Muda que quando a Gente Muda

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VOCÊ CRÊ (soneto)

Quando nos vemos nos olhos que não vê
A incerteza nos traz o desespero, solidão
Temos um bem maior que é a consagração
Tudo pode naquele que fortalece, você crê?

Acredito no amor paternal, na Trindade:
O Pai, o Filho e o Espírito Santo, amém!
Pois Ele venceu a morte, e o mau também
Acredito no verbo eterno, a única verdade

Ele veio e anunciou trazendo a vida nova
Acredito! Pois o seu amor no amor renova
E em sua compaixão, nos ama com paixão

Que a fé nossa de cada dia seja a prova
Do perdão que se clama em hino e trova
Eu acredito na Cruz de Cristo, a salvação!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

sem cena

quando menos se espera
o tempo nos aponta
fugaz foi a primavera
e damo-nos conta
sem que se queira

- ficamos velhos

sentados nesta cadeira
as dores nos dando relhos
a tempo sem eira nem beira
a solidão querendo ir e não vai
e a vida só de bobeira...

vai um
vai outro
um parente
aqueloutro
e de repente

vai a gente!
e a cena já era...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano

CERRADO EM PRECE (soneto)

Cerrado é a candura do tardar do dia
Quando a poesia dos sinos, em trova
Choram o clamor do donzel ave maria
Canonizando ao encanto a boa nova

O sertão de alma sempre em prova
De messe varia no chão em teimosia
Toda a glória, resignação que renova
Do sereno à sequidão que então ardia

Da tua fulgência aos olhares é certo
Tua imensidão nos faz tão pequeninos
Céu de estrelas, em divinos pirilampos

E em uma prece a Deus Pai, decerto
Enaltecemos. Estes júbilos tão divinos
Da pluralidade de seus remotos campos

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 14 de 2018
Cerrado goiano

TALVEZ ILUSÃO, QUANDO SENTI (soneto)

Talvez ilusão, quando senti, mas sentia
Que, ao desânimo da alma nela enleada
Entre a dor, o fôlego, pelos poros subia
Numa preamar de esperança prateada

E eu a via no olhar, olhava-a... Ferroada
Assim em cada raio, aí então eu resistia
E construía degraus nesta dura escada
Mesmo que se risco corria... ou se feria...

Tu, alegria sagrada! E também, capital
Sede das sedes!... que venha por nós
Tal reticências, e não como ponto final

E, ó desejada! E tão buscada, aporte
Como um emaranhado de um retrós
Súbito. Vi que rompe na medida sorte!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Abandono

Depois de teu olhar triste
Nada mais se alegrou sem você
A noite se fez dia, quando partiste
E o sol se disfarçou de lua em turnê
O relógio parou naquele momento
Cada segundo de dor era clichê
De saudade, de solidão, de tormento
A poesia ficou sem poeta, à mercê
As ruas sem calçadas, sem pavimento
E a vida, ah a vida ficou sem você
Depois que partiste, olhar triste.
E eu aqui no abandono do porquê.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/03/2016, 16'33" - Cerrado goiano

BENVINDA MANUELA (soneto)

Quando a primeira vez revelaste pra vida
Do amor acordaste, em devoção inteira
- Dentro do coração do desejo foi parida
Desabrochando o afeto da filha primeira

Com olhos rasos d’água suspirou o dia
Em anunciação, emoção, em alto volume
Nasce tu, criança, a flor de toda a alegria
Tal como as rosas, de aveludado perfume

E no zelo, por onde a ternura aí passar
Tão esperada, ó anjo pequenino, estrela
Tu, quem veio mostrar como é bom amar

Foi assim que se fez a admiração bela
De modo em nossa existência a brilhar
Benvinda, querida menina: - Manuela!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiano
❤ nascimento da minha sobrinha neta Manuela Naves Abraham

Cantiga de adeus

Quando fores embora
ó saudade, seja breve
na tua hora, não me leve

Se acaso não possa
deixar-me no prazer
vista a tua saragoça
e saia sem nada dizer

Não me puxe pela mão
nem tão pouco no pensar
me deixe na agridoce ilusão
melhor do que te acompanhar

E, se ainda não queira
deixar-me sem os teus
argumentos, a tua asneira
então, me diga logo adeus
e vá sem qualquer besteira

Me deixe no esquecimento!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/ 02/ 2020 - Cerrado goiano

⁠Pai, na saudade.
Quando me dei conta da ausência
Na idade madura me encontrava
O senhor não era mais suficiência
Herói e vilão, já não mais estava
Outro tempo, outra realidade
O passado, passou, ali te amava
Te amo! Hoje, na dura saudade!

⁠SONETO PRA MANUELA ...

