Nao Magoe uma Mulher
Em volta era só pássaro e peixe, o cansaço de não acontecer nada. Cidade besta. Uma praça, uma igreja, nenhum semáforo, conversas repetidas. Quem consegue sair, vira herói e assunto. No domingo, as famílias vão para a rua e andam de uma ponta até outra e bem devagarzinho, que é para cidade não acabar rápido demais.
Receber ou dar amor completo e incondicional é algo raro. Não há uma gota de crítica em relacionamentos saudáveis.
O mundo é cor-de-rosa igual a uma prosa
posso não me divertir, mas eu sorri
o importante é estudar e não conversar
Uma dor que não doía, uma ferida que não sangrava, um vazio havia, um sentimento que devastava..
Dores da saudade e medo do amanhã, já não havia felicidade só as loucuras de uma mente sã.
Nem todo mundo está pronto a receber uma notícia ruim.
Pois um corpo fragilizado, não
sustenta em pé.
...
A vida é muito cruel, com quem não tem calço nos ossos.
A vida não é uma coisa fácil de lidar e nós seres humano não sabemos dá valor as coisas,muito menos as pessoas que esta ao nosso redor,e quando perdemos uma pessoa que nunca demos valor e uma das piores recordações, nos sentimos um lixo por ter desprezado e nunca ter ligado pra pessoa que daria tudo por nós, várias coisas começam a aparecer em relação aquela pessoa que nunca valorizamos e então nos arrependemos, percebemos que tínhamos tudo que precisávamos bem ali do nosso lado e não demos valor por achar que aquela pessoa não seria o suficiente, isso traumatiza de uma maneira muito louca, só aí que nós passamos a dá valor, é nesse exato momento que percebemos que é tarde de mais para correr atrás.
Só nós mesmos sabemos o que realmente sentimos,o choro da agonia que guardamos,os sorrisos fingidos, as frustrações que encobrimos e a dor que sentimos.
Mostramos o que não somos por dentro escondendo nossas emoções e pensamentos ,temos medo que as pessoas nos veja quem e como somos verdadeiramente aí vem a vontade de desistir, a enorme vontade de fugir pra um lugar bem longe daqui onde ninguém poderia nos alcançar. Fugir dos pensamentos negativos, dos lamentos, do sofrimento e do descontentamento
O sofrimento precisa ser superado!!!
Coloque em sua cabeça que em algum momento as coisas vão se acertar, que algum dia vão melhorar,e que irá encontar a pessoa tão desejada.
Quando essa pessoa estiver em sua vida e ao seu lado trocas de olhares sem segundas intenções sera proporcionado entre ambos, trocas de mensagens, abraços forte capaz de deixar sem ar será compartilhado entre ambos, o derramamento de lagrimas proporcionada a felicidades que um concedê ao outro,em meio essa escuridão uma luz brilhará e então sorrisos escandalosos se formarão sobre seu lindo rosto.
Não existe economia na Obra, lembre-se disso, é melhor gastar uma vez só com o que funciona do que 10 vezes pra tentar consertar.
O jardim onde tantas vezes
florira o meu desespero
não era real,
era uma coisa passada;
real era o meu medo, tão real
que mesmo abrindo os olhos não passava.
O Amor apareceu
Eu não queria falar
Coração transbordando
Uma alegria imensa
Só de imaginar
Todo esse amor
Pra te dá.
Eu que pensei
Não mais amar
Você apareceu
De imediato
Meu corpo tremeu.
Deixei acontecer
Pois eu sou
Puro amor
Você veio
No vendaval
Onde eu chorava
Você surgiu
Coração abriu
Coração sorriu
Quero você de vez.
Amor apareceu
Tão rápido
Meu coração percebeu
Que era amor verdadeiro
Não era Amor passageiro
Rabiscando a chorar
Teu amor me faz vibrar
Ontem eu era chuva fina
Hoje Sou tempestade de amor.
Meire Perola Santos
05/07/2019
16:20
A vida é emocionante, quando você percebe que não sabe de nada, acontece uma sucessão de situações irrelevantes que lhe dão respostas a cada dia.
O segredo é reconhecer a pequenez
Está dor não é por essa pessoa...
Essa dor, é pela vontade de amar que mais uma vez falhou!
Quero encontrar o amor de novo, oi amor, eu tô aqui.. te esperando de braços abertos!
Cadê você?? "O amor"! que foi embora da minha vida e nunca mais voltou..
Saudades de ter alguém pra dividir a vida!
