Morte Irmão
Morte Confortante
Há felicidade no morrer.
Pois acaba toda tristeza.
E junto vai o sofrer.
Eu vejo na morte a beleza.
A morte chega a ser uma recompensa,
Para uma vida de solidão.
Quem sofre, na morte sempre pensa,
Principalmente quem sofre de paixão.
Morte eu te agradeço.
Faz tempo que eu espero por este encontro.
A minha vida eu te ofereço.
Abraça-me! Eu estou pronto.
Pensei uma vez que os deuses são o oposto da morte, mas agora eu entendo que eles estão mais mortos do que qualquer coisa, pois são imutáveis e não podem segurar nada em suas mãos.
As rosas brancas, agora manchadas de sangue, completando a bela imagem da morte em sua melhor face. O amor. Uma forma de morte. Uma forma de morrer. Uma forma de matar. Mata-se por tão pouco. Morre-se por tão pouco. Por que não por amor? As rosas apodreceram, o sangue secou. Talvez nada tenha restado ali, talvez não para olhos superficiais. Talvez aquele amor nem tivesse existido, talvez não tivesse tido tempo para isso. Mas eles tentaram. Tarde demais, mas tentaram. Como dizem? Nunca é tarde demais.
Fiz amizade com o desconforto, dor, tempo, vida e a morte...
Agora me sinto pronto para enfrentar qualquer coisa.
Isso é parte do que eu gosto no livro, em alguns aspectos. Ele retrata a morte com sinceridade. Você morre no meio de sua vida, no meio de uma frase.
A morte apenas dilata as nossas concepções e nos aclara a introspecção, iluminado-nos o senso moral, sem resolver, de maneira absoluta, os problemas que o Universo nos propõe a cada passo, com os seus espetáculos de grandeza.
A morte não tem mais nada de assustador; não é mais a porta do nada, mas a da libertação, que abre para o exilado a entrada de uma morada de felicidade e de paz.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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