Motivos de Amar uma Mulher
Capítulo XVII — Dá-me uma única lágrima, Camille.
Do Livro: Lírios Do Abismo De Monfort.
A noite parecia suspensa entre dois silêncios. Nenhum vento movia as cortinas, e ainda assim, o ar tremia. Camille estava ali — imóvel, quase transparente — como se sua presença fosse apenas a lembrança de uma presença. A chama da lamparina vacilava, e por um instante, pareceu reconhecer nela o contorno de uma alma que não pertencia mais ao tempo.
Ele, sentado diante do piano, não ousava tocar. As teclas, brancas como neve antiga, guardavam o eco de músicas que só o coração poderia ouvir.
— Dá-me uma única lágrima, Camille… murmurou ele, num tom que não era pedido, mas prece.
Camille ergueu o olhar.
Nos olhos dela havia o oceano e o abismo, a ternura e a dor do mundo.
Uma única lágrima formou-se, hesitante, e deslizou por sua face como se o próprio destino a tivesse esculpido.
Ao cair, não se ouviu som. Apenas um perfume leve se espalhou pelo ar — o perfume da saudade que cura. E, no instante em que a gota tocou o solo, uma brisa varreu o quarto, soprando pelas janelas abertas.
Tudo o que era sombra pareceu recolher-se.
E ele, que antes chorava em silêncio, sentiu a dor dissolver-se em luz.
Camille aproximou-se. Sua voz era quase um sussurro que o coração entendia antes do ouvido:
— As lágrimas, meu amado, são sementes de eternidade. Elas não caem: renascem. Cada dor que se oferece em amor torna-se bálsamo para o mundo.
Então, desapareceu lentamente, como se se recolhesse ao próprio firmamento.
Mas o perfume ficou.
E, sobre o piano, onde antes havia apenas o vazio, repousava agora uma única gota cristalina, cintilando à luz da madrugada a lágrima de Camille guardando em si o mistério de quem chorou pelo amor e curou pela alma.
“Há dores que não se apagam; transmutam-se em luz, e nessa claridade silenciosa, os espíritos se reconhecem.”
Um dia uma “Alice” descobre que o melhor do sonho é poder vivenciá-lo sentindo cada detalhe...
Tem a certeza de ter encontrado alguém ao qual tanto acreditou existir...
Ela hoje agradece por aquelas pessoas que apenas bateram na porta sem a intenção de ser eterno...
Como acontece no País das Maravilhas nunca duvidou e tem planos com aquele que a faz acertar o caminho...
Ela sempre vai querer mais e mais, beijos, abraços, cheiro no olho e...
Acordar ao lado dessa pessoa tão especial será o prêmio da paciência de quem sabe esperar...
Ela sabe que nada acontece por um acaso e que existe um Deus justo e bom a nos amparar...
Aprecio pequenas intimidades. Uma cabeça apoiada em um ombro, lábios roçando um nariz, um beijo no pescoço, uma mão estendida para a minha.
A vida é uma jornada que pode ser vivida de muitas maneiras diferentes e cada pessoa tem sua própria maneira de viver. Algumas pessoas escolhem viver sem muitos bens materiais e se concentrar em outras coisas que consideram mais importantes, como relacionamentos, experiências e aprendizado. Essas pessoas podem ser minimalistas ou simplesmente terem uma abordagem mais consciente em relação ao consumo e ao desperdício.
O apego material pode ser um obstáculo para a felicidade e a realização pessoal, pois pode
levar a uma busca constante por mais coisas e a uma sensação de insatisfação constante. Viver com menos pode ajudar as pessoas a se concentrarem no que realmente importa e a encontrar mais significado em suas vidas.
O domínio dos pensamentos é um caminho contínuo de crescimento pessoal. É uma jornada de autodescoberta e aprimoramento constante, que leva a uma vida mais plena e satisfatória.
O Abismo do Paraíso
Você me olhava, olhos feitos de abismos,
Uma pergunta silenciosa queimava no ar:
É amor o que sangra em nós,
Ou será a dor que nos costura à beira do precipício?
Não há resposta que não fira,
Não há verso que não rasgue o peito.
Somos feitos de incêndios silenciosos,
De um fogo que tanto aquece quanto consome.
Amamos como quem pisa em cacos,
Cada passo ressoa um lamento cortante.
