Nascimento de uma Criança
- Não há nada tão triste quanto uma criança levada - começou - especialmente uma menininha levada. Sabe para onde vão os maus após a morte?
- Vão para o inferno - foi minha pronta e ortodoxa resposta.
- E que é o inferno? Pode me dizer isso?
- Um poço cheio de fogo.
- E você gostaria de cair nesse poço, e ficar lá queimando para sempre?
- Não, senhor.
- Que deve fazer para evitar isso?
Eu pensei por um momento; minha resposta, quando veio, era contestável:
- Devo me manter em boa saúde, e não morrer.
Quisera Eu
Quisera eu ser sempre uma criança, livre de todos os sentimentos e prazeres da vida. Com minha atenção totalmente voltada a diversão e ao presente, sem preocupação alguma em relação ao futuro.
Quisera eu ser um sábio, conhecedor de todas as verdades, nunca me confundir, nunca ter dúvidas, nunca me decepcionar com minhas escolhas.
Quisera eu ter nascido sem coração, nunca me apaixonar, nunca me magoar, nunca sofrer. Não estar envolto nesse mar de ilusões que chamamos de amor, que todos nós mergulhamos e acreditamos que seja algo real.
Quisera eu ser livre de todas as minhas responsabilidades. Curtir mais minha vida e aproveitar tudo o que ela tem a oferecer.
Quisera eu voar, viver longe dessa violência, dessa maldade que assola a humanidade, viver entre as nuvens, não precisar me vestir ou me portar de outro modo para as outras pessoas me verem. Explorar e imensidão do céu, enxergar sempre a luz do sol e nunca viver dias frios e cinzentos.
Quisera eu mudar o mundo, acabar com todos os problemas, toda a falsidade, todo falso moralismo, mostrar as pessoas que nosso tempo é curto demais pra perder com tanto mau-humor, tanto orgulho e com tantas outras coisas tão pequenas.
Quisera eu cuidar dos meus próprios problemas, dos meus sentimentos e dos meus desejos.
Quisera eu encontrar logo a pessoa certa, e parar de perder tempo com as erradas, assim evitaria mágoas, noites em claro e ficar sofrendo por alguém que não merece.
Quisera eu conhecer o futuro, e não ficar tão ansioso e cheio receios, não ter tantas dúvidas, incertezas e decepções.
Quisera eu ser eu mesmo, sem precisar me preocupar com o que os outros pensam ou acham de mim, sem precisar agradar ninguém, sem precisar ser outro eu.
Quisera eu entender a essência da vida, o sentido de amar, a importância das amizades, o fundamento familiar, saber de onde viemos, quem somos e pra onde vamos. Entender o motivo de estarmos aqui e não apenas estar.
Quisera eu sair dessa rotina chata que nós vivemos. Viver mais e sobreviver menos.
Quisera eu não ter tantas dúvidas. Realizar todos os meus sonhos e satisfazer todos os meus desejos.
Quisera eu ser mais certo e seguro sobre mim mesmo, deixar o comodismo de lado um pouco, agir mais e querer menos.
O belo é óbvio, é previsível. O sublime é o contrário. Uma criança quando experimenta o medo do escuro, ela experimenta a própria dimensão do sublime.
"A moedinha e a criança"
Lá estava a cena:
-Uma criança,um vidro,
uma moedinha e o pai.
A criança brigando com o vidro
tentando tirar dele a sua moedinha
e se machucando toda.
Porque mesmo sendo
uma moedinha ,lhe parecia tudo.
Porém, o pai chega e diz:
- Filha, deixe a moedinha pra lá,
ele é estreito e não é nosso,está te machucando,
é só uma moedinha ,filha
o pai tem muito mais pra você.
A criança pará e pensa....
e deixou a moedinha pra lá
e do pai ganhou muito mais.
Assim é a vida,
quantas vezes brigamos por uma moedinha
e Deus tem pra gente fartura de bençãos.
E então qual será a sua escolha:
- A moedinha ou a fartura do Pai?
Pense bem,mas pense com carinho....
pense nisso!
Meu #tbt vai para essa criança.
Aaahhhhhh que saudade dela.
