Muda que quando a Gente Muda
Quando a gente nasce, a gente chora ao ver as pessoas.
Quando a gente morre as pessoas choram ao ver a gente.
A gente se apega à qualquer coisa quando quer realmente ser feliz. Até um shampoo cheiroso, um programa bobo ou um cachorro balançando um rabinho podem te deixar feliz. Claro, se você quiser. Mas tem gente que quer passar a vida inteira no fundo do poço sofrendo e chorando, então, que seja. Passe. Só tô dizendo que se você quer ser feliz, você é. Você acha a felicidade em qualquer lugar, constrói uma. Você inventa felicidade, nem que passe em alguns minutos. Você é feliz só de achar uma moeda no meio da rua às vezes. O sorriso de um estranho que passa por você também pode te deixar feliz. Meu Deus, o mundo à sua volta pode ser sua felicidade! Você não enxerga, né? Inventa desculpa pra estar por aí chorando pelos cantos. Acha lindo se doer tanto assim, totalmente poético. Mas, meu bem, poesia não traz felicidade. Poesia é ser sempre solitário, triste e doído. Deixa ela pra lá e vai admirar o cachorro abanando o rabinho. Não é poético, mas te faz sorrir. E entre essas duas opções, ultimamente, tô preferindo sorrir.
Quando o coração da gente é pressionado, acaba falando o que não deve para esconder o que provavelmente todos já sabem.
...e quando a gente acha que o amor nunca mais vai tocar a gente, ele toca...O amor gosta mesmo é de surpreender...E consegue...sempre!
A vida tem sentido,
Quando a gente luta,
briga,
reage,
tenta,
conquista,
convence,
busca,
persiste,
age,
concorre,
sofre...
Quando a gente não se limita
e sabe que a qualquer momento
o sofrimento deixa de ser sufocante.
Por mais que o tempo passe
não importa o que o tempo faça,
Importa o desejo de viver,
tentar tudo esquecer
e partir em busca da felicidade...
A gente pode
encontrar (tudo)
quando a gente sonha.
Um dia sonhei e encontrei você
... aí acordei!
E vi que foi só um sonho,
apenas um sonho, eu sei!
Quando a gente pensa que sabe tudo da vida, engana-se. A vida é um saber não absoluto, como se fosse uma folha em branco. Então fico imaginando como pintaria essa folha, rabisco, sentimentos, pessoas, natureza, família, trabalho... vejo que não há espaço para colocar tudo que amo. Então apago e faço apenas um tapete vermelho, e nele imagino tudo que havia no desenho anterior passando por esse tapete e no final os sonhos se concretizando.
Quando a gente é adolescente, no auge da teimosia, dizemos: - é isso que eu quero e acabou!
Quando adultos ficamos, no uso da consciência, dizemos: - acabou-se o que eu queria.
Pois bem, crianças são como animais, quando vocês judiam bastante, a gente acaba acreditando que somos realmente culpados por aquilo. A isso eu me comparo, e assim me punirei, assumindo uma culpa que - não sei se sei - é minha. Vejo pessoas saindo para festejar, tão deslumbrantes, que me dá uma pontada de inveja automática, pois não consigo ser assim. Não consigo ver o - bonito - nisso. O bonito em tirar a camisa no meio de uma festa, pra mostrar a todas o quanto ele teve que malhar. O bonito em mulheres de roupas curtas descendo até o chão e rindo da cara daqueles lobos famintos por carne grossa. O bonito em beijar um aqui, outro ali, e alguns no meio termo, só pra não ficar entediante. Isso pra mim, chega a ser até feio demais. Essa frieza em que o mundo vem se tornado, e parece que aonde eu vou, estou andando sob os IceBergs - ainda não explorados - do Polo Sul. Porque não consigo mais sentir a chama viva do sentimento. Pessoas traindo, mentindo, humilhando... tão cruéis que chegam a achar graça disso. E aí eu me pergunto: Qual a beleza dentro desse corpo cheio de curvas, se a mente está completamente vazia? Pessoas que nunca leram Quintana, que nunca suspiraram com Caio F. Abreu, que nem imaginam a história de Lispector, inventam de dizer o nome deles porque "ouviu falar por aí".
Me culpo por ser completamente diferente, por ter que escolher dentre me modelar pelo que a sociedade quer ou ser excluído, reprimido, criticado. Que se exploda essa minha culpa desenvolvida por essas tais regras. Fisionomia acaba, físico sarado acaba, dinheiro, meu amor, ainda que muito... acaba. Eu quero mais é continuar amando a beleza que eu vejo em um sorriso sincero, em cabelos naturais e em corpos macios. Nada duro, nada estéticamente planejado. Quero o natural, quero o interior, quero mais desse cheiro que tem as ruas quando chove. Mais desse choro infantil do primeiro amor, mais dessas lembranças gostosas que nos fazem rir até doer a barriga.
E agora, sem mais delongas, me perdoem os homens que lerem este texto. Pra que dar atenção ao meu pseudo-pensamento insano? Sou apenas um garoto...
(Minha parte masculina - Senhorita Gobeth)
Que nosso amor nunca acabe, que quando estiver desgastando a gente tenha forças o suficientes para recomeçar, se reiventar, enfim sempre se amar
Muita gente busca as respostas no mundo, quando na verdade as respostas sempre estiveram dentro delas
A saudade mais vazia, mais dolorosa e mais triste é a saudade de nós mesmos. É quando a gente se dá conta dos pedaços inteiros que deixamos pelo meio do caminho, e não é possível mais reconhecer-nos no espelho da alma !
Quando o que as pessoas vão achar da gente e do que fazemos, começa a nos fazer escravos delas, a ponto de não vivermos como queremos e somos, é a hora de admitirmos que perdemos nossa vida para todas estas pessoas que achamos que estão achando que acham de nós determinado pensamento/julgamento. A verdade é uma só: Vão achar de qualquer jeito. Vão achar sempre de você o que você não é, e às vezes, muito raramente, até o que é, independentimente de sua ação estar dentro do que elas estabelecem como certo ou errado. Você não tem escapatória! Ou vive se ajustando a todos, com suas diversas opiniões e pontos de vistas, sempre desagradando a uns e a outros não, e sendo infeliz; ou vive como você é e quer, livre em sua consciência e valores –dentro de sua verdade– sendo você e sendo feliz. A escolha é somente sua e as consequências também.
