Namoro
A estrela cadente ontem no céu anunciou que irei viver uma doce ternura, doce sideração, À ti dedico a poesia íntima, Estou plena de paixão.
Não há verso, Não há metrificação poética, Sem reverso para o encantamento pleno que ao apreciar a tua tez mais do que estética, - êxtase.
A tua boca taça carmim, A minha tem sede, Quero carícia, loucura e doçuras, E muito balanço porque sou o peixe da tua rede.
Vontades, poesias, carícias - quero flutuar nesse jardim repleto de ternuras e de todas as malícias...
Venha e me dê a sua mão, Vamos juntos a valsar contra o vento, Desenhando versos para consagrar na eternidade o nosso sentimento...
Sim, eu hei ter você, Chegarei num rodopio, Sim, terei você de uma forma tão inteligente que até o estúpido cupido há de ficar sabido...
Esse sorriso é tão lindo que nem a espera infinita há de apagá-lo, Como uma pomba macia irei esperá-lo, E com o meu coração acariciá-lo...
Não pergunte o porquê de tudo.
Nem tudo tem uma resposta.
Sentimentos não se explica.
A alergia, a paixão, a dor ou o amor são expostos em ações.
Não tente define o que é pra sentir.
Palavras são para a mente, atitudes são para o coração.
Temos uma certeza de que no final, bem lá no final o único sentimento existencial e duradouro de verdade será o amor.
Cuide para que ele prevaleça em você, tanto quanto em quem você ama e que seja recíproco.
Tudo
Tudo,
são metamorfose,
e também sanhudo.
Se é grão, se é chão,
criador e criado,
do todo, expressão,
desamor e amado...
Porém, se é do coração,
o afeto é apropriado,
e a poesia eterna canção...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 26 de 2016
Cerrado goiano
Alforria
Seria bom, eu queria
Ter uma afeição tua
Uma palavra à revelia
Nada ouço ou vejo na rua
Noturnal, duma noite vazia
Só a lua solitária, fria e nua
me fazendo companhia...
Mas a saudade é sua
ou é minha?
Não importa a quem valeria
se a vida é torta
e reta é a sabedoria
do tempo. Se viva ou morta
a prosa da poesia.
O que voga é o que o amor reporta
aí sim, a paixão tem harmonia
e a permissão, na solidão, exporta...
Alforria!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
" A casa era um pouco velha, porém sempre cheia
os olhos levemente avermelhados, teimavam em não chorar
o riso aberto e carinhoso, anunciava um novo dia
o cheiro de café...
o amor sempre tão presente, não parava de cantar...
- Peguei minha mala e fui buscar a liberdade.
- e então, como foi?
- Foi sufocante!
- Não era como você imaginava?
- Pior que era!
- E o que houve?
- É que sem perceber eu me perdi na solidão.
@CarvalhoEscrito
Eu me declaro em versos, Você se derrama em adoração, Somos voz uníssona quando o assunto é coração.
Imagine passar o dia sabendo que alguém está carregando você em sua mente. Essa deve ser a melhor parte de se apaixonar - a sensação de ter um lar na cabeça da outra pessoa.
SONETO QUE TE DOU
Escute este soneto que te dou, cerrado
o fiz sob o céu com o olhar envolvido
o coração aturdido no pasmo prendido
versos os farei, pra ti, chão articulado
Se são poucos para lhe ser servido
hei de fazê-los pra te ser anunciado
poema dum sublime a ser mediado
de suas variações que aqui alarido
São sons repletos do vário, moldado
nos cascalhados e no vento corrido
entre arbusto de esgalho aveludado
Versos meus, os faço seus, provido
de admiração, dum sertão alumiado
onde o diverso no cotidiano é vivido
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Ele me olha e eu tremo por dentro. Ele me tem completa e irrevogavelmente. Quando estamos juntos não conseguimos desgrudar um do outro.
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