Nao Magoe uma Mulher
As pessoas julgam vitimismo e dramatização, mas tem uma faca jogada do outro lado da cama que eu joguei assustada quando me dei conta da besteira que estava fazendo.
As pessoas julgam vitimismo e dramatização, mas meus braços sangram e a minha cabeça lateja de dor depois de tanto debatê-la contra a parede.
A rotina do dia, o vôo do tempo, a luta pela perfeição e a rejeição do mundo me pressionam e é comigo que eu grito, é comigo que eu resolvo.
É o meu corpo que recebe.
É o meu corpo que sente.
É o meu corpo que sangra.
É no meu corpo que dói,
mas são eles julgam vitimismo e dramatização.
Não é o corpo deles que sangra.
Não é neles que dói.
E enquanto for assim, vai continuar sendo vitimismo e dramatização.
Essa doença tem causa e tem nome.
Mas enquanto seu egoísmo não tiver cura, minha depressão não vai ter solução.
Cê tá vendo alí aquela moça? Ela é minha fã. Você nem imagina, mas eu e ela temos uma química, nós temos uma ligação. Então guarde bem o meu pedido e não ouse maltratar Hoje de pedra, mas que um dia foi só amor. Todo remendado, todo pisotiado. aquele coração. Em mim ela encontrou paz. Um abrigo amigo e acolhedor. Eu sou a água que rega e alimenta as raízes do amor que já se foi. Cê tá vendo o coração dela pulsando? Ali tá brotando amor Se for pra pra atrapalhar o crescimento desse sentimento, afaste-se dela. Eu sou o protetor. O mais próximo do que ela chama de amor.
O BOM PASTOR, A COLHEITA E O TRABALHADOR FIEL.
UMA LEITURA BÍBLICA À LUZ DA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
A expressão “Eu sou o bom pastor” situa-se no âmago da pedagogia moral do Cristo e encontra-se no Evangelho segundo João, capítulo 10, versículos 11, 14 e 15. Nela, Jesus não apenas se apresenta como guia espiritual, mas estabelece uma analogia viva entre o cuidado do pastor e a responsabilidade moral daquele que conduz consciências. O bom pastor conhece as suas ovelhas, vela por elas, antecipa perigos e, sobretudo, sacrifica-se quando necessário. Trata-se de um modelo de autoridade que não domina, mas serve, não explora, mas protege.
À luz do Espiritismo, essa imagem adquire densidade ainda maior. O pastor representa o Espírito que, já mais consciente da lei divina, assume compromisso com os que ainda caminham em graus iniciais de entendimento. Essa função não se confunde com privilégio, mas com dever, pois quanto maior o conhecimento, maior a responsabilidade moral. Tal princípio encontra respaldo em “O Livro dos Espíritos”, questões 614 a 621, quando se ensina que a lei de Deus se resume na prática do bem e que o homem responde pelo uso que faz do que lhe foi confiado.
Quando Jesus afirma “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos”, conforme o Evangelho segundo Mateus, capítulo 9, versículo 37, Ele desloca o olhar do indivíduo isolado para o campo coletivo da humanidade. A colheita simboliza o momento espiritual da Terra, madura para receber o ensino moral, enquanto os trabalhadores representam aqueles que se dispõem ao serviço desinteressado do bem. A escassez não é de recursos, mas de consciências verdadeiramente comprometidas.
Surge, então, a questão central. O que ocorre quando aquele que deseja servir ao Cristo com retidão não aproveita os ensejos oferecidos pelas analogias evangélicas. Aqui se impõe a enumeração das comparações utilizadas por Jesus, todas convergindo para a responsabilidade do servidor fiel.
Primeiramente, a analogia do pastor e das ovelhas ensina vigilância, cuidado e renúncia pessoal. Em seguida, a analogia da colheita remete à urgência do trabalho, pois o tempo oportuno não se repete indefinidamente. A parábola do trabalhador fiel e prudente, presente em Mateus capítulo 24 versículos 45 a 47 e em Lucas capítulo 12 versículos 42 a 46, reforça a ideia da constância no dever, mesmo na ausência aparente do senhor. Já a advertência “Dá conta da tua administração”, registrada em Lucas capítulo 16 versículo 2, amplia o sentido da prestação de contas para todos os recursos morais e espirituais confiados ao Espírito.
A imagem do sal da terra, exposta em Mateus capítulo 5 versículo 13, introduz uma analogia de natureza profundamente ética. O sal conserva, dá sabor e impede a corrupção. Quando perde suas propriedades, torna-se inútil. Sob o prisma espírita, isso significa que o conhecimento espiritual sem aplicação prática degenera em estagnação moral. Tal ensinamento é confirmado em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, capítulo 17, item 4, ao afirmar que o verdadeiro espírita reconhece-se pela sua transformação moral e pelo esforço que faz para domar suas más inclinações.
