Natureza e Meio Ambiente
Nasci buscando a liberdade,
Quero ser livre, e quem quiser,
Que me aceite assim.
Procuro a sabedoria que ilumina como o sol,
Encontrar beleza que quase me cegue,
E desejo que a força nunca me falte.
Sonho voar como os pássaros,
Com a mente leve e sem correntes.
Quero ser um alquimista do ser,
Estranho como uma ave rara,
Nem sempre fácil de entender ou aceitar.
Às vezes estou distante,
Às vezes estou calado,
Às vezes estou radiante,
Às vezes estou falante.
Perco-me em mim,
Como se o pensar fosse um oceano sem fim,
Onde navego e me transmuto.
Sou simples, não simplório, sou como as estações,
Que mudam sem razão aparente.
Quero ser como a natureza,
Livre e sem amarras,
Deixando-me levar pelo vento e pela corrente.
Busco apenas ser,
Ser em plenitude, ser livre,
Simples e verdadeiro,
Como a ondulação do mar.
E quem quiser, que me aceite assim.
A insanidade do ser humano chegou num ponto que só resetando... talvez isso explique a fúria da natureza tentando limpar o planeta.
#bysissym
Bem notório é o seu poder de sedução que está em um nível bastante elevado, expressando uma natureza provocante, inestimável, formosa, abundante, essência de muitos significados, cenário emocionante de muita inquietação, guerra e paz, sutileza e atrevimento dividem o espaço na sua mente, no fervor dos seus sentimentos, na viveza amável do seu coração, consequentemente, uma expressão sedurora feita em silêncio, que em certos momentos, deixa as palavras de lado, usando sinceramente a profundeza do seu olhar que transmite mistério e encanto, também a sua sublimidade singular, entusiasmante, gerando desejos que vão se propagando intensamente entre sonhos e pensamentos.
Folhas não falam e nunca falham, mesmo secas e mortas dão vidas, são vivas, nas incontáveis multiplicações do seu gigantesco micro poderoso aliado ao solo, se molham com a chuva se secam com sol, espalham-se em montes e fileiras formando um mosaico natural. Folhas mortas são vidas, são vivas, são a essência da ciência na natureza.
A chuva que molha as flores é um sussurro do tempo, ensinando-nos que a beleza da vida é tão passageira quanto cada gota que cai.
Ah, as flores… Sentinelas da primavera, vestidas de cores suaves, sussurram segredos ao vento, onde suas pétalas, como abraços delicados, acariciam o ar. Cada aroma é um verso, cada botão, uma promessa de renascimento, e nessa dança do tempo, elas nos lembram que a beleza reside na fragilidade da vida.
Orvalho
Há uma calma umidade que se detém,
silenciosa, atrás das cercas — nas tramas do mato,
onde o peso das horas mal se sente.
Não teve o tempo de ser apenas água,
carregou-se de sentido ao escorregar da
folha na sombra fria da noite.
Segue um curso que não escolheu,
um fio d’água, sentimento indefinido
que se perde nas dobras do ser.
Será lágrima do mundo ou suor da terra?
A incerteza do líquido que se dissolve é a mesma
da superfície breve de tudo o que vive.
Do gotejar ao chão, desfaz-se em ser,
água que se entrega ao jardim sem mágoa,
rompe as raízes, dissolve o silêncio,
sempre sendo outra, sempre fugindo de si.
Nas bifurcações da vida, onde tudo se entrelaça,
dilui-se para que a essência se revele,
ciclo de entrega e retorno, onde a fragilidade
se faz força.
Inquilina da própria queda,
desce da folha como do cílio uma lágrima,
com o gosto salgado do mar que nunca viu,
e o peso de todos os sonhos que se
perderam.
Não é a mesma lágrima de outrora,
não é a mesma gota que escorreu um dia,
quando despejada tocou as pedras que
chamei de peito.
Não se importe com o sorriso das hienas, procure sempre agir com a fúria dos leões, que no final das contas a natureza mostrará a que veio
Se um vegano se incomodar com o que coloco em meu prato, ele tem uma causa muito bonita por trás disso. Se eu me incomodar com o que um vegano tem no prato, não há nada belo por trás disso.
De como me inventei
Passei meus dias em meio às coisas miúdas.
Aprendi com as borboletas a carregar nas costas o mundo,
e com os pingos da chuva, a fazer serenata no chão.
A torneira aberta dos céus
jorrava horas inteiras de poesia,
e eu, menino sem bicicleta,
inventava que as palavras tinham rodas.
Brincava de crescer pelos olhos,
onde cabia o universo e um pé de grama.
Ensinava o absurdo a se acomodar no meu quintal:
uma pedra virava amiga,
uma nuvem, brincadeira de adivinhar.
Enaltecer os ordinários era meu jeito
de me desconhecer um pouco por dia.
As frustrações, eu punha no varal.
Torcia minhas tristezas até o último soluço
e pedia ao sol que secasse tudo antes da próxima chuva.
