Moda
INCERTEZA
Assim como não sei se as águas de um rio podem mudar de direção de repente, não sei se a pessoa que está na minha "casa" pode ir embora daqui a pouco. Se ela pode partir como um navio que embarca em uma jornada e nunca mais volta; talvez porque afundou, ou porque se perdeu no meio do caminho.
Assim como não sei se o Sol que eu vejo hoje, é o mesmo Sol que outras pessoas vêem, não sei se o brilho da minha vida pode acabar a qualquer momento. Como um vagalume que perdeu sua chance de brilhar, como um farol que perdeu seu faroleiro.
Não sei de muitas coisas, não posso confirmar nada, só tenho a certeza que continuo caminhando.
Mais importante do que uma mulher que tem um corpo incrível, é a que sabe valorizar seus pontos fortes.
Vamos parar de falar que tudo é tendência? Se não saí da moda não é tendência. Vestido preto, por exemplo, é um clássico e não uma tendência
Hoje é dia de colocar o seu melhor salto e se divertir, ninguém tem desculpa para deixar de aproveitar a vida.
O problema é que hoje em dia gostam mais do seu look porque você está usando uma bolsa da Prada do que porque você usou uma peça diferente.
Não se engane, não use algo porque a outra pessoa gosta, pior do que enganar o outro, é enganar a si mesmo.
Quando alguém não te escolhe, não é você que ela está rejeitando, mas a versão dela mesma que teria que crescer para merecer você. No fundo, ela sabe que nunca estaria à altura do amor que você tem a oferecer, então escolhe o caminho mais fácil: fugir. Mas, um dia, ela vai perceber que o que deixou para trás não foi só você, mas a melhor oportunidade de se tornar alguém maior.
Às vezes, quem não sabe o que quer se perde nas próprias incertezas e, sem perceber, afasta o que mais desejava. A falta de clareza transforma momentos valiosos em lapsos de dúvida, e quando finalmente percebe o que perdeu, já é tarde demais para voltar atrás. O destino, muitas vezes, apenas observa, dando espaço para que o egoísmo ou as inseguranças tomem a dianteira, enquanto aquilo que poderia ter sido eterno se desfaz.
O egoísmo, ao se concentrar apenas no desejo próprio, impede o compromisso, e ao olhar para trás, a dor não vem da perda em si, mas da constatação de que o que sempre quis estava bem ali, ao alcance. A indecisão e o egoísmo fizeram com que não enxergasse. O que restou foi a lição amarga de que, às vezes, o que não sabemos valorizar é exatamente o que mais desejamos.
Ecos do Silêncio
(Inspirada em Watch Over You - Alter Bridge)
Quando o silêncio se instala entre nós,
e as palavras já não encontram saída,
há um peso que o coração carrega,
um adeus sussurrado pela vida.
"Quem cuidará de você agora?"
A pergunta ecoa em cada verso.
Mesmo distante, meu amor vigia,
como estrela no céu disperso.
Lutamos contra marés invisíveis,
mas às vezes o amor não é o bastante.
E ainda que minha mão se afaste,
meu coração estará constante.
Sou a sombra que vela seus passos,
o sussurro na brisa da noite fria.
Mesmo quando não me ver mais,
serei sua força, sua guia.
Então vá, se o caminho chamar,
mas saiba que nunca estará sozinho.
De longe, velarei seu andar,
com amor que transcende o destino.
Renascença Interior
Eu sou mais do que os restos do que você deixou,
Mais do que os ecos das palavras que não me servem.
Eu sou a força que nasceu do silêncio da dor,
E, mesmo quebrada, me refaço e me renovo a cada amanhecer.
Não sou a sombra que você faz parecer,
Nem o lugar onde você se esconde quando tudo está errado.
Sou o grito que se cala por dentro,
Mas que, quando em paz, ressurge e toma o seu espaço.
Já te dei mais do que você foi capaz de ver,
Mas não sou mais a que espera, que chora, que se perde.
Agora, sou a que se encontra em meio à tempestade,
E aprende a dançar na chuva que antes me afogava.
O amor que eu te dei não se perde, não se apaga,
Mas agora sei que ele pertence a mim,
A quem sou, a quem fui e a quem serei,
E, por mais que você queira, nunca mais será meu fim.
Entre Cinzas e Memórias
(Inspirada em Snuff - Slipknot)
Enterre seus segredos na minha pele,
Deixe-me com os pecados que carrego.