A própria formação natural do sal oferece uma lição silenciosa. Os depósitos salinos resultam de processos lentos e graduais, decorrentes da dissolução das rochas ao longo de milhões de anos. Essa lei natural do tempo e da maturação espelha o princípio da evolução progressiva dos Espíritos, exposto em “O Livro dos Espíritos”, questões 114 e 115, segundo as quais os Espíritos não são criados iguais em adiantamento, mas destinados a alcançar a perfeição por esforço próprio e sucessivas experiências.
No contexto hebraico antigo, o sal simbolizava aliança, fidelidade e compromisso moral. Toda oferta deveria ser temperada com sal, conforme Levítico capítulo 2 versículo 13, representando a incorruptibilidade do pacto com Deus. A chamada aliança de sal, mencionada em Números capítulo 18 versículo 19, reafirma a estabilidade da lei divina, que não se altera, mas se revela progressivamente à consciência humana. Essa permanência da lei moral encontra eco em “O Livro dos Espíritos”, questão 617, quando se ensina que a lei de Deus é eterna e imutável em seu princípio.
A parábola dos trabalhadores da última hora, narrada em Mateus capítulo 20 versículos 1 a 16, dissipa a falsa ideia de injustiça divina. O trabalhador não estava fora do campo, aguardava durante todo o dia no local de contratação diária, mas aguardava oportunidade que embora parecidamente tardia ela lhe chegou e ele fiel foi realizá-la. Segundo “O Evangelho segundo o Espiritismo”, capítulo 20, item 5, Deus considera a intenção reta e o esforço sincero, e não apenas a duração aparente do serviço. Cada Espírito é chamado segundo seu grau de adiantamento, sem privilégios arbitrários.
Entretanto, muitos trabalhadores, embora aptos, não são ou não se deixam aproveitar no momento da colheita. Por temor, orgulho ou apego a conveniências pessoais ou de daqueles que deviam mesmo lhes impulsionar onde mourejam , assim ambos acabam por comprometerem a própria tarefa. Assim, não é a ausência de capacidade que os inutiliza, mas a resistência moral, tal como o sal que perde o sabor por influência externa. Reflexões análogas encontram-se na “Revista Espírita”, ao tratar da responsabilidade individual e da influência moral dos Espíritos.
A formação da pérola, fruto de longa e silenciosa elaboração, oferece outra analogia instrutiva. Assim como ela não se produz instantaneamente, o Espírito não se aperfeiçoa em uma única existência. Esse princípio está claramente estabelecido em “O Livro dos Espíritos”, questões 132 e 167, ao tratar da finalidade da encarnação e da pluralidade das existências. Nada se perde do que pertence ao Espírito, pois as conquistas morais são patrimônio intransferível, conforme ensina “O Céu e o Inferno”, primeira parte, capítulo 7.
Dessa forma, o ensinamento “Vós sois o sal da terra” não se reduz a figura retórica. Ele convoca cada consciência à fidelidade prática ao bem, à coerência entre saber e agir, e à perseverança no serviço. O sal salga por natureza, assim como o bem se manifesta espontaneamente quando o Espírito se encontra afinado com a lei divina, mediante a reforma íntima contínua.
Assim compreendido, o Evangelho redivivo apresenta-se como chamado permanente ao trabalho consciente, no qual cada analogia de Jesus se converte em espelho moral. A colheita prossegue, os campos permanecem vastos, e o convite ao serviço fiel ecoa através dos séculos, conduzindo o Espírito, passo a passo, à sua elevação moral e à realização plena do destino que lhe cabe na ordem divina da vida espiritual.
Sou uma árvore centenária, que brota em um corpo de menino. Minha alma é um livro antigo, cheio de histórias, cheio de sabedoria. Meus olhos são dois poços de água profunda, onde o tempo se reflete, onde a eternidade habita.
Sou um homem que já viveu mil vidas, e ainda assim, sou um menino que brinca com o universo. Minha presença é um silêncio que fala, um vazio que está cheio de significado. Eu sou o resultado de todas as minhas vidas, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo.
Eu sou um enigma, um labirinto, onde a verdade se esconde e a mentira se revela. Mas eu não tenho medo do desconhecido, porque eu sei que sou o guardião de meu próprio destino.
Eu sou um rio que flui sem parar, mas que ainda assim, é profundo e tranquilo. Minha superfície é lisa e brilhante, mas minhas águas são turbulentas, cheias de correntes e redemoinhos. Eu sou um vulcão que dorme, mas que pode acordar a qualquer momento.
Minha vida é um tapete ricamente tecido, com fios de alegria e tristeza. Eu sou um poeta que escreve com o coração, e que canta com a alma. Eu sou um homem que ama profundamente, e que pode detestar com a mesma intensidade. Eu sou um ser humano, com todas as minhas contradições, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo. Mas eu não tenho medo de mim, porque eu sei que sou um ser em evolução.
