Muda que quando a Gente Muda

Quem faz reflexão dos sentidos só encontra vazio inexplicável.

Escrever ajuda, não exatamente a encontrar respostas, mas a esvaziar-se da necessidade delas.

Quem ama todo mundo não ama ninguém.

As opções limitam as respostas.

Perdemos um pouco mais da vida cada vez que nos fingimos felizes em emoções descartáveis.

Não sei se tenho saudades de alguém ou é só o desespero de estar ainda mais longe do que sonhei.

Quem tem personalidade é obrigado a se renovar sempre. Quem não tem tá sempre copiando, e a originalidade se perde em tantas cópias.

São muitos os que usam a inteligência pra coisas ruins. E mais ainda os que não usam pra nada.

A inconsciência é meio caminho para a felicidade.

Mesmo toda nossa vontade em tentar pode não fazer mínima diferença na força de vontade dos outros.

Há sempre o gosto de solidão no teu beijo. Não sei se a tua, ou a minha, talvez uma mistura das duas solidões, como se fossem apenas uma.

Não necessito de mais descrições. Se for pra ler do que sinto, leio o que eu escrevo. Eu quero mesmo coisas novas.

Quanta inutilidade atravessam meus caminhos... São jogadas ao acaso, e as vezes atrapalham meus passos, tropeço e caio.

Não tenho espaço para o otimismo, todos se preencheram de frustrações.

As vezes eu não tenho paciência pra explicar porque tô certo. Deixo as pessoas pensarem que elas tinham razão.

Quero um amor sincero, inocente, incontaminado de mentiras em forma de verdades, compreensivo de todas as insignificâncias que o acompanha.

Palavras não tem validade.

Estar em um lugar onde não se conhece ninguém é ouvir chamados na rua e ter certeza que não é pra gente.

Não se justifica poesia. Não tente se redimir nas linhas finais de ter sido grosso demais, duro demais, profundo demais no começo.

As vezes é só uma dorzinha de fim de semana, e passamos meses remoendo, como se sentíssemos prazer.