Não quero Alguém que Tenha outro Alguém
"Cuidar-se e cuidar é uma troca de energia, compartilhar com o outro aquilo que recebemos é saber dividir a felicidade"
Amor a maresia e a brisa me levaram
Marés me transbordaram pr’outro continente
E as lágrimas que em nossos olhos brotaram
Plantaram um oceano
Separando a gente
Inveja
O outro olhou pro meu naríz
ficou com raiva por ser eu feliz
mas mais feliz e quem não vê
nem o outro e nem eu
apenas pra falar e mal dizer
POESIA SENSAÇÕES
Não é apenas este mar que reboa nas minhas vidraças,
Mas outro, que se parece com ele
Como se parecem os vultos dos sonhos dormidos.
E entre água e estrela estudo a solidão.
Não queira me chama para que siga por cima dele, nem por dentro de si, deixe-me apreciar, sentir e partir...viver...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Outro dia fui ao cinema assistir ao filme da Malévola, que ao meu ver está muito a frente de nosso tempo. O filme fala mais do que realmente é retratado em cenas, é preciso ter sensibilidade para entender.
Os mocinhos não são quem pensamos, olhamos uma pessoa com sua aparência e imaginamos o quão bondoso ou generoso é, imaginamos como deve ser sua vida, como são suas atitudes quando ninguém está vendo e o quão incrível ela deva ser.
O filme quebra paradigmas, preconceitos e confronta boa parte do que aprendemos ao longo de nossas vidas. Jolie foi maravilhosa em sua atuação como mãe adotiva, aliás, se tem algo que ela entende muito bem é com amar.
Aprendemos que filhos são aqueles que o ventre abriga, mas no filme uma das relações mais lindas ao meu ver é justamente a relação de uma adoção. É lindo, audacioso e genuíno.
Também aprendemos que os vilões são monstros deformados ou diferentes dos padrões humanos, aprendemos que as trevas são habitáculos de maldade e desamor e se tem algo que aprendi bem assistindo ao filme é que nem sempre o monstro é o vilão, nem sempre as trevas simbolizam maldade e desamor, as vezes é fruto de alguma dor.
E por fim, aprendi no primeiro filme que nem sempre é o mocinho que salva a princesa, mesmo que ele tenha algum afeto ou amor, às vezes é a pessoa que menos imaginamos, a mais ferida, a mais magoada...
É gosto reaprender....
Só classificamos de ingratidão os atos do outro, porque colocamos em cima do ser perspectivas que em nós também nos é escasso. É daí que parte a nossa decepção.
Ser responsável é tomar decisões sem prejudicar a vida do outro. Ser responsável é colocar em prática o que você acredita, ser responsável é agir para um futuro melhor.
Ver o lado positivo das pessoas é uma grande virtude. Quando se referir ao outro, procure ver as suas qualidades, nunca os seus defeitos. Isso é um ato de caridade.
Se formos levar em conta os benefícios de um político no Brasil, ser um rei em qualquer outro país do mundo seria considerado plebe.
E.L
Ao julgarmos o outro podemos estar colocando em evidência apenas nossas próprias limitações, intolerância diante do diferente ou prepotência sobre o que é muito maior que nós mesmos para que possamos compreender.
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