Na Boca em vez de um Beijo um Chiclete de Menta
Ainda Sou a Mesma...
Ainda sou a mesma, só me falta um pedaço.
Ainda sou a mesma e a esperança me move, como leva a semente ascendendo ao encontro da luz ou o ser informe em seu casulo trancado, sonhando perfumes.
Falta-me uma parte e andaria trôpega, não fosse a esperança, arrimo e leito de abrigar aqueles que, do amor, só carregam as correntes.
De que me farto?
Daquilo que me permite a melancolia dos dias transformados em gavetas entulhadas de sonhos, lembranças e palavras de amor devolvidas.
Farto-me de todos os carinhos presos em minhas mãos, sem dono, sem solução.
Falta-me uma parte,
mas me sobra a coragem das borboletas
e suas asas de papel em perene e colorida indecisão.
Sem asas, sou andarilha e atravesso a solidão.
Sem norte, vagueio em vigílias,
barco desancorado em águas de ilusão.
(você se foi e eu fiquei ainda)
Vitalício
Oque hoje sou
e um mero significado do que ontem fora
e se amanha, nao for o mesmo
nao culpes a minha pessoa e sim o tempo.
Tanto querer por inevitável presença
Deixa-me ardentemente fresca.
Tanta graça e sorriso em um só minuto
Basta para eclodir jasmim em minh'alma.
Presta-se simplesmente ao todo
A uma presença inigualável.
As palavras não cabem mais em mim
Surgem repentinamente
e de repente parecem ter fim.
Não, não basta o querer
É um desejo cotidiano
Por seu sorriso e seu silêncio
Transcende os limites da experiência possível
Apodera-se de minh'alma
E ali pára e conta a minha vida,
Coisas que não imaginava permitir.
Puro e simplesmente humano,
Mas sabendo entender e desentender
A cada toque e distância.
Intitulável
O amor é indigno de ter inimigos...
É um veneno crescente ao doer,
O coração chora por está venturado e mal tratado.
Minha súplica de amor inegavél...
Minha dor perdida por entre os traços de linhas,
vinhas e rimas
O perdão é a chave de tudo que é abstrato
E que se nega a um abcesso sem nenhuma fonte de idealismo.
E pôder guardar na memória o teu sorriso,
Os teus olhos, meu amigo,
Meu amado, meu amante
Me culpo por não ter te dado
(nem me dado!)
Um minuto do meu tempo,
Uma hora do meu dia,
Um dia da minha vida...
Devagar, quase sem pressa
Te vejo muito atrás de um nevoeiro
Te busco, Ah! como quero te sentir
Como queria...
Te amar outra vez!
Ser sua amiga,
Sua amada,
E antes de tudo, sua amante.
Os dias ainda foram poucos para nós.
A vida fora injusta conosco,
Com os nossos sonhos...
Não chores meu querido...
Pois estes olhos não caletam a tristeza,
E o teu sorriso não pode ser manchado
Por essas lágrimas...
"Amo-te" é uma palavra muito poderosa, com um grande significado. No dicionário pode só disser que é o acto de amar alguém, mas "Amo-te" não tem significado real, porque amar verdadeiramente, não se esplica, sente-se...
quando se enxerga o coração do planalto de um abraço. Diante desse horizonte – macio e vasto – há quem ache o amor uma moda acabrunhada, quem se empanturre de tudo o que permita que não se dê pela sua falta, e quem pressinta que amar é ver mais longe (de cada vez que os olhos se fecham devagarinho, simplesmente). Os primeiros perdem-se nos sonhos. Os segundos olham-nos de cima (e, supostamente, exultam diante da ventura de não sonhar). Os terceiros fazem dos sonhos o passadiço do amor.
Os que se perdem nos sonhos falam da ausência do amor, timidamente, evocando o cansaço. Ou reclamam-no, simplesmente, invadindo de ira todos os seus gestos. No fundo, temem-no, de tanto o desejarem (protelando-o, sempre, para depois). Vivem amarrotados pela distância que vai entre tudo o que sonharam e as brumas dos dias (que não lhes tiram os desejos nem lhos trazem, de surpresa). E dão-se conta dos sonhos que se perderam sempre que, por acidente, esbarram em relações de sonho.
Os que o olham de cima supõem que são as manhãs de sol quem abre as persianas pelo coração. Acham o amor uma relação fora de moda e o melhor que conseguem é encontrar a pessoa dos seus sonhos... para os próximos dias. Não compreendem que a sedução é uma defesa contra os abraços. E não concebem que a segurança seja contar com o amor de alguém (em vez de estar seguro que a pessoa com quem se conta não conte, seguramente, para mais ninguém).
Já os outros reconhecem que, quando ponderamos acerca do que gostamos numa pessoa, já não gostamos dela: reparamos nos pormenores. E que, quanto mais preponderante é um amor, mais a iminência da sua perda nos revolve. Sabem, por mais que não as tenham, que há relações que iluminam a alma e que incendeiam a paixão. E que serão elas a quem chamamos amor. E que esse amor faz do que temos cá dentro uma democracia que nos torna, a todos, iguais nos sonhos e diferentes na forma de os vivermos. E é por isso que, diante das falhas do amor, somos todos crianças desamparadas entre um colo e as cavalitas (como se amar com resignação fosse uma casa de chocolate que, depois de nos distrair, acaba por nos comer). E que o que dói na dor é viverem dentro de nós pessoas que, perante o nosso sofrimento, digam, por palavras nossas: Afinal, quem és tu?
Na verdade, amar é ver mais longe. Mais longe, até, do que se avista quando se enxerga o coração do planalto de um abraço. Saudar os sonhos com a inocência de quem procura neles um trilho especial. E perceber que tudo o que se sonha é pouco mais do que nada ao pé das relações que iluminam a alma e que incendeiam a paixão. E que só essas fazem dos sonhos o passadiço do amor.
Um dia me debrucei na janela para esperar o meu amor passar um dia ele passou e começou a me beijar ♪
Situante de um caso
Passivo amor que destrói um homem
Aplausível de uma ordem no seu leito
Acamado e aclamador desse nome
Preferindo ser ateu por não ter feito
Um acordo inseguro do pecado
Um olhar além-mar dos seus defeitos
Principia o ator a sua peça
Revivendo sua história no silencio
Na vivência de um caos de amor intenso
Na decência desencanta sua inércia
Induzido pela força de sua mestra
Um teatro que padece sem consenso
A espera deste fato consumar-se
Cada aurora com sua liberticida
Flor que tenta se abrir as escondidas
Numa flora que esconde esse impasse
Machucado mas não deixa pugnasse
Na procura da vida de sua vida
Divididos, corpos ardem de talante
Suas mentes fazem do erro o acerto
Imagina, seu coração tem aperto
Em viver com impostores imigrantes
Suas verdades tentam a vida de amantes
Faz a música, Fidedigna do concerto
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