Mulher na Sociedade
Quem somos?
Para a sociedade muitas em uma
Mas mesmo assim, não o suficiente
Mas na real quem somos?
Somos de tudo um pouco
Somos calmas porém bravas
Felizes porém tristes
Fortes porém frágeis
Simples porém complicadas
Quietas porém barulhentas quando necessário
Somos doces porém nem sempre
Somos o que o homem não consegue viver sem porém tem os que tentam
Somos dádivas da natureza
Somos lindas da nossa maneira
Somos tão sexy quanto inteligentes
Somos um símbolo
Somos mãe, irmã, filha, companheira, a melhor amiga...
Somos mulheres
E bom mulher é mulher
Mas acima de tudo
Somos tudo o que precisamos e tudo o que a gente quer.
A sociedade nos julga. A verdade é que eles não estão preparados para enfrentar os próprios problemas do relacionamento. É mais fácil julgar quem tem o relacionamento liberal e continuar ignorando a própria infelicidade, do que fazer como todos os outros liberais: se dedicar para um relacionamento livre, leve, sem opressão e com reciprocidade. As pessoas tem dificuldade em admitir que somos pessoas muito bem resolvidas, pois nós somos o reflexo daquilo que eles ainda precisam consertar neles.
Mulher enaltece outra mulher:
Somos fortes,
temos capacidade,
merecemos destaque e
conseguimos se destacar pelo nosso potencial.
O pessoal da orientação sexual não vai retroceder em suas lutas, as mulheres não vão recuar nas suas agendas; nós não vamos voltar para a senzala. E isso está colocado. Vai ter luta!
A mulher negra da periferia sempre foi feminista. Por que? Porque a gente faz tudo, mas só não temos consciência disso. Minha mãe criou quatro filhos, de quatro homens diferentes. Ela sempre foi independente, sempre fez as coisas dela. Ela nunca se submeteu a nada, ela nunca ficou, nas palavras dela, sob o pé de ninguém. Ela criou três filhas dessa forma. Somos três mulheres e um homem. Às vezes lutamos de uma forma mais silenciosa, outras vezes a gente vai pra cima, mas a gente luta.
A própria auto-objetificação das mulheres as tornam presas fáceis do impulso doentio e animalesco do homem.
Na visão feminina da mulher o homem é quase sempre visto como um individuo animalizado. Na visão masculina do homem a mulher é sempre vista como um individuo objetificado. E a sim a necessidade do homem medíocre e da mulher medíocre em se relacionar.
Algumas mulheres fazem com que pareça tão fácil, rejeitam a ambição como um casaco caro que não serve mais.
O gênero é uma concha. O que é um homem? O que quer que uma mulher não seja. O que é uma mulher? Tudo o que um homem não é. Toque nessa concha e ela é oca. Repare nas conchas: nada está lá dentro.
Ela não era fã daquela palavra. Muitas vezes era o refúgio de homens fracos, zangados com mulheres fortes.
A história de cada Deusa conta uma lição muito real: que as mulheres são mágicas. Que as mulheres têm o poder de apagar a ilusão de que estamos todos separados uns dos outros.
Não é com os homens que a maioria das mulheres se preocupam quando elas se levantam em defesa ao status quo. Seu aparente endosso à supremacia masculina é, antes, um esforço patético por auto-respeito, auto-justificação, e auto-perdão. Depois de mil e quinhentos anos de sujeição aos homens, as mulheres Ocidentais acham quase insuportável encarar o fato de que têm sido enganadas e escravizadas por seus inferiores — que o senhor é menos que a escrava.
Enquanto fofoca entre mulheres é universalmente ridicularizada como baixa e trivial, fofoca entre homens, especialmente se é sobre mulheres, é chamada de teoria, ou ideia, ou fato.
Feminismo requer precisamente o que a misoginia destrói nas mulheres: bravura incontestável em confrontar o poder masculino. Apesar da impossibilidade disso, há tal bravura: essas mulheres existem, em alguns períodos milhões e milhões delas.
Para uma mulher, o amor é definido como sua boa vontade para se submeter a sua própria aniquilação… A prova de amor é que ela está disposta a ser destruída por aquele que ela ama, pelo seu bem. Para as mulheres, o amor é sempre auto-sacrifício, sacrifício de sua identidade, desejo e integridade de seu corpo; para que satisfaça e se redima diante da masculinidade de seu amado.
Feminismo é odiado porque as mulheres são odiadas. Antifeminismo é uma expressão direta de misoginia; é a defesa política do ódio às mulheres.