Muda que quando a Gente Muda
"Quando as pessoas abandonam sua natureza essencial para seguir seus desejos, suas ações nunca são corretas."
Uma resposta a Augusto Cury:
"O ser humano não morre quando seu coração deixa de pulsar, mas quando de alguma forma deixa de se sentir importante"
(Augusto Cury)
Segundo a ciência, a vida começa no momento da concepção e se encerra quando não há mais batimentos cardíacos, porém para a alma, para o espírito, não é assim.
Quando estamos no útero materno todos os cuidados são voltados para nós. Nascemos e somos donos dos olhares em todo lugar. Conforme crescemos e nos desenvolvemos recebemos diferentes tipos de atenção a quase todo momento.
Os anos passam e é nossa vez de desenvolver o papel de dar atenção, seja ela aos filhos, aos familiares, aos amigos ou trabalho, e mesmo dando atenção, continuamos a ser importantes, pois estamos fornecendo-a e ajudando de algum modo alguém. Mas como acontece com nossos pais e pessoas ao redor, acontece conosco também.
Temos família, carreira, amigos e estamos sempre ativos, até que chega um momento em que os filhos se tornam independentes, não somos mais tão ágeis no que fazíamos ou temos que nos aposentar, e os amigos ficam para trás, cada um segue sua vida. É desse momento em diante que começamos a pensar em porque existimos.
O coração está batendo, a saúde está boa, já fizemos tudo o que tínhamos que fazer, mas ninguém vive só pra si e por si, durante uma vida toda fomos importantes pra alguém, seja dando ou recebendo, e agora parece que não participamos mais desse ciclo.
Começamos a procurar formas de voltar a como era antes, tentamos e quase nunca conseguimos. Procuramos ajuda médica, mas ainda não inventaram remédio para a alma. É a partir desse ponto que morremos. Não a morte científica, mas a espiritual.
O ser humano precisa de razões e incentivos para querer levantar da cama todo dia e seguir determinada rotina, uma pessoa sem razão para fazer aquilo que faz, não vive bem. E pra isso inventaram um remédio impossível de comprar: o sonho.
Ter metas, por mais fúteis que sejam, ter objetivos a cumprir, é isso que nos mantêm espiritualmente vivos. Perceba que toda atenção e importância que um ser humano tem ou dá para alguém, gira em torno de seus sonhos.
Nossos pais tiveram um sonho quando nos conceberam, traçaram objetivos e metas para nós, crescemos para alcançar esse objetivo, e conforme crescemos, traçamos novos sonhos e metas para alcançarmos, para sermos tipos de reflexo do que foram nossos pais, criamos um ciclo onde o principal para estar nele é sonhar.
Um ser humano que se sente sem razão para levantar é porque não tem uma meta para alcançar, porque falta esse principal incentivo. Nossas almas são feitas de sonhos, necessitamos deles para sobreviver, para nos sentirmos importantes, fomos incentivados assim desde sempre. A importância de uma pessoa pode ser medida pelo tamanho de seus sonhos. São eles o essencial para estarmos vivos não só de corpo, mas de alma.
Todo pensamento normalmente é passageiro, temporário. Todavia, quando de forma explícita o expressa, expondo-o, há grandes possibilidades dele se tornar eterno.
Vai dar tudo certo.
Quando você está passando por dificuldades, você esta sendo testado. Se tiver paciência você vai conseguir superar as dificuldades. Por mais difícil que seja você vai conseguir superar todas as dificuldades. Tenha fé e acredite em Deus, vai dar tudo certo.
Um homem quando encontra seu par se desorienta. Um homem sempre sabe o exato momento em que aquela mulher fará tamanho estrago em sua vida. Aquela que entrará com um ar de dona do pedaço, que chegará mandando e que exigirá esse homem só pra ela. Você nem percebeu e ela te agarrou pelo braço te olhou nos olhos e não disse nada, mas no pensamento ela afirma que você será dela. Mulher decidida e sem vergonha nenhuma sempre atrai e dá um certo medo, mas quando você topa com uma nesse estilo na sua rede e ela pára em você aumenta tudo, até o medo. Mas homem que é homem sempre enfrentará essa fera, observando seus movimentos, se servindo de alimento e conservando aquele certo medo.... e quando o medo acusa, pode ter certeza, você se lascou. Sabe o que realmente não prestou? Foi ter dito, justo pra mim, que era mais viciante do que viciada. Uma afirmação desse tipo para um cara feito eu não pode prestar mesmo, como de fato ocorreu. Meu descaramento aumentou e minha curiosidade também e desde então esse vício de você me consome.
Jota Cê
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Freud estava certíssimo quando dizia que a maturidade é para poucos e viver uma infância retardada é um modo "seguro" de não enfrentar a vida adulta, que é sofrida, incerta, injusta e inviável.
Quando alguém é meu amigo, eu faço o impossível para ver a pessoa bem. Se eu gosto tomo as dores, embarco em indiadas, dou um jeito de fazer com que tudo fique numa boa, nem que seja ouvindo e dando o ombro. Mas, por favor, nunca minta para mim. Quem mente perde completamente a minha confiança.
