Moradores de Rua

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Tão linda e misteriosa é a lua,
rainha da noite e majestosa
ilumina em arabescos toda a rua
e no jardim beija a rosa
Linda lua que em meio ao sereno
segue em direção à madrugada
manda boa noite em acenos
mesmo que nem seja notada

Moramos todos na mesma rua
Só que em esquinas diferentes
Falamos todos a mesma língua
Mas tem ⁠"Gente" que acha que é mais "Gente" do que a "Gente".

Na rua eu não confio em ninguém. Mas é mais seguro do que em casa. Você nunca pode
confiar em ninguém.

⁠⁠Manhã rotineira —
Vou pela rua, com os cantos pelos cantos
que estão cantando,

Você disse “para sempre”, agora eu dirijo sozinha pela sua rua.

Emancipada

Nesse município beleza nenhuma alcança a dela
Descendo a rua, como faca que risca a nata sobre o leite
Até o meio dia se intimida, nubla e segue em seu encalço.

Numa peça de teatro, quanto maior for a farsa mais as gargalhadas da plateia serão ouvidas na rua.

Se esta rua fosse minha,
eu mandava ladrilhar,
não para automóveis matar gente,
mas para criança brincar.

Se esta mata fosse minha,
eu não deixava derrubar.
Se cortarem todas as árvores,
onde é que os pássaros vão morar?

Se este rio fosse meu,
eu não deixava poluir.
Joguem esgotos noutra parte,
que os peixes moram aqui.

Se este mundo fosse meu,
Eu fazia tantas mudanças
Que ele seria um paraíso
De bichos, plantas e crianças.

⁠Manter animais acorrentados é uma crueldade absurda!
Que vida triste é essa para um ser que passa seus dias preso pelo pescoço, incapaz de correr, brincar, explorar e expressar sua natureza. Não há sentido em viver sob essas condições.
Penso ser melhor o perigo das ruas, com a liberdade garantida, do que não saber o que é ir além dos limites de uma corrente.

⁠Quando a pessoa está solteira, se busca a paz em casa, pois o caos está nas ruas
Quando a pessoa está casada, o caos está em casa, por isso se busca a paz nas ruas.
05 FEV 2023

⁠Mude! Porque o que muda, floresce.

a rua
amar
gura
amar
cura
a rua
nada
crua
para
grua
a rua

⁠A FOME..

A fome dilacera

Pode ferir e matar!

- A fome estanca

e domina com atrocidade.

Ela atinge a sociedade

que se esquiva da responsabilidade.

- A fome é criada...

Em contraste com a vida.

- A fome pode ser evitada

com causas nobres...

Basta se sensibilizar, se doar...

E com o pouco que se doa

muito pode representar:

- vidas acudidas...

- vidas acolhidas...

- vidas supridas...

- vidas socorridas!

É UM BEM QUE NÃO SE PODE NEGAR...

- E É SÓ DESEJAR E COMEÇAR!

Eu aprendi a jogar na rua, no quintal, que é como se aprende a jogar futebol.

Pelé
Placar Magazine, 3 out. 1990. (01/10/1977)

Já aceitei, eu nasci pra ser rua
No carro novo, pneu eu gastei
Derrubei todas casas que cantei
Passei voando e o radar eu quebrei

Aquela bendita rua

Ele passou mais uma vez pela minha rua
Mas desta vez ele olhou pra minha janela
Sua expressão suavizou de séria
Para de quem quer fazer da minha vida a sua.

Não consigo descrever a emoção
Quando ele atravessou o meu portão
Depois de um passo segurou a minha mão
E disse que agora ia dar certo.

Perguntei num sussurro o que éramos
Ele disse que eu tenho o seu amor e que era sincero
"Não precisamos rotular o que sentimos"
Foi o que ele disse quando se aproximou devagarinho.

Deu-me um beijo na face e sentamos na rede
Naquela tarde me senti só dele
Quando o beijo aconteceu eu prometi pra mim
Que mesmo que acabasse um dia
Essa lembrança nunca teria um fim.

Inserida por LeidyBrunna

Felicidade!


Tenho mil tons de felicidade em mim...

Para cada dia, cada sol, cada lua,
para cada rua que ando,
cada voz que ouço...
Tenho mil tons e sou cor,
até preto e branco.

Vesti-me de felicidade e fui: colorir!

Inserida por AndreiaQuintao

A catadora de lixo

Sobe a minha rua todos os dias

Recolhendo o lixo reciclável

Carrinho lotado e rangindo pelo peso

Lá vai ela com passos miúdos.

Pele encardida pelo sol

Enrugada pela falta de trato

Não tem pote de creme, nunca o teve

Nem de azeitonas, azeite, maionese,

Não tem na verdade, nenhum pote

Em seu casebre de paredes de latas velhas

E telhas quebradas, partidas como o seu coração

Dolorido e cansado.

Fui até lá levar-lhe umas coisinhas, poucas

Dentro das suas inúmeras necessidades

Pelo Natal passado.

