Monotonia

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Deixe a monotonia de lado. Viva do impossível. Espere o inesperado. Prove do improvável. Quanto mais imprevisível, mais interessante.

E a cada novo dia me descubro, me renovo, me reinvento... Vou me moldando conforme o meu estado de espírito...
Não dou espaço pra monotonia.

Dizem que quanto mais o tempo passa, mais a relação desgasta, mais chata e monótona ela fica. Se isso é regra, nós somos a exceção!

Sorrisos são curva de caminho; nos arrancam a monotonia da estrada.

A monotonia é uma fase de processos interligados, tais como o aborrecimento, queda de interesses, apatia, inércia e até mesmo um desgaste físico. Entrar nesse estado é tão simples como dizer que é a cegonha que traz o bebê, mas sair é tão difícil como revelar a uma criança a forma exata de como ela veio ao mundo!

Ela é livre e leve
perto dela até a monotonia
desaparece com o espirito
aventureiro segue,
seu sorriso no rosto
sua beleza enaltece,
todos os dias sua alegria
prevalece com seus pensamentos
elevados assim ela permanece,
ela tem um riso branco como a neve
é mais linda que o pôr-do-sol
ou o dia que amanhece.

Um dia eu resolvi sair da monotonia, espairar... Achando que seria somente aquilo que seria minha noite... Talvés arrependo-me de ter agido assim, ou talvés não... Enlouqueci de amor ao primeiro olhar...

Sabia que havia chegado o dia em que eu deveria subir ao topo da macieira e colher a mais linda das maçãs...

Me sinto tão feliz... Felicidade... ainda estou a procura.

Eu as vezes sinto que meu mundo está perfeito, pois você está no mesmo solo que eu, que eu posso ir até você mesmo sem poder tocá-la...

Não! Dói tanto quando vejo que ainda não é aquilo que deve acontecer, que deve ser melhorado, que deve ser perfeito...

Dizem que quando se trata de amor, não uso a cabeça, mas somente o coração...
Como eu poderia controlar o que sinto por você, se você está no meu controle... Impossível.

Eu sempre irei clamar o teu amor, independente do que dure minha jornada, pois um ser apaixonado não pode ser domado, somente acalmado pelo calor da tua presença, pela meiguice do teu olhar e pelo sabor dos teus lábios...

Vem, que eu te espero como uma criança órfão a espera de seus pais...

Não deixa isso ser real, vem sem medo que eu espero aqui no canto de qualquer escuridão sem vida, até você vir até mim e mostrar-me a clareza do amor.

Meu pensamento será unânime, único, sem dúvidas, meu amor será somente teu durante as palpitações de meu coração.

Mas além de dizer o quanto te amo, o quanto te desejo, também me digas o que tens em você que não havia jamais visto em alguém?
Talvés não saiba me responder, mas sempre buscarei esta resposta.

Meus olhos se inundam quando imagino que a cada tempo se afastas mais de mim sem me dizer o que eu faço de mim... Não faz isso...

Eu te vejo como uma princesa de contos de fadas, que vive uma ilusão, vive em um lugar que deverias ser a mais venerada, a mais aplaudida, mas não, não deixam que isso aconteça.

Lembre-se que no final todos saberão que você é a verdadeira Cinderela, que o sapatinho de cristal caberá somente no seu pé...

Mas eu desejo que isso não aconteça, neste dia quero tê-la ao meu lado.

Tudo que se inicia, se renova, se sustenta. Nada de monotonia. Todos os dias um temos um novo ciclo de chances e oportunidades.

Hoje eu tô meio "assim"... Sei lá!
A monotonia não me atrai, na verdade nunca me atraiu.
Meu desejo é estar só, não quero falar com ninguém. Pelo menos não por esse instante.

A aventura pode até machucar você, mas a monotonia pode matar.

Tente construir o que será
Sem viver a sombra do que se foi
A monotonia é a destruidora do seu presente.

A monotonia causa o tédio e a cura é a variedade.

Penso que a monotonia seja a responsável por represar as ondas motivadoras de novas emoções que nos fazem vibrar por prazeres pelos quais valha a pena viver.

Mais um janeiro se inicia. E que não faça parte de mim a monotonia de ser só mais um dia, só mais algo que vem, só mais um alguém. Que a energia divina seja o alicerce da esperança do ativo, o tal que não se leva somente pela inércia da vida.