Eu sou um rio que flui, um vulcão que dorme, um poeta que escreve, um homem que ama. E eu continuo a fluir, a dormir, a escrever, a amar, a viver. E quando eu finalmente chegar ao fim do meu caminho, eu saberei que vivi, que amei, que escrevi. E que deixei um pedaço de mim mesmo, no coração de todos que conheci. E assim, eu me tornarei imortal, um eco que permanecerá para sempre. Um eco de amor, de poesia, de vida. E eu serei feliz, porque vivi.
(“O velho jovem de mil vidas”, de Douglas Duarte de Almeida)
A angústia surge quando a pessoa desliga-se da sua própria existência. É uma espécie de alienação do eu. Não há outro caminho para lidar com a angústia, senão através do autoconhecimento.
Aprenda a diferenciar quem rir pra você, quem rir com você e quem rir de você.
Há uma diferença muito grande.
11/02/2018
Eu sou sujo como uma agulha usada
Enforquei uma águia
Só para alimentar o meu povo
Liricamente eu sou letal
Planto pensamentos
Em suas cabeças só pra te derrotar
Mc big ben é uma saga, eu cuspo saliva
E eu cuspo lava também
Eu tenho uma levada destemida
Jogue terra sobre mim pra me vê crescer
Mas é foda-se o mundo ter uma criança fora dela sim
Minha vida é uma cadela
Mas você não sabe nada sobre ela já estive no inferno
E voltei, posso mostra-lhe comprovantes
É por isso que meus bares
Estão cheios de garrafas quebradas
E minhas stands de noite estão cheios de bíblias abertas
Chorei uma única lágrima pensando em você
Sentindo o cheiro do seu corpo na nossa cama
Que ainda tem nosso suor da noite passada
A lágrima escorreu por ele lembrando quando também chora por mm e me molha
Tenho muita vontade de você...
Meu corpo cansado busca força para adormecer dentro do seu
Como é bom segurar a sua mão e passear enquanto o sol nos toca
Como sinto sua falta mas ainda a pouco você disse que me ama
Falamos o tempo todo a mesma cois e ainda não falamos tudo
O amor cria esse não entendimento quando se fala dele ...
Já falei mil vezes que te amo e não disse todo que queria dizer sobre o que sinto
Te amo eternamente
É assim que deve ser
Oi...
Posso te falar
Só quero te dizer uma coisa
Como é bom te amar
Tchau...
Só quero te lembrar
Que te amo muita coisa
Como é bom te amar
E quando nada mais lembrar
Só não vou esquecer uma coisa
De tanta coisa que vivi
Nunca esqueci de te amar
Antes da tempestade
O silêncio e os dedos de uma criança
Tocam a frágil teia de aranha
Sobre o olhar cauteloso de um cão
O vento atinge as folhas
E meus olhos cansados escutam
Um chamado ...
Tão familiar e distante
Eu queria ser um rei
Sem nada que pudesse me derrotar
Apenas por um dia ...
Nós somos amantes
Isso é um fato
Nada nos matem juntos
Nada nos separada
Por apenas um dia ...
Olho a Lua através da taça quase vazia
Céu sem nuvens
Sem anjos
Escuro
Uma estrela se destaca ...
E nada mais ...
Degusto minha solidão
Como uma canção
Minha caneta cansada não escreve versos
As únicas letras vivas em mim
São as iniciais do seu nome ...
E com essas letras escrevo minha oração
Na qual peço, em pecado ,
Que chame meu nome
E que de joelho me venere
Santificado por seus lábios
Deixo esse mundo
Para viver nos seus sonhos
Eles já tinha feito de tudo ...
Eram um do outro inteiramente
Viveram em sessenta dias uma vida inteira ou mais
Afastaram-se e sofreram mil mortes e velórios
Então,
Ela o chamou
Com palavras repetidas e
usadas e um sentimento único
Ele resistiu ...
Lutava
Mas ela convicta falou a verdade
E acendeu seu coração
Se encontraram como se nunca tivessem se afastados
Ele amava tudo nela ...
Tudo ...
Ela cautelosa,
Por não saber como batia o coração dele por ela, sorria ...
E, então, se tocaram ...
Veio o clique ...
Toda luz do mundo foi roubada e devolvida sem dar lugar a escuridão
Ela o beijou
Não como sempre ...
O beijou com vida ...
Com alma ..
Com paz
Fez todo corpo dele entender que era só dela
Como o dela era dele
Eles não se casaram ...
Já eram unidos antes do mundo
Antes do tempo
Seu amor estava escrito em estrelas que nem existiam mais
Escrito em luzes
Atravessando o tempo
Um amor como esse só surge uma vez
Ele colocou uma coleira na sua posse ...
E a conduziu para o meio do mundo
Todos estavam de olho neles
Então ...
Ela se despiu
E ele a possui como se fosse a primeira vez
Todos ficaram com inveja do amor deles
E eles nem ligaram para o mundo
A vida é um jogo de xadrez, precisamos pensar bem antes de movermos uma peça para fora do tabuleiro, só assim daremos check mate na felicidade.
O amor é como uma jóia rara e cara, só poderá oferecer à alguém quem possui condições de te-la para si.