Fiquei chocada com tamanha carência:

Não tem fogão à gaz. As panelas destampadas fervem num fogão de lenha improvisado no quintal.

Não tem geladeira. A comida que sobra, se sobra, terá de ser consumida azeda.

Conversamos, algum tempo.

Deixou-me saber da sua dor de ser sozinha

Viúva com um filho adolescente

Que não quer saber de nada,

Indo ao encontro do nosso desinteresse por eles.

Da sociedade e dos que estão lá no poder.

Com enorme pesar, faço uma comparação

Com nossas atitudes.

Enquanto ela nos livra dos nossos entulhos,

Nós enchemos a sua alma e o seu coração

Com mágoas e ressentimentos

Por conta do nosso grande egoísmo

Egocentrismo, individualismo

Consumismo exacerbado que não nos permite partilhas.

E por escolhas erradas que fazemos na hora de eleger nossos governantes,

descomprometidos com projetos sociais eficientes.

Pobre catadora de lixo!

Está órfã em um mundo

Mesquinho

Excludente

Capitalista...

Inserida por elenimariana

Um dia você vai encontrá-lo na rua, dar um sorriso amarelo e, como num passe de mágica, vai entender por que nunca deu certo. E você, que sempre se culpou tanto, vai perceber que o problema não era você. Não era ele. Vocês simplesmente não eram compatíveis e o destino se encarregou de mostrar isso a tempo. Ainda bem.

Inserida por anapaulazandona

Canção de um povo, de todo o povo brasileiro.

Já se faz tarde, uma nova manhã já está para raiar, preciso ir, preciso me preparar.
Preciso me alimentar de alegria, preciso me encher de folia, preciso cantar este novo dia.
Já se faz tarde, preciso ir, preciso cantar, embora que tardia, a canção de um novo dia.

Dia 15! Eu vou pra rua! Vou retomar minha cidade.
Eu vou pra rua dia 15! Vou mesmo! Vou cantar a liberdade
Vou me encher de Democracia, vou expressar minha alegria
Alegria por não ser igual a eles, por não concordar com eles
Vou para a rua! Dia 15! Vou para o centro da cidade, me encher de felicidade
Vou dizer bem alto que não concordo, que não concordo com o Brasil deles
O Brasil é dos brasileiros, de todos os brasileiros!
O Brasil não é de um grupelho! Não é de uma quadrilha!
E não quer ser governado por corruptos incompetentes!
O Brasil é dos brasileiros! De todos os brasileiros!
Não de pessoas sem eira nem beira, absolutamente alienadas
Sem noção de tempo e espaço, de certo e errado
Vou me perder na grande, na média, e na pequena cidade
Vou me esbaldar de Liberdade!
Vou cantar e dançar a Liberdade!
Dia 15! Vou pra rua! Vou para a desforra, vou para o desagravo
Vou lavar minha alma, vou alegrar meu coração
Vou caminhar e cantar a canção do poeta, a canção da Liberdade!
Vou cantar a canção de todo cidadão
A canção de nossa cidade, de todas as nossas cidades
Dia 15 vou pra rua! Vou tomar conta de cada rua de minha cidade
E de todas as ruas
Vou expressar meu “NÃO CONCORDO!” cantando e dançando
Vou mostrar a eles que “Conhecimento” não é igual a “Burguesia”
Eles são os pequenos, muito pequenos, burgueses
O Povo tem o Conhecimento! Sim senhor!
Tem conhecimento de seus direitos, de seus mais elementares direitos
Tem conhecimento do direito de ir e vir, do direito à Segurança
O povo sabe o que é direito à Saúde, à Educação, à Locomoção, à Alimentação
O povo sabe, e muito bem, algo que eles não sabem, distinguir certo de errado
O Povo sabe, e muito bem, de seu direito de ter esperança!
Eles não têm a mínima noção da diferença...
Não sabem distinguir administração de corrupção
São burgueses retrógrados, com ideias retrógradas!
Acreditando que podem fazer de nosso Brasil, deste imenso país
Um país retrógrado! Um país da Idade Média
NÃO PODEM!
Eu vou pra rua dia 15! Eu vou cantar, vou dançar, vou falar
Vou falar aos quatro ventos que NÃO CONCORDO!
Vou pedir para que nos deixem em PAZ
Para que se retirem em PAZ
E para que nos deixem construir o PAÍS DE NOSSOS SONHOS
O país de nossos filhos, o pais de todos nós, o país da LIBERDADE!
Vou pra rua dia 15! Vou mesmo!
Vou pedir para que nos devolvam, imediatamente, o nosso país
Aquele país de Caminha, de Anchieta, de Tiradentes, de Rui Barbosa
De Tancredo, de Ermírio, de Senna...
Dia 15! Vou pra rua!
Vou colocar o violão debaixo do braço e vou pra rua
Vou cantar a LIBERDADE!
...

Inserida por sidartamartins

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