Morte de uma Filha
Dizem que a guerra é a melhor amiga da morte, mas devo oferecer-lhe um ponto de vista diferente a esse respeito. Para mim, a guerra é como aquele novo chefe que espera o impossível. Olha por cima do ombro da gente e repete sem parar a mesma coisa: "apronte logo isso, apronte logo isso." E aí a gente aumenta o trabalho. Faz o que tem que ser feito. Mas o chefe não agradece. Pede mais.
"Existem pessoas que aparecem na vida, para nos fazer desejar a morte... e quando já desejamos a morte com todas as nossas forças, aparece alguém que nos faz querer viver..."
Assistir à morte de um amor é como assinar embaixo em um atestado de incompetência: "Eu sou um fracassado sentimental".
Eu sempre achei interessante o jeito que as pessoas falam essa expressão. Vida e morte. Como se estivesse dizendo que vida é o oposto de morte. Mas nascimento é o oposto de morte. Vida não tem oposto."
Mas, se com a minha morte, você conseguir descobrir algum sentido por trás disso que chamamos viver, bom, quem sou eu pra impedir você.
(Ranmaru)
Tudo aquilo que é tangível é efêmero. O seu único legado pós-morte será o que você ensinou de bom para as pessoas e a única bagagem que levará será a tua consciência que deverá estar levíssima diante do Criador.
Se a morte te faz chorar, então chore bastante para que quando ela voltar atras de você, não tenha mais o que derramar para ela, e sorria bastante
Preto para caçar de noite e dar sorte,
Pois o branco é a cor do pranto e da morte.
Dourado para a noiva em seu vestido,
E vermelho para invocar um feitiço.
Seda branca quando nossos corpos queimam,
Bandeiras azuis aos perdidos que retornam, pois teimam.
Chamas para o nascimento de um Nephilim,
E, para apagar nossos pecados, és um fim.
Cinza para o conhecimento que não deve ser dito,
Cor de osso para aquele que não envelhece, bendito.
Açafrão ilumina a cor da vitória,
Verde para um coração partido, almejando a glória.
Prata para as torres demoníacas, cor de adamas,
E bronze para invocar poderes malignos, nada mais."
Alguém uma vez disse que a morte não é a maior perda na vida. A maior perda é o que morre em nós enquanto vivemos.
Nem com morte cerebral, esperando o óbito do aparelho, colecionador de Ferrari te doa um fio de cabelo.
A desilusão mata-nos como a morte, porém renascemos das cinzas, livres das cicatrizes, mais fortes e renovados.
Se eu morrer, não chore por mim. Chore, talvez, pelo que eu fiz ou não fiz em vida. A morte é menos importante que a vida, pois apenas é mais um passo. Se puder, não chore pelo humano que fui.
Após a morte do astro, no mundo das constelações; nos resta a seguinte questão: - Quem é mais idiota?! O ídolo, os fãs, os paparazzos ou a fama?
PERDOE RÁPIDO E BEIJE LENTAMENTE
A morte é um caso sério. Mais para os jovens do que para os idosos.
Estes vão se acomodando lentamente com a idéia da morte, mais por
fatalidade do que por renúncia da vida. Aqueles esperneiam o quanto
podem e abrem a boca, na esperança de relaxar.
É o caso do sargento do exército americano Jeff Barillaro, de 31
anos, que serviu em Bagdá por 15 meses (de agosto de 2005 a novembro de
2006). Para suportar os reveses da guerra, nas horas de folga ele fazia
música. Numa de suas canções, Barillaro escreveu: “Vou morrer, vou me
ferir, essas coisas sempre vêm à mente| Ele vai morrer ou ela vai
morrer| É apenas uma questão de tempo| Coloco meu uniforme, coloco meu
capacete| Beijo as fotografias de minha família, mando um e-mail à
minha garota, para que ela saiba que eu sinto sua falta”.
Do outro lado do mundo, em Nova York, uma modelo de 20 anos chamada
Ruslana Korshunova, escrevia poemas e os colocava em seu site de
relacionamentos. Um deles diz: “A vida é curta. Quebre as regras.
Perdoe rápido. Beije lentamente. Ame de verdade. Ria
descontroladamente. E nunca lamente nada que tenha feito você sorrir”.
Curioso é que o sargento americano que dizia: “Vou morrer” ainda não
morreu, e a modelo nascida no Cazaquistão e que foi capa de revistas
européias como “Elle” e “Vogue” morreu no dia 28 de junho, ao cair da
janela de seu apartamento no nono andar de um prédio em Manhattan.
A morte não tem educação. Ela não bate à porta. Ela não pede licença
para entrar, como se queixa o profeta Jeremias: “A morte subiu e
penetrou pelas nossas janelas e invadiu as nossas fortalezas,
eliminando das ruas as crianças e das praças os rapazes” (Jr 9.21).
Portanto, vamos nos perdoar rápido, vamos nos beijar lentamente,
vamos amar de verdade, vamos rir descontroladamente, vamos valorizar
tudo que há de bom e nos faz sorrir. E, mais do que tudo, vamos nos
aproximar cada vez mais de Deus, com quem nos encontraremos face a face
logo depois da morte!
Extraído da revista Ultimato, edição nº 314 (setembro / outubro de 2008)
Embora saibamos que a morte é uma parte da vida,
Parece que jamais estamos preparados o suficiente,
Quando aparece bem na nossa frente, se encarrega,
Carrega doente e desaparece com a gente da gente!
Guria da Poesia Gaúcha
O que mais fará falta na morte de alguém importante é o olhar dessa pessoa sobre nós, pois precisamos do outro como referência de quem somos. Se a pessoa que eu amo não existe mais, como posso ser quem sou?
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