Na Boca em vez de um Beijo um Chiclete de Menta
Um diário é um amigo? Uma companhia? Também. Mas é sobretudo a duplicação da gente mesmo, espelho que não se apaga quando o rosto se retrai ou muda, álbum de retratos que conserva muito mais que um belo sorriso e a paisagem de fundo. Quieto, compreensivo, calmo, o diário está ali, aberto e limpo. Oferecendo seu espaço, no qual você vai desenhar a sua vida e ele apenas... receber. Ele não tem recriminações a fazer, ele não diz que a culpa é sua, ele não encosta dedos na ferida. Como uma cama, como um mar, ele recebe. Você escreve muito se a emoção é forte, vai e volta e repete e repisa o mesmo assunto. Ninguém conta seu tempo, ninguém conta suas páginas. Você pode escrever até a mão cansar, até a alma aliviar. Você pode escrever e escrever e escrever. Ele aceita. E quando não quiser escrever mais, é só fechar e guardar o diário que ele mais nada exigirá. Não me diga que não tem o que contar. Você é o centro do seu universo, nada é mais importante do que aquilo que lhe diz respeito. Isso é que faz o encanto do diário. Se fosse usado apenas para registrar a queda do governo ou a evolução dos projetos orbitais, seria desnecessário, porque para isso já existe a imprensa, os arquivos, os registros da memória nacional. O diário serve justamente para conservar o pequeno acidente humano e individual, sua discussão com um amigo, o namoro lancinante, a dúvida sobre a roupa para usar naquela festa... O diário serve para conservar você.
Lembranças da infância são incomparáveis
São experiências desejadas e vividas
Momentos de uma época das mais confortáveis
Estímulos de amor para resto da vida
Crescer é algo muito rápido. Um dia você usa fraldas e no outro você vai embora. Mas as memórias da infância permanecem com você. Lembro-me de um lugar, uma cidade, uma casa como várias outras casas, um quintal como vários outros quintais, em uma rua como várias outras ruas. E o fato é que, após todos estes anos, eu ainda olho para trás e penso: "foram anos incríveis".
Existe mais de uma maneira de queimar um livro. E o mundo está cheio de pessoas carregando fósforos acesos.
Apenas um desabafo...
Não entendo por que as pessoas não aceitam umas as outras como realmente são. Cansei dessa batalha diária entre o que eu sou e o que as pessoas querem que eu seja. A sociedade nem ninguém podem escolher o que quero e o caminho tenho que seguir. Sei muito bem onde eu quero chegar, sem perder a postura, o bom senso ou passar por cima de pessoas ou dos meus princípios.
Sempre estive em segundo plano em minha vida, dando a oportunidade a um alguém pelo menos reconhecer em mim o outro lado de um eu.
Brinquei de ser criança, quando na verdade nunca fui. Brinquei de ser mulher onde faltava muito tempo para chegar a essa fase.
Hoje não quero mais brincar, pois estava brincando com a minha vida. Quero apenas viver, buscar em mim o que sou.
Quero chorar quando for necessário chorar
Quero sorrir quando o momento for para sorrir
Quero me entregar às coisas boas da vida sem ter medo e sem me arrepender
Quero amar sem ter ninguém dizendo que não devo amar por isso ou por aquilo. Porque eu sei que devo sempre amar independente de quem seja.
Quero falar sem ter medo de que alguém possa me criticar. Meus pensamentos, minhas opiniões são o que me diferencia do outro. E por que não expô-los?
Não confundam em mim:
Ser doce com ser frágil;
Ser educada com ser burra;
Ser amável com ser boba;
Porque não sou frágil, não sou burra e muito menos boba. Sou o lado bom daqueles que convivem ou conviveram comigo, sou o lado do que Cristo me ensinou e sou o lado de mim mesma com meus defeitos e qualidades como qualquer outro ser humano.
Ter um rostinho ou um corpinho bonito, não significa não ter um cérebro. Ao contrário, o que mais valorizo em mim é que eu posso pensar; entender o que eu penso e expressar o que eu penso. É uma pena que muitos não tenham a capacidade de perceber isso e quando percebem já é tarde de mais, já passei pela vida deles e nem sequer aproveitaram o meu lado verdadeiro.
Porque eu não perco tempo. Acho o tempo algo muito valioso para ser perdido. Por isso eu quero aproveitar esse tempo com o que ou quem vale realmente à pena.
Essa sou eu... Eu gosto e tenho orgulho de quem eu sou, e não obrigo ou mendigo a ninguém a gostar de mim, mas exijo pelo menos que me respeitem, assim como eu faço.
MEU AMOR!
Se algum dia não puder te desejar votos de um bom dia ou mesmo boa noite, eu espero que em seus sonhos calmos, confortantes e prazerosos, saiba que em pensamentos te desejarei tudo isso. E ainda assim, pedirei ao amigo vento para sussurrar suavemente aos seus ouvidos uma gostosa canção de ninar, então dormirei tranquila e profundamente...
Uma semana começa bem quando temos um objetivo, forças para correr atrás dele e esperança de alcançá-lo.
Momentos tão felizes, abraços tão quentes, queria reviver tudo novamente, como a cena de um filme que repetimos quantas vezes for só para ver aquela cena de romance e de amor...
Foi então que eu a vi.
Estava encostada na porta de um bar. Um bar brega - aqueles da Augusta-cidade, não Augusta-jardins. Uma prostituta, isso era o mais visível nela.
Cabelo mal pintado, cara muito maquiada, minissaia, decote fundo. Explícita, nada sutil, puro lugar-comum patético. Em pé, de costas para o bar, encostada na porta, ela olha a rua. Na mão direita tinha um cigarro; na esquerda, um copo de cerveja.
E chorava, ela chorava.
Sem escândalo, sem gemidos nem soluços, a prostituta na frente do bar chorava devagar, de verdade. A tinta da cara escorria com as lágrimas. Meio palhaça, chorava olhando a rua. Vez em quando, dava uma tragada no cigarro, um gole na cerveja. E continuava a chorar - exposta, imoral, escandalosa - sem se importar que a vissem sofrendo.
Eu vi. Ela não me viu. Não via ninguém acho. Tão voltada para a sua própria dor que estava, também, meio cega. Via pra dentro: charco, arame farpado, grades. Ninguém parou. Eu também não. Não era um espetáculo imperdível, não era uma dor reluzente de neon, não estava enquadrada ou decupada. Era uma dor sujinha como lençol usado por um mês, sem lavar, pobrinha como buraco na sola do sapato. Furo na meia, dente cariado. Dor sem glamour, de gente habitando aquela camada casca grossa da vida.
Sem o recurso dessas benditas levezas nossas de cada dia - uma dúzia de rosas, uma música do Caetano, uma caixa de figos.
Nota: Trecho do texto "Pálpebras de Neblina".
Olhar tão brilhante com um sorriso apaixonante você me conquistou, o destino fez você se aproximar de mim como
um começo de amor sem fim, agora não consigo ficar longe do seu coração porque nosso amor é sedução e faz acender a chama da louca paixão.
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