O amor que foi pureza, agora fere,
Rasgando a alma num lamento cego.
Os dedos tocam, mas não sinto o calor,
Somente o vazio que você deixou.
No eco do adeus, ressoa a dor,
Da promessa quebrada que se calou.
Eu fui refém da sua escuridão,
Perdi-me em labirintos sem saída.
Amei-te mesmo na destruição,
E morri em cada parte perdida.
Mas sou a chama que insiste em arder,
Mesmo que o vento tente apagar.
Entre cinzas, aprendi a viver,
Ainda que nunca consiga te amar.
Mais que Palavras
(Inspirada na musica More Than Words - Extreme)
Não preciso dizer, só olhar,
Meu coração fala sem som.
O que sinto vai além do falar,
É no gesto que mora o dom.
Segure minha mão, veja o que sou,
Na simplicidade do toque sincero.
O amor não vive só do que ecoou,
Mas no silêncio do que mais espero.
Não são palavras que vão provar,
É no abraço, no calor do querer.
Mais que dizer, é demonstrar,
Amar sem promessas, apenas ser.
Então não peça o que já se vê,
Escute o que o coração traduz.
Meu amor é mais que dizer “você”,
É ser tua sombra, tua luz.
Silence of Time
Entre os passos do tempo, me perco e me encontro,
Em cada suspiro, um desejo, um encanto profundo.
Os olhos brilham, mas a alma busca,
Aquele amor que é mais do que palavras soltas.
Que não se esconde nas sombras, mas se revela ao sol,
Que não é feito de promessas vazias, mas de gestos sinceros.
Que não precisa de enredos complicados,
Mas de um abraço simples e verdadeiro.
E o coração, esse amigo fiel, se cala em paz,
Pois sabe que o amor verdadeiro não exige lutas,
Ele é leve como o vento, e firme como a terra,
Que une dois caminhos, sem medo, sem pressa
Que seja amor de chegada, e não de partida,
De construção, e não de destruição.
Que seja amor que cura, que liberta,
Que enche de luz a cada novo amanhecer.
Que quem me encontre, se encontre também,
E que ao final, ao olhar para trás,
Saibamos que não há mais ninguém,
Além de nós, em tudo o que o amor faz.
Há um peso que o corpo guarda,
invisível ao olhar,
uma dor que ecoa surda,
mas grita por dentro sem cessar.
Há um grito preso no peito,
que ninguém ouve, ninguém vê.
Carrego no corpo o peso do mundo,
mas nos lábios só há um "tudo bem".
Carrego universos calados,
como ondas que não se apagam.
A dor pulsa em segredo,
uma guerra que o silêncio abafa.
As noites me abraçam frias,
com o medo sussurrando ao pé da alma,
e o peito aperta, sem aviso,
um tremor que rouba a calma.
O medo é meu companheiro noturno,
sussurra segredos de um amanhã incerto.
Me envolve em seu abraço gélido,
enquanto o coração corre sem destino.
Há a dor que o físico desenha,
agulhas dançando sob a pele,
e a outra, a que ninguém entende,
aquela que nos faz frágeis e rebeldes.
Ansiedade veste meu dia de sombra,
cada suspiro é um nó desfeito à força.
E mesmo assim, não permito vazão,
pois preocupar alguém seria traição.
Sei que sorrio por hábito,
mas o riso é um espelho gasto,
refletindo quem quero ser
e escondendo quem de fato sou no rastro.
Quem veria, além da máscara firme,
os olhos marejados de cansaço?
Quem ouviria, além do sorriso ensaiado,
o eco de um "socorro" abafado?
Não quero preocupar ninguém,
meu caos não deve pesar no outro.
Mas às vezes, só às vezes,
desejo que alguém veja o sufoco.
Mas às vezes, só às vezes,
eu desejo um olhar que desvende,
um abraço que sustente o peso,
e um espaço onde eu possa ser só eu.
Enquanto isso, sigo em silêncio,
construindo força das minhas ruínas.
Cada lágrima não chorada,
é um grão na areia de quem eu sou.
Às vezes, somos como dunas, moldados pelas circunstâncias, mas sempre capazes de mudar. Não importa o quão devastador o vento seja, sempre podemos nos refazer. O mais difícil não é deixar o vento soprar, mas decidir quando queremos que ele mude nossa direção.
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