Quando a primeira vez revelaste pra vida
Do afeto acordaste, em devoção inteira
De dentro do sonho, do desejo foi parida
Desabrochando o amor da filha primeira

Com olhos rasos d’água, ovação, querida
Em anunciação, uma emoção verdadeira
És tu, menina, mimo, uma infinda torcida
Ao bem e a ventura, a felicidade te beira

E no zelo, por onde a ternura aí passar
Tão velada, ó pitéu pequenina, estrela
És “Manu”, um agrado que veio causar

Foi, assim, que se fez a surpresa bela
De simpatia, tua alegria, sorriso no ar
Feliz Novo Ano, viva, menina Manuela! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2021, 06’48” – Triângulo Mineiro
*Um ano da minha sobrinha neta Manuela Naves Abraham

⁠SONETO VICIOSO

Horas pequenas de o meu poetar
Eu nunca senti quando vos tinha
Que amargurasse a poesia minha
Em tormento e nostalgia de amar

Pensamentos ao vento, a cutucar
Versos soltos, a rima tão sozinha
Soluços nos sonetos, pobrezinha
Sensação, que o peito põe a trovar

Poética de amor, emoções acontece
Escoa no papel saudade alva e pura
Do dantes, insiste e não se esquece

Estranha inspiração, tão desventura
Por um amor, que no amor desfalece
Viciando o coração em dura candura...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 setembro, 2021, 18’47” – Araguari, MG

⁠E quando Deus disser:
"Eu tenho o melhor para você!"
Acredite.
Ele tem!

DOR DA SAUDADE

A saudade causa
Distúrbio no coração.

Quando se ultrapassa
Os limites do amar.

Quando se cala
No grito e na solidão.

Aquela vontade
De se querer encontrar.

A saudade sangra
As lágrimas do amante.

Num sofrimento
Escuro e disfarçado.

De um entristecer
Nu angustiante.

De um sentimento
Vencido escravizado.

A saudade é medo
De perder que silencia.

É inquietação
No profundo da mente.

E vencimento
Negado e insolente.

De uma dor
Comprada a prazo e oriundo.

Que nos parcelando
Á vista as utopias.

Sucumbe e infinda,
Nosso crédito no mundo.

Ela é menina quando quer, mulher quando precisa ser, mãe sem folga, amiga para toda hora... Mas de todas as suas versões, a que ela mais ama é a que é despertada quando ela recebe atos de reciprocidade, como os de amor. 🥰💞❤️

Deus pôs em nossas mãos a criação, algo maravilhoso e de grande responsabilidade, quando nos chamou a multiplicar nesta terra.

O senhor nunca foi um pai ausente
Quando mais precisei, estava presente
Ao partir sofri profundamente
Órfão, conheci Jesus, sou amado novamente.

Jornalismo - Rondel

Os políticos só temem o jornalismo
E por isso tentam sempre calá-los
Quando os atingem no seu íntimo
Oferece opinião aos deseducados

Na tal sociedade ou nos mercados
Agem como fossem do comunismo
Os políticos só temem o jornalismo
E por isso tentam sempre calá-los

É profissão de tempo antiguíssimo
Ajuda a sonhar os corações alados
Os políticos o vêem com dinamismo
O jornal fiscaliza os poderes válidos
Os políticos só temem o jornalismo

Quando buscamos avaliar um produto, uma amizade ou mesmo um amor, temos por costume avaliar a aparência, mas esquecemos de ver a essência. Nem sempre aquilo que se apresenta está no nível esperado. Portanto não devemos ir com muita sede ao pote, o cuidado é mais prudente nestes casos. Saiba que uma fruta ruim tende a tornar ruim todo o cesto de frutas. Às más companhias ou o falso amor podem complicar muito aquilo que poderia ser de fácil compreensão. Mas o comodismo que tende a nos envolver faz com que façamos as piores escolhas, e no final nós é que vamos sofrer por aceitar as péssimas opções oferecidas. Deveríamos ter pensado um pouquinho mais, você não acha?

Amor platônico

Quando eu me pego pensando em você,
Vejo o quanto fui ingênuo sem perceber...
Mas, mesmo bobo eu lhe amei profundamente!
Ao não tê-la em meus braços na mocidade,
Muito sofri, mas hoje acho que foi primordial.
Para não sentir a saudade que penso ter!
Leviano sentimento que vivo sem explicação...
Aos trancos e barrancos navego em momentos de solidão por você.
Mas como pode se não sei o gosto dos seus beijos...
Nem o calor dos seus abraços...
A ternura existente em ti nunca me foi ofertada,
Nem o seu mau humor eu pude contemplar!
O rolar de suas lágrimas não presenciei...
Então, como pedir ao anjo para recolhê-las!
Enxergar a sua aura, nem pensar...
Nunca olhei nos seus olhos como deveria,
Você não deixou!
Nossas almas eram gêmeas para mim,
O que faria de nós dois, apenas um!
Hoje quando me lembram de ti, eu digo assim:
Não falem dessa mulher perto de mim...

Quando falamos que somos corajosos, passamos a impressão da inexistência do medo em nossas vidas. O medo está presente na vida de todas as pessoas, mas o sentimento de coragem os leva a controlá-lo.

Neste mundo perdemos muitas coisas
Quando jovem se perde tempo preparando-se para vida
Em busca do dinheiro se trabalha todo dia
Para quando envelhecer ter paz e alegria
Dinheiro tão difícil de ganhar mas fácil de perder
Num grande investimento só para inglês ver
Mas a perda maior que um homem pode ter
Depois de sua saúde é o amor do seu bem querer
Como o tempo passa na velocidade da luz
Num piscar de olhos outras perdas a vida nos produz
Perdem-se amigos, parentes, pais, filhos e irmãos
Não tem outro jeito a não ser a salvação
Lá, a dor da perda não existe
E aquele que um dia você perdeu
Verá que Deus o recolheu
E verdadeiramente nada se perdeu

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