Nao Magoe uma Mulher

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O diabo não é o responsável pelos nossos pecados. Culpá-lo por nossas falhas e principalmente pela nossa incapacidade de ouvir a voz do Espírito Santo é não assumir a responsabilidade dos atos, para dizer o mínimo. A ele podemos atribuir a interferência, a insistência e capacidade de conhecer as nossas fraquezas, onde estão nossas maiores dores e aí sim, contribuir insistentemente para que falhe a nossa comunicação com o Espírito Santo e que cometamos o pecado.

⁠Não se mede a força de um indivíduo pela grandeza do seu patrimônio, ou pelo poder que detém; mas pelo grau de susceptibilidade ou insusceptibilidade do seu espírito ao contexto em que está inserido.

O espírito forte gera indivíduos livres.

De nada adianta caminhar sozinho, para onde ir se não temos com quem partilhar a beleza do horizonte?
Se preciso for, retorne alguns passos para resgatar aqueles que ficaram para trás, você pode precisar de alguém para lhe mostrar o que mais importa em sua grande jornada.

Se falar sim é certo ou errado?
Se falar não é certo ou errado?
Então o que você acha disso?
Apesar das chaves, portanto, duvidosamente, nem sim nem não (razoável: depende das escolhas)!

Todos carregamos o direito — não, o dever feroz —
de ser honestos, autênticos, onde quer que o mundo nos lance:
nas ruas sujas na cidade tumultuada, nos silêncios da alma,
em todo canto onde o coração pulsa sem máscara. Mas o que fazemos? Tecemos um sentimento oco,
uma névoa fria para escapar da lâmina da realidade.
Fugimos do espelho que corta, da verdade que queima,
preferindo o vazio morno à luz que nos refaz.Escolha: a honestidade que liberta ou o nada que engole?
Seja inteiro, ou pereça na ilusão que você mesmo constrói.

O ser humano não é acostumado a mudanças, seja ela por medo, seja ela por costume, as vezes arriscar pode fazer toda a diferença.

Não corra atrás! Se a pessoa gosta de ti, ela vai te encontrar, pois ela sabe do seu valor e como é diferenciado dos 99%.

Não há mudança sem esforço! Não há transformação sem firmeza nas palavras!

Não entendo por que gostamos tanto de alguém a ponto de todos os dias lembrarmos dela e de como ela é importante em nossa vida.

Jamais serei o mesmo! Fiz demais e me arrependi! Dei o meu melhor e não valeu a pena! Fui melhor do que a mim mesmo e nada mudou! As pessoas tem tudo e o Todo em sua frente e só se tocam disso, quando já é tarde.

O sonho de hoje me revelou, que ainda há esperanças e que não é preciso se entristecer, mas acalmar o coração 🙏😌

O que nos move a pensar, julgar, questionar e reclamar muitas vezes não é a razão pura, mas o medo. Esse medo, silencioso e persistente, retém o gesto simples de estender a mão. Ele nos impede de ajudar, sobretudo quando o outro despreza aquilo que não compreende, quando rejeita o que é diferente.
O diferente, no entanto, não é ameaça: é construção. Ele edifica mundos novos, ainda que camuflados pela resistência de quem não ousa enxergar. O medo, ao escolher a cegueira, não encontra o valor do verdadeiro eu.
O verdadeiro eu não se esconde em máscaras, não se limita a julgamentos superficiais, não se perde em reclamações vazias. Ele floresce na coragem de acolher o que é diverso, na força de reconhecer que cada ser humano carrega uma centelha única.
Estender a mão é mais do que um ato de bondade: é um gesto de libertação. Libertação do medo, da indiferença, da prisão das aparências. É nesse encontro que o eu autêntico se revela, despido de preconceitos, aberto ao aprendizado e à transformação.
Assim, o que nos move não deveria ser o medo, mas a coragem. A coragem de ver além das diferenças, de construir pontes onde antes havia muros, de encontrar no outro o reflexo que nos devolve ao nosso próprio valor.

Quando o Amor Carrega o Crepúsculo da Culpa.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.


“Não há culpa em amar-te, mesmo quando esse amor me devora em mortes sucessivas. E, quando de ti necessito, aceito que venha envolto no presságio funesto que já habitava a primícia do próprio sentir.”

Nesta formulação, o amor surge como sacramento e sentença, um movimento que exime de culpa porque nasce inevitável, anterior à vontade. A “primícia funesta” torna-se o anúncio silencioso de que todo afeto profundo carrega sua sombra desde o primeiro gesto, e que ainda assim escolhemos permanecer.