A dor é irmã gêmea do êxtase,
E juntos, dançamos na corda tênue da perdição.
Talvez sejam os dois, amor e dor,
Misturados como veneno e cura,
Nos levando pela mão a um destino cego,
Um salto sem redes para o abismo do paraíso.
Caminhamos sem olhar para trás,
Como loucos que amam seus próprios cárceres.
Você me olhava e eu sabia—
Não fugiremos, nem queremos.
Esse amor é nossa ruína,
Mas também o céu pintado por nossas mãos.
Se há um fundo no abismo,
Que seja feito de estrelas,
E que ao cair, toquemos o impossível.
E assim seguimos, entre beijos que cortam
E abraços que selam feridas invisíveis.
Rumo ao desconhecido, de olhos fechados,
Para cair ou voar.
Pouco importa—
O paraíso sempre começa na queda.
Nunca seja alguém que você nunca foi! Pois depois isso vira uma prisão onde os verdadeiros sentimentos são encobertos.
Uma nação sem jovens é como um céu sem estrelas, privada do brilho, da energia e da promessa de um amanhã melhor.
A democracia é o eco das vozes do povo, uma sinfonia da diversidade que ressoa na busca coletiva pela igualdade, justiça e liberdade.
Capoeira
“Ser mestre na capoeira é fazer do corpo uma ponte entre o passado e o presente. Dominar a arte é ouvir com os pés, falar com os braços e ensinar com o coração.”
Vai durar?
Uma gota d'água
Descendo devagar
Iluminada
Mas
Ignorada
Compõe tudo
E
Todos.
Sem ela
Não há
Vida
E sem água
Não hei de viver
Como posso sobreviver?
Se tudo ao meu redor está morrendo...
Ou há de um dia morrer
E, enquanto a fumaça sai
Sai
Sai
Eu respiro
O ar envenenado.
Provocas mesmo sem intenção uma viagem no tempo quando acesso as lembranças que trago na memória, construídas com teus sorrisos, olhares, teu jeito e teus gestos, uma emoção diferente, porém, sempre agradável a cada detalhe que lembro.
O teu viver é notoriamente significante, faz lembrar de que a temporalidade é bastante relativa quando se vive de verdade, construindo momentos marcantes à base de fé, amor e simplicidade, muito emocionantes, consequemente, memoráveis.
A vida obviamente é temporária, mas a sensação de vitalidade aumenta todas as vezes em que se aproveita bem o presente ou se viaja a um deleitante passado, lembrando e revivendo os raros instantes de contentamentos, algo indispensável.
Benesse divina, uma existência que enriquece e prontamente aviva, sendo um alimento para a alma, agradável como um sono profundo, representa ainda uma porção de felicidade, expressada na liberdade dos seus cabelos, na luz amável dos seus olhos, resultado do seu coração repleto de amor, que vale mais do que ouro, fruto do Senhor, portanto, um mundo de sentimentos ricos e de muito significados, um frescor de regozijo, cujo valor é inestimável.
Pela janela, graças a Deus, contemplo uma arte renascentista ao ar livre, que apresenta um detalhamento amável e cores vivas que resultam numa beleza sublime que faz com que seja muito revigorante e memorável um momento simples.
Simplicidade esplendidamente exposta, obviamente, aprazível e de muita preciosidade, onde existe o raro capricho muito evidente do talento divino, pois em cada detalhe se nota um primor admirável e inconfundível.
Sendo assim, visão enriquecedora que alegra profundamente os meus olhos e, na minha mente, não demora para ser transformada em inspiração por meio de pensamentos atenciosos, motivados pela poética concepção.
Sob a luz cativante do luar, uma dedicatória é tocada amavelmente para a lua, uma homenagem singela e muito merecida por ela ser profundamente encantorada, uma existência emocionante bastante expressiva.
Aos poucos, uma linda música calma e romântica se propaga, emocionando a cada nota com tanta vividade que dispensa a necessidade de palavras, quiçá, uma alusão às fases lunares que falam com a emoção de seus lindos detalhes.
Ocasião mágica que consegue abrilhantar a noite com uma bela sonoridade que declara o amor para a graciosidade lunar, portanto, um misto de esplendor, sonoro e visível, inegavelmente, um primor mui aprazível para se apreciar.
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