Não quero Alguém que Tenha outro Alguém
Esforça-te no trabalho! Não como um infeliz nem como alguém que quer ser alvo de compaixão ou admiração, mas como uma pessoa que quer unicamente mover-se ou deter-se como a razão social considera justo.
Não deixe de sorrir porque alguém lhe magoou. Chore. Afinal ninguém é de ferro, mas aprenda que esse choro veio apenas para lhe fortalecer. Ahh!! e não esqueça o sorriso, pois este será sua arma mais poderosa.
Prepare-se, quando você menos imaginar alguém que você tanto ama e confia vai lhe magoar profundamente.
Acho que nasci pra sofrer por um amor não correspondido
amar alguém que ama outra pessoa acho que esse é meu inferno
Tyler: Não pode ser sincera e não é justo estar com alguém e não poder dizer quem realmente é.
Socorro, alguém me dê um coração, que esse já não bate e nem apanha. Por favor, uma emoção pequena, qualquer coisa! Qualquer coisa que se sinta, tem tantos sentimentos, deve ter algum que sirva!
Adiantaria alguma coisa se eu te dissesse que ninguém no mundo pode amar tanto alguém como eu te amo?
E jamais quis ser o mestre de alguém. Mas as pessoas querem um mestre, querem ser discípulas; por isso, eu representei o papel.
Percebi hoje que você não me ama, não te culpo por isso, mais eu preciso culpar alguem embora saiba que a culpa é minha mesmo, pois sempre soube que não me amava só não queria enxergar.
Quanto mais alguém está próximo do céu, mais ele deseja estar ali. Porque Cristo está ali. Porque quanto mais freqüentes e firmes são nossas visões dEle pela fé, mas anelamos e gememos pela remoção de todas as obstruções e impedimentos. O gemer é um desejo veemente, mesclado com tristeza, pela falta daquilo que se deseja.
Alguém disse um dia que para todo erro há perdão. Você também acredita nisso? Será que perdoar incondicionalmente é o melhor caminho para se resolver as contendas humanas, ou é apenas uma forma da gente justificar a nossa incapacidade de sufocar o mal que há em nós e oferecer aos outros só aquilo que temos de melhor?
Por que fazemos tanta questão de exaltar os nossos erros como um “aprendizado necessário”? Pensando assim, aos poucos a humanidade vai assumindo uma explícita falta de vergonha em agir sem pensar nas conseqüências. Os seres humanos saem por aí “atropelando” pessoas e sentimentos, e depois simplesmente pedem perdão e seguem suas vidas como se tudo fosse normal.
Eu sei que errar faz parte da bestial natureza humana, e os nossos deslizes, geralmente, são passíveis de reconsideração, mas a maldade premeditada, a meu ver, tem uma conotação muito mais grave do que um simples erro de conduta. Maldade é uma coisa que eu não consigo relevar assim, a toque de caixa.
Na verdade há certos pecados que talvez eu nunca consiga perdoar. Existe uma crueldade irretratável na brutalidade sanguinária dos homens; nas mentiras que são levadas adiante; nos enganos oferecidos como se fossem a salvação; nas ilusões travestidas de falsas esperanças; nas promessas vazias que nunca irão se cumprir e nas traições engendradas para enganar as pessoas que dizemos amar.
Juro que eu até já tentei ser uma pessoa mais evoluída, “dar a minha outra face”, “acolher os meus inimigos” e “perdoar erros imperdoáveis”, mas esses adágios beneditinos são maiores do que eu e superam todos os meus esforços em ser bonzinho e tolerante com os pulhas de plantão.
Esse tabu parnasiano que nos obriga a perdoar a quem quer que seja, sob pena de sermos desqualificados como demônios rancorosos, ataca frontalmente um direito legítimo de não querer perdoar a quem nos feriu de alguma forma. Através dessa teoria do perdão incondicional, somos praticamente constrangidos a acreditar desde cedo que o dever de perdoar é muito mais importante do que o mandamento sagrado de jamais fazer mal a alguém.
Mas não me vejam como um rancoroso qualquer... O meu coração perdoa fácil a palavra mal colocada, o julgamento precipitado, a ofensa na hora da raiva, o grito no meio da discussão, ou a incapacidade que muitos podem ter de compreender as minhas razões. O meu perdão está pronto para acolher aqueles que me atingem por ignorância, e não por mera crueldade.
Uns dirão: “Mas se até Cristo perdoou”! Que Cristo me perdoe então por todas as vezes que eu não conseguir perdoar a quem me causou algum dano. É que eu sou verdadeiro demais para fingir as coisas que eu sinto, e eu não consigo enganar ninguém com o meu jeito transparente de me posicionar diante da vida. Sou uma pessoa com a essência à flor da pele, e eu não permitirei jamais que a minha integridade e a minha honra sejam alvos da iniqüidade de ninguém.
Que me perdoem também aqueles a quem o perdão é conveniente ou serve de muletas, mas eu creio que a teoria do perdão incondicional é apenas uma fábula inventada para confortar os desprovidos de amor próprio e os canalhas que nos espreitam. Não sou nem um, nem outro. Trago comigo gentilezas nos bolsos e me antecipo com bom senso a qualquer tentação de fazer o mal a alguém.
Mas, se mesmo depois de sofrer uma injustiça qualquer, a minha vontade de perdoar se fizer tão grande quanto o meu amor pelo próximo, que o meu perdão seja dado ao meu tempo, e não no tempo da leviandade de quem me prejudicou e agora quer a minha reconsideração. Na verdade, é essa tal garantia de perdão incondicional que encoraja o injusto a atentar contra os seus semelhantes.
Enfim, não temam as minhas mágoas... No final eu sempre hei de voltar atrás. Apesar de rancoroso eu sei que existe uma certa nobreza em mim, mas o meu perdão é apenas a esmola mais chinfrim que eu posso oferecer aos pobres de espírito que trocaram o imenso valor do meu apreço, pela mais reles das moedas que é o meu pequeno e mísero dom de perdoar.
Quando me veres abaixando a cabeça pra alguém, chama o serviço de emergência, porque devo está passando mal, não sou arrogante e nem orgulhosa, mas tenho coragém suficiente para olhar nos olhos de qualquer tipo de situação, porque foi assim que sempre resolvi todas elas, as que não consegui resolver, foram as que baixaram a cabeça e foram embora.
Perder a consideração por alguém é muito mais triste do que perder a confiança, embora ambas sejam coisas ruins.
Felizes os que encontram no fim da vida alguém que lhes diga: Você não serve para nada, mas eu não sei viver sem você!
Preciso de alguém que me faça abrir os olhos para a realidade sem desfazer a imprecisão dos meus sonhos quando quero enxergar a vida, o mundo, o amor de olhos bem fechados.