Porque a chuva sempre volta,
mas as tristezas, se bem secas, viram outra coisa:
lençol para embalar sonhos
ou sombra fresca para esquecer o calor.
Assim fui me criando,
com as faltas vestidas de beleza
e com os vazios repletos de poesia.
Nunca esperei o fim chegar,
porque quem vive de esperar
não interage com o presente,
nem cresce pelos olhos.
Escolhi viver assim:
de mãos dadas com o invisível,
sendo mais do que sou.
Ou sendo menos.
Afinal, quem precisa de muito
quando tem o céu inteiro dentro de si?
Debaixo de um céu ensolarado, sorriso grato estampado no rosto, um banho refrescante de entusiasmo em um momento raro que vale ouro, cercado por uma natureza exuberante, tipo de lugar naturalmente memorável, cativante, caloroso, onde me sinto mais seguro, confiante, deslumbrado, que destaca o capricho de Deus de um jeito abundante, profusamente, admirável.
Introvertidos não se vingam. Eles são gentís. Quando confiam em você, eles não escondem nada, absolutamente nada. Eles são amorosos, atenciosos e por ser assim às vezes se tornam completamente vulneráveis, pois vivenciam experiências de corpo e alma. E se quebrar o coração deles, acredite, eles simplesmente se permitem desaparecer em silêncio respeitando sua própria natureza.
Livre, agradecido, trilhando por uma mata fechada, uma trilha aprazível, iluminada por alguns raios de sol, regada por alumas gostas de chuva,
ouvindo o som de pássaros, das águas, do farfalhar das folhas, conduzido pelos ventos, restaurando minhas forças, alegrando o meu espírito aventureiro,
cercado por uma natureza calorosa, bem receptiva, permitindo um momento naturalmente marcante, o qual revivo por intermédio de uma memória viva.
Infrutíferos
Do topo do prédio observando a cidade vi as luzes, vi a correria das pessoas, vi o trânsito e me perdi numa explosão de sentimentos.
Entre o barulho urbano e a solidão da lua percebi a impotência do homem no seu existir frente a velocidade de como as coisas acontecem, senti medo ao perceber o quão fracassamos em relação a criação e ao criador.
Uma dor se abateu sobre o mundo e nós somos a praga.
Isso não é um recado é um retrato da nossa mais pura realidade que está sendo acompanhada pelos nossos astros, pela nossa já em "coma induzido natureza" e pelas nossas embriagadas e soberbas mentes infrutíferas.
O mais passarinho de todos
O mais passarinho de todos soprou o vento,
e o pardal achou onde ficar.
Até a andorinha, sem mapa nos olhos,
desaprendeu a se perder.
O mais passarinho de todos bordou os rios,
escreveu caminhos sem pressa.
Fez o tempo andar de pés descalços
e me ensinou a brincar de novo.
O mais passarinho de todos acendeu as folhas de verde,
e o chão se ajoelhou em raiz.
Até as pedras, duras de silêncio,
aprenderam a escutar o orvalho.
O mais passarinho de todos desfez a distância do céu.
Coube no voo, na seiva, no barro,
e até na palavra que eu não sei dizer.
Eu, pássaro de asa murcha,
com sua ajuda, encontrei pouso.
Existe uma parábola japonesa na qual um homem entre a casa e o trabalho deparou-se com um largo buraco negro. Aproximou-se e, como não enxergava o fundo usou uma pedra para medir a profundidade. Não houve ruído algum. Intrigado, gritou: "Há alguém aí embaixo?" A única resposta que obteve foi o eco de sua própria voz. Em pouco tempo o buraco passou a receber sacos e mais sacos de lixo.
Meses depois o homem contemplava mencionado buraco quando desabou sobre sua cabeça um gigantesco saco de lixo. Ele olhou à sua volta, não viu ninguém e uma voz distante gritou: - "Há alguém aí embaixo?"
A natureza que está nos retornando toda agressividade que contra ela foi cometida.
Penso que a parábola também tem uma relação muito significativa com o lixo mental e deveríamos estar atentos quanto à qualidade de nossos pensamentos, sentimentos e atitudes.
"Um escorpião sempre agirá como um escorpião. Não confie no escorpião, depois de ajudá-lo, ele irá picá-lo, pois isso é da sua natureza."
Experimentei uma sensação naturalmente entusiasmante com um pouco de adrenalina, descendo sobre águas e pedras, formas expressivas de resistência e perseverança, assim, graças a Deus, tive a bênção de ser mais uma vez renovado pela natureza e sua exuberância.
Deságua
Sou rio, mas não mando em mim.
Nasço tímido entre pedras,
um fio d’água sem dono.
Aprendo cedo a correr,
a buscar o mar sem perguntar.
As pedras me ensinam desvios.
As margens me lembram limites.
Aceito ser água que passa,
que abraça, que perde e que segue.
Se um dia seco, o barro me guarda.
Se transbordo, o mundo me teme.
Mas a vida não me espera—
ela deságua mesmo quando eu já não estou.
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