Levada, mas dona de um coração gigante.
Tbm com a mãe que tem só podia transbordar amor.
E o pai? Ahhh esse era uma figura.Foi com ele que ela aprendeu a ser bem humorada (As vezes o humor é um pouco negro, Mas ela busca diminuir isso a cada dia).
E os irmãos? Com eles aprendeu a dividir o que tem e a somar amor. Ficou tão grudada a eles que chora só em imaginar perde-los.
Essa criança cresceu, mas continua levada.
Porém agora ela aprendeu com o trabalho que, cada pessoa tem o seu próprio mundo e que não adianta se irritar por não conseguir traze-las pro seu. Ela aprendeu que é mais fácil entrar no mundo do outro e respeitar o que cada um é, e a história que cada um carrega.
Aprendeu que o amor nunca lhe faltará. O encontrará em várias formas. O chamará por vários nomes.
Hey garota.. Ninguém avisou que seria tão difícil né? Mas te conhecendo posso dizer, se fosse fácil vc não iria querer... Você veio para causar mesmo!
Mas quem é essa garota?
- Essa garota sou eu, e tenho tanto dela para contar...
Sejamos criança, adolescente, ou adulto, sempre temos sonhos ou teremos sonhos, e esses sonhos precisam ser alimentados com ações que vão de encontro a seus objetivos.
Pois dentro desta manhã
vou caminhando. E me vou
tão feliz como a criança
que me leva pela mão.
Não tenho nem faço rumo:
vou no rumo da manhã,
levado pelo menino
(ele conhece caminhos
e mundos, melhor do que eu).
Eu não sou mais aquela criança, aquela que obedecia por medo, que achava que o sofrimento era inevitável, que tinha um destino traçado...
Com o tempo o meu senso de racionalidade se tornou dominante em relação aos meus outros sentimentos. Hoje, acho uma bobagem deixar me levar pelas emoções.
Sinto-me diferente. Sempre me senti assim. Não sei explicar. Quando criança, eu era excluída da rodinha de amigos ou ficava na reserva. Eu falava de coisas que os outros não gostavam. Eu tinha gostos peculiares. Futebol, música velha, bonecas. Nem todas as crianças querem saber disso. Hoje continuo me sentindo diferente, mas encaro isso positivamente. Martirizei-me muito quando criança, mudei para que me aceitassem, hoje eu tenho orgulho de ser diferente, pensar diferente, agir diferente. Gosto de ser peculiar, pois quando alguém gosta da gente, ela gosta do nosso jeito peculiar e, como é algo estranho, poucos se atrevem a se aproximar.
"A separação dos pais, para a criança, é um absurdo. Não é um drama moral, é uma tragédia cósmica. Não é conflito de duas pessoas, é conflito dos elementos constitutivos do universo. O mundo enlouqueceu se os pais se separam. Na mente infantil, a repercussão afetiva e intelectual significa um abalo de todas as fundamentais experiências até então colhidas. É como se a água deixasse de molhar, o sol deixasse de brilhar, a pedra deixasse de ser dura."
Esperei ansiosamente, como criança em véspera de Natal, que você me presenteasse com seu afeto, com sua paixão.
Sabe aquela história em que uma criança fica presa debaixo de um carro e seu pai encontra uma força super humana para levantar o carro e salvar a vida da criança? Eu sempre imaginei se era real. Se alguém com quem eu me importo estivesse machucado ou preso, meus instintos iriam aparecer? Eu saberia o que fazer? Eu levantaria o carro? Pular em frente a uma bala? Eu seria capaz de bater em alguém sem parar? Eu gosto de pensar que sim. Quando alguém que você ama está em perigo físico, encontrar a força que você precisa para salvá-lo é fácil. Mas às vezes a ameaça não é física. Às vezes, é mais fundo, e nesse caso, os instintos não podem te salvar. Nenhuma força super humana, nenhuma descarga de adrenalina. Você não pode sair da batida do carro. Tudo o que você pode fazer é sentar e esperar e desejar que as coisas fossem diferentes.
Você já chegou a se perguntar: Quando a vida se tornou tão monótona?