Pra se preocupar, pra cuidar, alguém que se preocupe e cuide de mim.
Como diria Nana Caymmi:
*Saudades.. eu tenho de amar*
Nessa busca constante pelo amor, quantas vezes deixei de ser eu mesma, para ser alguém dentro do padrão procurado, só pra dar certo, só pra ser a escolhida, desejada, necessária, falsamente amada, nem que seja somente nesse instante.
Quantas vezes me conectei com quem não tinha nenhuma conexão, só pra ver se fazia sentido..
Só pra ver se a errada era eu...
Eu sei que eu mereço!
Mas as vezes me pergunto:
Será mesmo que eu mereço?
Um amor de verdade.. Daqueles de ficar de mão dadas velhinhos...
Até quando vou me afogar nesse mar de carência, solidão e desilusão?
Até quando os sonhos vão ser somente meus? Individual!
-Mesa pra 1 por favor!
-Sim somente 1 pessoa.. Somente 1 entrada!
Eu não sei me expressar, eu não sei amar, quando gostam de mim.. eu não gosto, quando eu gosto não gostam.. Ou me usam para a diversão do momento.
O que é usar uma pessoa?
Eu não entendo esse conceito. Qual é a lógica de não se envolver? De não se entregar ao amor? Ao prazer? Ao sentimento?
Tá bom todo mundo sabe que é difícil..
Todo mundo sabe que doi..
Todo mundo tem medo...
Mas ninguém se esforça..
O amor é tão bom!
É a melhor coisa que eu conheço.. E conheço tão pouco..
Deixa doer... Tente mais.. Se entregue mais..
Vamos lá amor! #força
Você consegue!! Superar a dificuldade de relacionamentos virtuais...
Vencer a distração das redes sociais..
Onde estão os olhos nos olhos?
Onde estão os olhos?
Na tela, no nuds, nas fotos... No status de felicidade alheia.
E onde está a nossa felicidade?
CONVERSA COM DEUS...
Passamos a noite trocando ideias. Fazia tempo que não tínhamos uma conversa tão íntima e aberta. Eu perguntei a Ele como faz para lidar com a ingratidão do ser humano - é que essa questão vem me atravessando há um tempo. A gente se dedica, põe-se à disposição, escuta, sugere... às vezes, vai lá e resolve mesmo... oferta colo, recebe a dor do/a outro/a; em algumas oportunidades, a gente é quase esse/a outro/a, de tanto que se envolve ali. Naquele momento, alguns/algumas são gratos/as; outros, apenas silenciam e vão. Por vezes, dias depois, sabemos que estão bem, mas, muitas dessas, não sabemos por essa pessoa. Ela ficou bem, mas não lembrou de te dizer isso, não lembrou de te agradecer por, de alguma forma, ter contribuído com isso. Tudo bem. Passa. Os dias vão e vêm e, volta e meia, é você que não está bem. Tenta falar, mas não encontra brechas. Noutra situação, até te perguntam como você está; então, você acha um espacinho e se põe a abrir seu coração, a dispensar a dor, como fazem com você, afinal, você também é humano/a, não? Só ao fim você se dá conta que não foi ouvido/a, ou lido/a... áudios e mensagens pendentes se acumulam nas redes sociais virtuais, ligações que nunca vieram (nem virão), encontros que nunca acontecem... e você, sozinho/a, mais uma vez, seguiu em frente. Foi meu desabafo com Ele... Depois de me ouvir com respeito e atenção, Ele me disse: "aquieta teu coração. A tua parte está feita". Dormi. Em paz.
A alma de um homem não é livre, pois não é autônoma. Somente um espírito fortalecido, pode dar uma independência forjada.
Vejo que se eu não entendo
Então ninguém irá entender por mim
De uma forma ou de outra
Eu preciso e vou conseguir achar a resposta
A compreensão total
Sem resquício de dúvida
Apenas a certeza absoluta
Não espere que os outros respeitem aquilo que voce mesmo desvaloriza.
Você não pode forçar uma pessoa a te respeitar,
Mas pode recusar-se a ser desrespeitada.
Era sábado, a noite não era mais quente do que todas as outras noites de outono, e uma brisa sutil, entoava o ritmo das noites boemias.
A Lapa brilhava em seus muitos tons, dos sambistas altivos em seus velhos ritmos que agitavam os bares, até as damas da noite, que satisfaziam corpo e mente dos afortunados ou não.
