Morte Irmão
'' A ostentação é sobrinha da inveja, que é prima da ganância, que é tia da ambição, que é irmã da soberba, que é namorada do orgulho, que é o filho da morte.''
Cuidado! Não se ensoberbeça quanto a sua salvação, seja sempre humilde, sem se desfazer das pessoas; pois a verdade nos revela que a tentação só termina quando vem a morte.
“Não se enganem, não existe um pacto com o diabo, ele é destruidor; o que existe é uma aliança com o pecado, onde o salário é a morte."
“Com o pecado vem o fracasso, com o fracasso, vem a vergonha, com a vergonha a desonra, com a desonra o tormento, com o tormento vem o medo, com o medo vem à culpa, com à culpa vem a condenação, e a condenação traz à morte”
Embora tenhamos total certeza de que não existíamos antes de nascer, não podemos afirmar com a mesma segurança que ao morrer deixaremos de existir.
Em geral, a trajetória de um suicida é uma árdua caminhada cheia de dores, desgostos, reveses e desilusões que lentamente conduzem, encaminham pro gesto, culminam no ato final.
Eu costumo pensar o seguinte: toda vez que nos sentirmos mal pensando que estamos ficando velhos e não conquistamos nada, devemos nos lembrar das pessoas que morreram mais novas do que nós e que independente de terem ou não um futuro promissor, tudo acabou ali. Nós por estarmos vivos estamos em infinita vantagem sobre elas, pois ainda temos aberta a porta para todas as possibilidades, cuja condição mínima é viver.
É difícil acreditar que quem morre deixa de existir. Mas é ainda mais difícil acreditar que continue vivendo em outro lugar.
Os pecados duram mais do que os pecadores, os suicídios duram mais que os suicidas, os nomes vivem mais que as pessoas.