Quando criança os seus objetivos, sonhos era os mais mirabolantes que podia existir, hoje são apenas incertezas se um dia serão concretizados, pois a vida é uma constante mudança e querendo ou não se tornou sua parceira fiel. Não sei, você olha para trás e vê como tanta coisa mudou em apenas um ano, amigos, sonhos, objetivos, interesses ou até mesmo seu pensamento. Talvez nunca imaginou chegar onde se encontra agora ou talvez nunca imaginou encontra-se onde está agora. A vida é inconstante demais, já parou para pensar que você está destinado a algo maior? Talvez uma única escolha pode fazer toda diferença em seu futuro ou o futuro é fixo e imutável?
Tantas perguntas, mas difícil mesmo é encontrar as respostas, no final você percebe que tudo se resume você e Deus, assim como dizia em Apocalipse 1.8: “Eu sou o Alfa e Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso”.
Na sua infância o seu interesse maior era chegar no fundamental para poder usar uma caneta, olha só com um simples objeto era nosso objetivo, no ensino médio já não era mais a caneta e sim a oportunidade de usar uma calça jeans na escola. Após esses interesses do primeiro e segundo grau, chega a tão temida fase adulta, o que vou fazer? O que quero para minha vida? Concurso ou faculdade? Qual meu sonho? Qual meu objetivo? Tantas perguntas, tanta pressão de familiares e amigos, talvez não tenha passado no curso de seus sonhos, ou talvez o curso dos seus sonhos não era tão grandioso como você imaginaria. Estranho, né?
Se escolheu faculdade os seus sonhos é abrir alguma empresa ou trabalhar em uma empresa bem-sucedida ou concurso público, para alguns esses sonhos não chegam, aí você se vê formado e desempregado. O que eu faço agora, o que quero para meu futuro? Um desafio escolher algo que vai decidir seu futuro não acham?
No final das contas você com seus 30 poucos anos olhando para o passado e perguntando se faria tudo de novo, se a escolha feita em seu quarto com um emaranhado de dúvidas foi a correta. Mas o pior de tudo que você percebe que se tornou aquele que você dizia que nunca se tornara, acabou sendo pego por uma rotina, onde você vive para trabalhar e trabalha para viver, onde você trabalha mais para receber menos.
Cadê aquela criança que com seus poucos anos sonhava constantemente, hoje se tornou uma pessoa padrão dito de cujo popular, não tem mais sonhos, ambições, mas sim inúmeros medos e constantes incertezas.
Dando início a sociedade hoje todos se acostumaram a rotina e a um único ideal, aqueles que não opinam da mesma ideia ou aqueles que não respeitam essa ideia são massacrados pela sociedade, gerando conflitos, manifestações, onde o mundo vai parar com tantas crises, corrupção e falta de amor. Não podia de deixar de destacar esse último item, e perceptível a falta de amor nos dias atuais, se fecha em seu mundinho ninguém mais se preocupa com o outro, se tornou apenas jogos de interesse. Ninguém mais se preocupa com bem-estar do próximo, acreditam que fazendo uma única boa ação já é o suficiente, mas não fizera apenas que sua obrigação e se vangloriam por causa disso. E esquecem que você e apenas um instrumento de Deus nesse mundo carente de amor.
E começam a se questionar se é apenas aquilo ou poderá se torna algo mais grandioso, aceitará essa rotina ou está disposto a viver sua vida de forma plena, afinal como se vive de forma plena?
Utopia
Das muitas coisas
Do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança
O aconchego de meu lar
No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajeitava
Lá no alpendre a conversar
Meus pais não tinham
Nem escola, nem dinheiro
Todo dia, o ano inteiro
Trabalhavam sem parar
Faltava tudo
Mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso, seu olhar
Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele afagava
E perguntava
Quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia
Tudo aos poucos se ajeitava
O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então pedia
Pro papai cantar com a gente
Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar ao sol poente
Passou o tempo
Hoje eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Quanto muitos não a tem
Agora falam
Do desquite ou do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém
E há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço
E do carinho entre seus pais
Se os pais amassem
O divórcio não viria
Chamam a isso de utopia
Eu a isso chamo paz.
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