Era inegável, no entanto, a magia das noites cariocas. Magia essa que levava os mais variáveis públicos até seus braços, os braços da cativante noite envolta em cerveja e no batuque dos pandeiros.
Carlos não era um homem muito diferente de qualquer outro que apreciava a companhia sistemática de ninguém menos que ele mesmo.
Vivendo o que ele viveu e passando o que passou, seu copo e cigarro eram melhores que qualquer papo que tirasse a poeira da rotina, ou ouvir um amigo falando sobre o espetáculo de Garrincha contra o Flamengo no Maracanã.
Ele se sentia bem na sua própria companhia. E normalmente acompanhado de seu inseparável caderno de notas, o qual escrevia seus romances e infortúnios da sobriedade.
Lembrou-se de uma situação que viveu quando tinha seus 23 anos. Amores de juventude normalmente eram indícios de problemas, principalmente se o resultado final era estar sozinho num sábado a noite.
No entanto, Carlos apreciava as memórias de quem fora importante em seu passado.
Angélica foi seu grande amor, provavelmente o maior de todos os amores, motivo de seu sorriso e embriagues.
Conheceram-se na faculdade de jornalismo, sendo ele o aluno de tal curso, enquanto ela cursava medicina veterinária.
Não era diferente de uma típica menina dos anos 60, onde o amor pela natureza e seus animais era o ápice das relações humana.
No entanto, algo havia cativado o coração de Carlos. Ela fazia com que todas ações que pareciam comuns, tomassem formas absurdamente especiais. Ela sorria de forma diferente, e o cumprimentava de forma diferente, sendo simplesmente diferente de todas.
Ele, por outro lado, resguardava a timidez, característica de sua personalidade frágil com relação ao que não compreendia.
Era um rapaz altivo, porém, jovem. Tinha pressa de conhecer e saber as coisas do mundo, garoto suburbano de pais humildes que trabalhavam para que ele pudesse completar os estudos.
Certo dia, no verão de 67, num Brasil onde todas as palavras precisavam ser medidas, desmediu um ato. Decidiu que Angélica não seria mais sua relação do imaginário. Esbarrou quase que propositalmente nela no meio do gramada da Universidade, e disse:
_Perdão! Desculpa mesmo incomodar. É que eu te vejo sempre, e bom... Você nem deve saber quem eu sou, mas...
Prontamente, foi interrompido por ela:
_Você é o Carlos, eu te conheço sim.
E sorriu. Sorriso esse que queimava no coração dele como uma tocha de coragem, um farol entre seus pensamentos de medo da rejeição. Coragem para fazer a tal pergunta:
_Não aceitaria sair? Eu conheço um barzinho legal na Lapa, com viola e cerveja.
Ela aprontou um amplo sorriso, pois percebia o nervosismo do garoto e apesar dos pesares, ele estava ali, tremendo mas com muita coragem em sua tremedeira.
_Vamos! Ela respondeu.
Prontamente se despediram após marcarem o horário de encontro. Era fim de semestre, quando qualquer aula perdida poderia ser prejuízo.
Eram 22:00 da noite, e a Lapa reinava sublime. Era o auge da Bossa de Vinícius e Tom, que ecoava nos ladrilhos históricos, em nuances carnavalescas com o samba raiz que o carioca entoava com um hino.
A alegria dos presentes era visível. Casais dançavam juntos em bares, com suas bebidas. Rapazes em seus ternos polidos e moças em seus vestidos de cores tão diversas, que eram uma atração visual, um Taj Mahal arco-íris.
Ele já estava lá quando ela chegou, havia separado uma mesa pequena para dois, aconchegante o suficiente para equilibrar conversas como vida, amores, futuros projetos e etc...
Ela falava, ele bobo, olhava e admirava como se fosse a própria rainha da Inglaterra que estivesse discursando particularmente para um único súdito.
Era normal. Todo homem apaixonado cria para si a ideia de um momento, um momento que ele vê como algo possível, mas improvável. Ela estar ali, se divertindo com ele era o algo impossível de se imaginário.
Perdeu o controle quando viu que ela sabia seu nome, e perdeu o jogo quando ela aceitou o convite. Estava totalmente entregue.
Dançaram por horas. Entre pausas e danças, fluiu uma pergunta vinda da moça:
_Acha que o amor é pra todos?
Ele ficou sem resposta, de pé, encarando-a. Então disse:
_Acho que tô prestes a descobrir.
Aquele foi o gatilho, o estopim dos muitos sentimento. O amor era o sentimento sublime que construiu a maior parte da filosofia poética, ferindo de morte os corações desavisados, no crepúsculo da inocência que circundava o homem.
