Molhado
[ deliciosa ]
De uma boca carnuda e sorriso reluzente
Dos olhos de um brilho molhado que muito fala e encanta
Tez morena, um cheiro inesquecível de mulher.
Abraço sutil, mas seguro, num calor que enfebriza.
Pernas que distraem o pensamento
Um prenúncio de barriga como deve ter todo ser utópico
Índole certa com tempero forte, é ousada e calma.
Tudo isso envolto numa alma gentil e meiga
A faz Deliciosamente LINDA.
Num tempo nublado
me sinto acoado
pareço molhado
aflito estou
O motivo não sei
procurei distrair
não consigo fugir
de um momento de dor
a chuva caiu
tão forte i intensa!
meu corpo tremeu
desabou meu tormento
era choro,era vento...
desabafo de amor.
Foi-se a ilusão
O amor chegou, um beijo molhado
doce, envolvente, cativante
beijei-a impiedosamente
calou-me com sua língua
envolveu-me entre seus braços
acariciei-lhe a alma
e
mãos dadas sobrevoamos o destino.
O sangue quente no asfalto gelado
O corpo imóvel todo molhado
Os berros ecoam para todos os lados
Mas o silêncio é incontestável
Imponente e incontrolável
Assim como a certeza irrefutável
Que o humano tanto luta
Mas o fim é inevitável
A morte é certeira e passageira
E mais uma vez, levou uma vida inteira.
Deixe pra trás
A tristeza
que tirou o sono
O lençol molhado
de lágrima
Causado
pela mágoa
Deixe pra trás
A dor
que não te pertence
A mentira
que inventaram
Enganaram
Deixe pra trás
A paixão
que não merecia
ser amor
A decepção
Do amigo
que traiu
Deixe pra trás
Tudo que feriu
Deixe pra trás
O ontem
O passado
mal resolvido
Encare
O hoje
com um belo sorriso
No futuro
Terá orgulho
de tudo que foi vivido
E só assim
a vida terá um novo
sentido
Sei que demoro a escrever, mas nunca significou que te esqueci. Meu rosto ainda molhado recorda de tudo. Da palavra, do gesto.
Sei que demoro a escrever, mas tive medo de nunca me responder, e a eternidade seria pouco para esperar.
Por que então demora a responder?
Não responda, se afogue, se engane, se ame.
se ajude se iludi
Seja sempre pertencente a mim
dependa, vire sua própria lenda
se vira.
A solidão é um couro molhado, que ao sol da tristeza, aperta, arrocha, sufoca e tira o fôlego da alegria.(Sócrates Di Lima)
Amor é angustia, é sentar num chão gelado e molhado, cansado de tanto chorar
Amor é lamuria, é vilipendiar criaturas, cheias de palavras, mas incapazes de pensar
Amor é tortura, é agulha na unha, faca na carne, é imolar e se automutilar
Amor é desventura, é labirinto farpado, é a sangria que eu me propus a estancar
Um dia após o outro estou tentando andar
Em um piso que esta molhado evitando escorregar
Para não cair e outra vez meu coração quebrar
A vida é como um chão molhado. É preciso ter postura ao andar, porque desta maneira você se impõe para alcançar os objetivos deseja.
Mas, ressaltando que é importante que faça isso sobre constante vigilância. Do contrário, o ego e a vaidade poderá te proporcionar doloroso tombos.
Porém, se mesmo sendo cauteloso cairdes, entenda que não é apenas de vitórias se vive o ser humano.
Durante todo o processo evolutivo também virão as quedas e precisamos sempre ter humildade para estar disposto cair e levantar quantas vezes necessário for.
Colibri Dourado
Colibri Dourado
Que minha penas alcem voo, que eu seja um ramo molhado para pousares, ó efêmera maravilha que danças com a chuva. E que estas palavras sejam as gotas que escorrem de tuas asas, contando o segredo que vieste me sussurrar.
Não me falaste da liberdade com os lábios, mulher-Pernambuco, colibri dourado.
Falaste com o arco de teus pés descalços na terra avermelhada,
Enquanto o aguaceiro te beijava, os cabelos loiros e te embalava o ritmo antigo.
Os tolos pensam que a liberdade é uma gaiola aberta,
Um voo para longe da nuvem negra, um abrigo.
Mas tu, naquele instante em que o céu se partiu em lágrimas,
Me mostyraste que a verdadeira liberdade é a coragem de dançar sob a tormenta.
Não fugiste. Não te encolheste.
Abriste os braços como quem aceita um manto de diamantes líquidos,
E teu corpo se moveu não apesar da chuva, mas por causa dela,
Num pacto ancestral com o temporal.
Era a alegria selvagem do cacto que floresce após a seca,
A sabedoria da cana-de-açúcar que se dobra ao vento sem se quebrar,
A memória do mar, que habita em teus ossos, celebrando a chegada da própria origem.