Quando um prédio desmorona, as pessoas se assustam, as ruas a volta ficam confusas e cheias de fumaça, então, foi quando percebi que algo em mim desmoronava, talvez fosse o amor...
Quando tomamos uma decisão e decidimos por mudanças significativas começamos a ver mudanças e as coisas começam a ficar diferentes.
Pode haver tempestade à tua volta, nada te detém quando a tua vontade é evoluir, seres melhor. Subirás degrau a degrau em paz.
É interessante quando observarmos as voltas em que o mundo dá, aqueles que agora estão por cima, ou já estiveram por baixo ou ainda chegara o momento de ficarem por baixo, se hoje desprezas os que te apoiaram, se virás as costas, lembra-te que nem sempre será assim, nem sempre estarás aí, haverá um momento em que irás voltar, e nesse momento quem tu irás procurar? Quem irá te dar apoio? Se hoje tu desprezaste-nos, a vida é uma roda gigante, então não esquece dos teus verdadeiros, pois haverá ainda um momento em que irás precisar daqueles a quem tu desprezou, pois estarás andando em círculo sem saber aonde ira dá, e não se acharás resistente, mas se dizes tu “eu consigo sozinho”, te digo eu “não confia apenas na força do teu braço, por que um dia ele ficará velho e não terá mais força”, mas se tiveres uma mão amiga, conseguirás levar o teu fardo, e quando pensares que está tudo acabado haverá sempre um alguém para te ajudar, mas se não valorizares, essas mãos não serão tantas assim, por que o homem não é como Deus e não esquece daquilo que fizestes, mesmo que já nem lembre sempre.
Hoje bateu saudade de mim.
De quando eu sorria facilmente, olhava ao longe, respirava fundo, era mais calmo, tinha mais paciência, sonhava mais alto, confia facilmente, acreditava em tudo, dava mais chances, perdoava mais rápido, importava-me menos, ou seja, gostava daquele jeito de ser. Gostava da forma de pensar, gostava do meu coração sempre apaixonado, gostava do meu sentir. Hoje voltei-me para mim e percebi que não estava aqui. Dei-me conta que às vezes não me encontro, não que me perca, mas porque não vivo por mim. São aqueles momentos, aqueles instantes, aquelas vezes em que tento agradar os outros e esqueço do principal, esqueço de mim mesmo. Por isso, resolvi cuidar de mim desde os pensamentos aos sentimentos, dos músculos, inclusive o coração, do tempo, dos sonhos, do sono, do descanso. Resolvi assumir minhas vontades, seguir o meu rumo, vagar por um sonho, viver pelo coração. A saudade pode até bater, mas não vai mais ser de mim, vai ser de você, pois aprendi que não existe saudade pior do que a de mim mesmo.
Dois corações e a máquina do tempo
Caminhava no final da tarde como de costume quando avistei um casal de velhinhos, eles varriam juntos a calçada que estava tomada por grama recém cortada. Cena maravilhosa, o sol, o céu e aquele casal - que deve estar junto a um tempão - varrendo a grama, fazendo um mesmo montinho.
Lembrei dos meus avós que estão completando cinquenta anos de casados. Pensei em como os relacionamentos tem mudado, sobre a independência das mulheres e as consequências que mergulham nós, homens, ainda mais na “síndrome de Peter Pan”.
Quando afinal definiram-se os prazos de validade? Porque ficou tão difícil o “felizes para sempre”? Teria a evolução não acompanhado os corações? Bem, poderíamos argumentar centenas de motivos, partir de vários pontos de saída, para ao final, cruzar a mesma chegada: o ser humano segue intolerante.
Sabem o mais interessante na história do casal que varria a calçada? Quando me aproximei deles ouvi o velinho disparar a seguinte frase: "mah dio cristo cabeçuda non me vare o meu que o vento leva."
Para se compor a essência da união é necessária a aceitação, mais do que a de outro, a própria. Quando nos vemos seres falíveis, compartilhamos os medos e aceitamos que a perfeição de uma relação está justamente na imperfeição humana, é quando descobrimos o milagre que fez de nós, seres tão egoístas, capazes de amar.
A busca pela satisfação por vezes traz a solidão. A ânsia de encontrar-se alguém acaba por ser o prelúdio do fim. No oceano das possibilidades, das tecnologias que tornam o de ontem velho demais para o hoje, nascem as novas gerações, cada vez mais consumistas até mesmo em quanto as relações.
Caminhava eu num final de tarde quando avistei dois velinhos que juntos varriam a calçada: seria isso o amor? Um montinho de grama feito por duas pessoas? Não; acredito que o amor daqueles dois estava justamente no xingamento que sucedeu a cena, estava na certeza de que mesmo se os ventos não fossem favoráveis e desfizessem aquele montinho, ainda assim eles poderiam refazê-lo.
A paixão é o que você somente admira, já o amor, é o tanto que você aprende a reconsiderar.