Viver na solidão é andar em círculos e buscando sempre a monotonia.

O silêncio que sai do som da chuva espalha-se, num crescendo de monotonia cinzenta, pela rua estreita que fito. Estou dormindo desperto, de pé contra a vidraça, a que me encosto como a tudo. Procuro em mim que sensações são as que tenho perante este cair esfiado de água sombriamente luminosa que [se] destaca das fachadas sujas e, ainda mais, das janelas abertas. E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou.

Toda a amargura retardada da minha vida despe, aos meus olhos sem sensação, o traje de alegria natural de que usa nos acasos prolongados de todos os dias. Verifico que, tantas vezes alegre tantas vezes contente, estou sempre triste. E o que em mim verifica isto está por detrás de mim, como que se debruça sobre o meu encostado à janela, e, por sobre os meus ombros, ou até a minha cabeça, fita, com olhos mais íntimos que os meus, a chuva lenta, um pouco ondulada já, que filigrana de movimento o ar pardo e mau.

Abandonar todos os deveres, ainda os que nos não exigem, repudiar todos os lares, ainda os que não foram nossos, viver do impreciso e do vestígio, entre grandes púrpuras de loucura, e rendas falsas de majestades sonhadas... Ser qualquer coisa que não sinta o pesar de chuva externa, nem a mágoa da vacuidade íntima... Errar sem alma nem pensamento, sensação sem si-mesma, por estrada contornando montanhas, por vales sumidos entre encostas íngremes, longínquo, imerso e fatal... Perder-se entre paisagens como quadros. Não-ser a longe e cores...

Um sopro leve de vento, que por detrás da janela não sinto, rasga em desnivelamentos aéreos a queda rectilínea da chuva. Clareia qualquer parte do céu que não vejo. Noto-o porque, por detrás dos vidros meio-limpos da janela fronteira, já vejo vagamente o calendário na parede, lá dentro, que até agora não via.

Esqueço. Não vejo, sem pensar.

Cessa a chuva, e dela fica, um momento, uma poalha de diamantes mínimos, como se, no alto, qualquer coisa como uma grande toalha se sacudisse azulmente aberta dessas migalhinhas. Sente-se que parte do céu está já azul. Vê-se, através da janela fronteira, o calendário mais nitidamente. Tem uma cara de mulher, e o resto é fácil porque o reconheço, e a pasta dentífrica é a mais conhecida de todas.

Mas em que pensava eu antes de me perder a ver? Não sei. Vontade? Esforço? Vida? Com um grande avanço de luz sente-se que o céu é já quase todo azul. Mas não há sossego — ah, nem o haverá nunca! — no fundo do meu coração, poço velho ao fim da quinta vendida, memória de infância fechada a pó no sótão da casa alheia. Não há sossego — e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter...

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Livro do Desassossego, por Bernardo Soares. Vol. I. Mem Martins: Europa-América, 1986.
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Dias vão, Dias vem, e dessa situação,
Torno-me cada dia mais refém...
Mesma monotonia de sempre,
Mesmos hábitos, sem nada diferente.

Eu sinto em mim
Vontade de conhecer novos lugares,
Conhecer o campo, com varias árvores,
Uma rede na varanda, e alguns pomares.

Sonho com a simplicidade e com a liberdade dos meus atos, para lidar com todos os fatos.

Se for loucura, não querer ser como,
Os demais, prefiro ser louca,
Ao ser comparado
Com os “normais”.

⁠Monotonia

E ainda quando dói parece que te alivia;
O pior é quando a dor se vai;
E você se esquece de lembrar de onde a dor vinha;
Não mais importaria.
Ausência de algo que te tomou alguns dias.

Não devemos desanimar se há certa monotonia na vida. Somos hoje tão solicitados para a diversidade, que toda repetição nos parece roubar uma possibilidade de novidade. No entanto, a própria novidade acaba por nos cansar, porque temos uma capacidade limitada para o sempre-novo.

O tédio me enfada. A monotonia me enfastia. Só o que o calor anima me seduz. O amor pulsante e a paixão avassaladora. O sentimento que mergulha n'alma e o desejo insano. Então, se queres me conquistar, surpreenda-me.