sou eu
minhas tristezas, talvez minhas alegrias,
que até eu mesmo desconheço.

Eu estou sozinha, comigo mesma, e isso é tudo o que eu sei. Eu serei forte, eu estarei errada, mas a vida continua. Eu sou apenas uma garota, tentando achar um lugar nesse mundo.

Eu sei o que é dor, você acha que pode suportá-la, mas um dia percebe que não pode.

Desculpa

Eu não sei como dizer, mas só sei que você
É muito especial pra mim, que chegou na minha vida de uma forma inexplicável.
Que você é tudo!
Desculpa se não te amei o quanto era necessário.
Se falei o que não era preciso.
Desculpa se em vez de sim disse não e feri teu coração.
Desculpa se achei que era muito pra você e te feri sem pensar.
Desculpa se pensei que tudo era mais importante que eu e você!
Desculpa se lembrei do mundo e esqueci de você!

Sim, vai ser difícil, mas a vida passa rápido. Vamos nos reencontrar. Eu sei. Eu sinto.

Savannah Curtis
SPARKS, N. Dear John. London: Hachette UK, 2010.

Nota: Frase do personagem do livro "Querido John" de Nicholas Sparks

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NÓS DOIS

Estamos com pensamentos e ideias diferentes...
Você sempre me confunde,
Não sei se de propósito
Ou se tudo é mesmo culpa minha
Que insisti quando você já tinha dito que não queria.

Não adianta continuarmos nisso,
Porque eu nunca vou me acostumar com essa situação.
Nunca vou me acostumar com sua ausência
E muito menos com a sua indiferença.

Eu não sou tão aberta e muito menos tenho tanta força assim;
Estou aqui outra vez chorando por você
E sempre estou esperando você ligar para mim.
Para conversarmos ou para você me chamar para sair,
Mas você não liga, você sequer me dá notícias
E nem atenção quando nos encontramos.

Desculpa, mas eu não quero assim não.
Você realmente é a pessoa que eu quero
Mas o inverso é desigual
E eu quero ser amada e querida também.
Não quero mais amar sozinha.

Vou, finalmente, deixar-te em paz
E tentar me desintoxicar de você.
E, se você ainda me quiser,
Seja rápido,
Porque quando eu te esquecer,
Eu não vou mais voltar atrás,
Vou te esquecer para valer.

Não sei se fico ou sumo, se insisto ou desisto, se espero ou supero. O sentimento não poderia ser mais bonito, mas a confusão tem minha cara.

Hoje sei que não é a distância que separa as pessoas.
Mas sim a frieza, a falta de diálogo, a falta de atenção, a indiferença, o tanto faz...
Isso sim forma abismos entre pessoas!

o que ouço,sei;
o que vejo,lembro;
e o que faço,sei

O amor jamais foi um sonho, o amor, eu bem sei, já provei, é um veneno medonho. É por isso que se há de entender que o amor não é ócio, e compreender que o amor não é um vício, o amor é sacrifício, o amor é sacerdócio.

Chico Buarque

Nota: Trecho da música Viver do amor.

De todas as minhas limitações, sei que no amor jamais terei limites. Mesmo que o amor se limite no meu amor

Pra chegar até aqui

Já não sei quantas folhas gastei
Quantas rimas inventei, tentei e remendei
Para que pudesses ouvir
O amor que sinto por ti.

É difícil compactar
O mais belo dos sentimentos
Em simples versos.
São versos simples,
Que a cabeça transmite à mão
O que meu insano coração não consegue resumir.
Se ele tivesse vida própria
Pularia do meu peito
e iria a ti,
Para ver os teus olhos,
Os quais conseguiram me seduzir.

- Você está cheio de memórias (…)
- Eu sei. Às vezes acho que não vou esquecer. Mas está passando. Vai passar, vai passar.

Eu não sei se eu me perdi ao longo do caminho, ou se eu já não estava perdido desde o início.

Não, você não me entende. Sei que você não me entende porque não estou conseguindo ser suficientemente claro, e por não ser suficientemente claro, além de você não me entender, não conseguirei dar ordem a nada disso. Portanto não haverá sentido, portanto não haverá depois. Antes que me faça entender, se é que conseguirei, queria pelo menos que você compreendesse antes, antes de qualquer palavra, apague tudo, faz de conta que começamos agora, neste segundo e nesta próxima frase que direi. Assim: é um terrível esforço para mim. Se permanecer aqui, parado nesta janela, estou certo que acontecerá alguma coisa grave - e quando digo grave quero dizer morte, loucura, que parecem leves assim ditas. Preciso de algo que me tire desta janela e logo após, ainda, do depois. Querer um sentido me leva a querer um depois, os dois vêm juntos, se é que você me entende.

Não sei como explicar, mas certamente que tu e todos têm a noção de que existe, ou deveria existir, um outro eu para além de nós próprios. Para que serviria eu ter sido criada, se apenas me resumisse a isto.? Os meus grandes desgotos neste mundo, foram os desgostos de Heathcliff, e eu acompanhei e senti cada um deles desde o início; é ele que me mantém viva. Se tudo o mais perecesse e ele ficasse, eu continuaria, mesmo assim, a existir; e, se tudo o mais ficasse e ele fosse aniquilado, o universo se tornaria, para mim, uma vastidão desconhecida, a que eu não teria a sensação de pertencer..