Morte de uma Filha

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A morte é, de tudo na vida, a única coisa absolutamente insubornável.

O esquecimento é maior que a morte,
porque termina o que a morte começou.

Falamos do que não sabemos,
porque a morte nos espanta
e dói a mortalidade.

O que é ser imortal?

⁠Temer a morte nada mais é do que parecer sábio sem realmente sê-lo.

Eu discordo completamente do que você diz, e defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo.

Evelyn Beatrice Hall

Nota: Adaptação da frase de Evelyn Beatrice Hall, muitas vezes atribuída erroneamente a Voltaire.

Conformismo é uma das piores formas de morte em vida que você pode ter. Acomodar-se é muito mais fácil do que tentar. Por isso, quando menos esperar, você pode se deparar com a triste certeza de que o seu tempo já passou. Vale o mesmo para o desânimo. Portanto, tente. Uma, duas, dez, cem, mil, um milhão de vezes se for preciso. Mas tente. Até dar certo.

O que dói na morte é a falsidade. A morte apenas existe por uma brevíssima troca de ausências.

Não tema a morte. A morte está sempre ao nosso lado. Quando mostramos medo, ela pula sobre nós mais rápido do que a luz. Mas, se não demonstramos medo, ela lança seu olhar suavemente sobre nós e, em seguida, nos orienta para o infinito.

Morte Confortante

Há felicidade no morrer.
Pois acaba toda tristeza.
E junto vai o sofrer.
Eu vejo na morte a beleza.

A morte chega a ser uma recompensa,
Para uma vida de solidão.
Quem sofre, na morte sempre pensa,
Principalmente quem sofre de paixão.

Morte eu te agradeço.
Faz tempo que eu espero por este encontro.
A minha vida eu te ofereço.
Abraça-me! Eu estou pronto.

Nada como a escuridão para iluminar aqueles que se perderam na própria morte.

Pensei uma vez que os deuses são o oposto da morte, mas agora eu entendo que eles estão mais mortos do que qualquer coisa, pois são imutáveis e não podem segurar nada em suas mãos.

O sono é primo da morte

O arranco da morte

Pesa-me a vida já. Força de bronze
Os desmaiados braços me pendura.
Ah! já não pode o espírito cansado
Sustentar a matéria.

Eu morro, eu morro. A matutina brisa
Já não me arranca um riso. A rósea tarde
Já não me doura as descoradas faces
Que gélidas se encovam.

O noturno crepúsculo caindo
Só não me lembra o escurecido bosque,
Onde me espera, a meditar prazeres,
A bela que eu amava.

A meia-noite já não traz-me em sonhos
As formas dela - desejosa e lânguida -
Ao pé do leito, recostada em cheio
Sobre meus braços ávidos.

A cada instante o coração vencido
Diminui um palpite; o sangue, o sangue,
Que nas artérias férvido corria,
Arroxa-se e congela.

Ah! é chegada a minha hora extrema!
Vai meu corpo dissolver-se em cinza;
Já não podia sustentar mais tempo
O espírito tão puro.

É uma cena inteiramente nova.
Como será? - Como um prazer tão belo,
Estranho e peregrino, e raro e doce,
Vem assaltar-me todo!

E pelos imos ossos me refoge
Não sei que fio elétrico. Eis! sou livre!
O corpo que foi meu! que lodo impuro!
Caiu, uniu-se à terra.

⁠Que bons ventos levem quem não presta! // Livro: A dança da morte

O que dizemos ao Senhor da Morte? Hoje não!

⁠O que é a morte senão um despertar para uma outra realidade, para um novo mundo. Um acordar de um sonho.

A vida é toda constituída de belezas e incertezas,
Já a morte não possui beleza nenhuma,
Mas nela está a única e ignorada certeza que possuímos na vida inteira.

⁠Nunca ceda o poder de controle sobre a vida e a morte. E pare de se rastejar dessa forma patética. Se isso tivesse qualquer serventia, a sua família não estaria morta.

Obrigada por me libertar, quando o mundo for meu, sua morte será rápida e indolor.

⁠Em um mundo sem vida ou morte, as pessoas que não sabem quando desistir são impossíveis de parar.
(Hanako)