Que o peso e a luz dessas palavras se tornem um caminho onde a dor e o desejo se reconciliam na busca pela imortalidade.

TEMPO INTERIOR E O PESO DO OLHAR ALHEIO.
Do Livro: Não Há Arco-íris No Meu Porão.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.

Há um instante na vida em que a presença do outro se torna uma espécie de espelho de profundidade. Não o espelho superficial que devolve formas, mas aquele que devolve densidades. Quando alguém se inclina para compreender aquilo que guardamos sob as camadas do cotidiano, desperta-se uma tensão antiga: reconhecer-se, permitir-se e, ao mesmo tempo, temer-se.
A filosofia clássica recorda que o ser humano é dividido entre o que conhece de si e o que evita conhecer. A psicologia aprofunda esse paradoxo ao mostrar que nossas regiões mais sensíveis raramente se revelam por vontade, mas por contato. E o contato que tenta desvendar nossas zonas obscuras é sempre grave. Há uma penumbra que pulsa, uma sombra que observa, uma quietude que denuncia o quanto somos opacos até para nós.
Essa aproximação do outro funciona como rito. Exige cuidado, lucidez e um silêncio que escuta. É antropologicamente raro e é espiritualmente comprometido, pois trata do mistério da interioridade humana. Quem adentra o território da alma alheia participa de um processo tão antigo quanto as civilizações que refletiram sobre a intimidade, a confiança e o vínculo.
E, no entanto, o verdadeiro movimento filosófico surge no interior daquele que percebe essa aproximação. A alma, antes reclusa em seu próprio labirinto, começa a se ver pelos olhos de alguém que não teme a escuridão. Isso provoca uma espécie de iluminação discreta, uma revelação que não estoura, mas amadurece.
O drama existe, mas não é destrutivo. É drama de reconhecimento. É a constatação de que somos feitos de camadas que só se revelam quando alguém se aproxima com coragem e intenção sincera. Nesse gesto repousa a grandeza da psicologia do encontro humano: a alma só se completa quando aceita ser lida.
E toda leitura profunda, ainda que assombre, sempre reacende a força que sustenta a travessia.

Que cada olhar que te alcança em profundidade te lembre de que a verdadeira imortalidade começa no instante em que alguém percebe quem você é.

⁠" Não tropece no que já se encontra abaixo de você. "

" Segundo Sêneca, em Cartas a Lucílio, “não é livre aquele que se inquieta por conservar o que teme perder.” Essa inquietude é a espada invisível de todos os que constroem sua paz naquilo que não depende de si: riquezas, status, controle, aprovação. O que Dâmocles aprende não é apenas o medo, mas a urgência de renunciar ao ilusório em nome da serenidade. "

"Como o homem, o animal tem aquilo a que chamais consciência, e que não é outra coisa senão a sensação da alma quando fez o bem ou o mal? Observai e vede se o animal não dá prova de consciência, sempre, relativamente ao homem. Credes que o cão não saiba quando fez o bem ou o mal? Se não o sentisse, não viveria."
Charles, Espírito.
- Revista Espírita,julho,1860 -

O Silêncio incomoda quem não sabe pensar.

" Triunfar sobre o orgulho é aprender a amar em silêncio, onde a palavra não chega e onde o gesto simples de fraternidade se torna um evangelho vivo. "

Eu te desejo.
Mas não te desejo como quem tem fome.
Te desejo como quem deseja pele.
Pele que não é pele, pele que é carinho, cobertor.
Pele como a tua, que é o silêncio, a música.. pele que é dor.


Eu não desejo teu corpo, desejo tua presença.
Ouvir tua respiração, sentir o colchão afundar com teu peso ao meu lado.


Silêncio. Apenas silêncio..
Silêncio pesado, poético, como se o simples fato de existir junto contigo já fosse íntimo demais..
E talvez seja.


Não é sobre o ato.
Não é sobre querer-te nu.
É sobre fechar os olhos.
Não para imaginar o corpo,
Mas sim pra sentir
A ideia dele ali.


A proximidade. O toque. A respiração.
É bonito.
Melancólico.
Poético, quase erótico.
Não é por te querer por inteiro, mas sim, por te querer por perto.


E assim, eu deixo guardado no peito..
Esperando por um toque que nunca será feito..
Tudo fica estático.
E o que faz as coisas voltarem a girar é a tua imagem.