Disseste-me, sem uma palavra, que o ser livre não é aquele que evita a chuva,
Mas aquele que se torna um com ela,
Que deixa que a água lave suas certezas e que o vento desfaça seus cabelos,
E mesmo assim, no centro do caos, encontra a melodia para a sua dança.
Ó mulher-colibri, de penas banhadas de ouro e de água,
Tu és filha do sol e da nuvem pesada.
Ensina-me a ser terra, para receber a chuva sem medo.
Ensina-me a ser rio, para correr sem destino, apenas por correr.
Ensina-me a ser como tu: que encontra na queda da água a razão do seu voo...
E assim, sempre que a chuva descer,
Eu me lembrarei de ti.
E em vez de buscar um teto,
Estenderei meus braços para o céu,
E simplesmente dançarei.
Que minha penas alcem voo, que eu seja um ramo molhado para pousares, ó efêmera maravilha que danças com a chuva. E que estas palavras sejam as gotas que escorrem de tuas asas, contando o segredo que vieste me sussurrar.
Não me falaste da liberdade com os lábios, mulher-Pernambuco, colibri dourado.
Falaste com o arco de teus pés descalços na terra avermelhada,
Enquanto o aguaceiro te beijava, os cabelos loiros e te embalava o ritmo antigo.
Os tolos pensam que a liberdade é uma gaiola aberta,
Um voo para longe da nuvem negra, um abrigo.
Mas tu, naquele instante em que o céu se partiu em lágrimas,
Me mostyraste que a verdadeira liberdade é a coragem de dançar sob a tormenta.
Não fugiste. Não te encolheste.
Abriste os braços como quem aceita um manto de diamantes líquidos,
E teu corpo se moveu não apesar da chuva, mas por causa dela,
Num pacto ancestral com o temporal.
Era a alegria selvagem do cacto que floresce após a seca,
A sabedoria da cana-de-açúcar que se dobra ao vento sem se quebrar,
A memória do mar, que habita em teus ossos, celebrando a chegada da própria origem.
Disseste-me, sem uma palavra, que o ser livre não é aquele que evita a chuva,
Mas aquele que se torna um com ela,
Que deixa que a água lave suas certezas e que o vento desfaça seus cabelos,
E mesmo assim, no centro do caos, encontra a melodia para a sua dança.
Ó mulher-colibri, de penas banhadas de ouro e de água,
Tu és filha do sol e da nuvem pesada.
Ensina-me a ser terra, para receber a chuva sem medo.
Ensina-me a ser rio, para correr sem destino, apenas por correr.
Ensina-me a ser como tu: que encontra na queda da água a razão do seu voo...
E assim, sempre que a chuva descer,
Eu me lembrarei de ti.
E em vez de buscar um teto,
Estenderei meus braços para o céu,
E simplesmente dançarei.
Sob o céu cinza e molhado da cidade,
Odores de almas abandonadas,
Mulheres tristes, como tardes encharcadas,
De uma cidade cheia de gente perdida,
E outras que nunca foram encontradas.
Um espaço que se move, dissimulado,
Ela veio, mas nada mudou,
A nave parada no vasto espaço,
A estrela quase se apaga, no fracasso.
Hoje mesmo, sob o céu de cinza,
Vi uma estrela, no contraste da sala Grande Otelo,
Parecia triste, como atriz em desgraça,
Era a faísca que acendeu meu olhar sem selo.
Olhos que amaram, mas não foram amados,
Tentaram se encaixar na máscara requerida,
Ela veio só com a alma revelada,
Esqueceu a fala, quis ser a própria vida.
Ela derramou uma lágrima, silenciosa,
Dor contida na língua de guerra,
No fronte, firme, em sua causa silenciosa,
Enfrentando a batalha verdadeira.
Sob o mesmo céu de chuva, molhado,
Ela era a gota que cai do céu,
Na terça-feira cinematográfica, em pranto,
A estrela ruiva, com voz, corpo, alma e fala.
O que será que o passarinho conversa
com a flor para conseguir seu beijo molhado?
O que será que o mar murmura para a areia antes de lamber-lhe?
O que será que o sol pensa ao se por lá no horizonte?
O que será que o vento tanto grita em nossos ouvidos?
E o furacão quando vomita suas larvas será
que é porque acordou de mau humor?
E aquela estrela pertinho da lua o que será que cochicha?
E o céu sempre a nos fitar lá do alto?
-Será que ele entende que a nossa Inteligência
é tão Artificial que não consegue decifrar NADA?
Será?
Haredita Angel
01.08.24
" 'Crepúsculo ao cair da tarde' é pior do que 'chover no molhado'... Muito pior!"
Frase Minha 0204, Criada no Ano 2008
USE, MAS DÊ BOM EXEMPLO.
CITE A FONTE E O AUTOR:
thudocomh.blogspot.com
Beijo gostoso, beijo molhado
Pode ser roubado ou concedido
O beijo mais decidido
Ou até encabulado
Beijo descarado, na frente do povo
Ou beijo em segredo...
Só quero beijar de novo!