Beijaram-se como casais bem mais antigos, como se estivessem juntos a décadas, uma conexão extremamente rara, uma rosa nascida no concreto dos dias ácidos que corroíam a nação.
Mas brotou, com a força dos bárbaros, e a leveza dos artistas.
Já estavam juntos à 3 anos, e em 1970 era ano de Copa Do Mundo. Ele já era um médico iniciante que acabara de receber uma proposta que poderia mudar sua vida completamente.
Seus muitos contatos universitários trouxeram a ímpar oportunidade de um intercâmbio na Universidade de Cambridge, uma das mais renomadas do mundo. E uma oportunidade tão incrível, poderia não ocorrer duas vezes.
Correu até o apartamento que tinham em conjunto, era pequeno, sem muito brilho, mas era dos dois. Aquele pedaço de paraíso como costumavam chamar. Esbaforido, e exausto de tanto correr para chegar e anunciar à sua amada a notícia tão aguardada.
Ela pressentiu e com um sorriso e olhos marejados entendeu o que ele pretendia dizer no momento em que abriu a porta.
_To contigo! Vai viver nosso sonho, amor. Estarei aqui quando voltar.
Arrumaram as malas juntos, e se encaravam, rindo copiosamente da situação. O sonho de um era o sonho do outro. A distância seria vencida no devido tempo e em seus moldes.
Desceram as escadas do apartamento, e em suas alegrias que se misturavam com a festa pelo gol salvador de Jairzinho, partiram para o aeroporto.
O check-in foi feito assim que chegaram.
_Me responda sempre que possível. E use os casacos, lá é inverno.
_Eu sei, amor.
Ele respondeu.
_Assim que chegar eu dou um jeito de falar com você.
Ela assentiu com a cabeça, como quem entendeu.
_Te amo, lembre-se disso antes de dormir e ao acordar. Você é único, é tudo.
Ele não respondeu. Sua solitária lágrima que delicadamente escorreu de seu rosto, seguido de um beijo.
_Você estará comigo em cada momento.
Respondeu olhando repetidamente para trás e dizendo "eu te amo" em sussurros, até entrar no avião. Partindo para o grande momento.
Depois de 1 ano nos Estados Unidos, correspondiam-se com frequencia. Mas naquela manhã fria e de neve, recebeu um telefonema que não esperava. Era seu pai:
_Oi filho. Eu preciso que volte para o Brasil. É a Angélica, ela...
Relutou em dizer.
_Pai, o que aconteceu? -Disse ele assustado.
_Ela... teve um mal súbito, filho. Encontramos ela caída no apartamento. Eu sinto muito, filho. Ela não resistiu.
Soltou o telefone naquele momento, se negava a acreditar, enquanto gritava encolhido no chão da universidade. Nunca imaginara um mundo onde Angélica não estava, e aquilo doía de formas que a morte seria melhor.
Foi para o alojamento e arrumou suas malas com a ajuda dos colegas. Lembrou-se que sua ajudante na última vez que fez aquilo nunca mais o ajudaria. Sentou-se no chuveiro e por meia hora ficou lá. E suas lágrimas confundiam-se com a água que caía, e que por capricho, não escorriam seu sofrimento até o ralo.
Partiu para o Rio de Janeiro no mesmo dia. 12 horas depois, chegou a um Rio que não era semelhante ao que viveu. Chuvoso e frio, como se o céu sangrasse por ela.
Ele negava-se a entrar na igreja onde o corpo era velado. Como crer naquilo? Era ela, a pessoa que mais amava em todo o mundo, e que 3 dias antes havia falado com ele.
Olhou-a distante, de longe, estava linda, uma flor pálida.
Carlos saiu durante o enterro e seguiu até um lugar comum para ele, a Lapa.
Naquela noite não houve samba, não houve músicas e alegria. Era só ele, sua dor e sua lembrança.
"Lembre-se que te amo, quando dormir e ao acordar."
Lembrou-se disso todos os sábados a noite, por 30 anos, quando ia para o mesmo lugar onde se conheceram. Pedia 2 copos de cerveja e um sempre terminava a noite cheio.
"Realizei nosso sonho, meu amor."
Ele conheceu outra pessoa, a qual amou e construiu família. Mas nunca amou como aquela a quem amou na juventude. Nunca houve outra Angélica.
Nem as rosas pouco falantes de Cartola expressavam sua dor eterna, tão eterna quanto seu amor e gratidão.
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