Minha Vó
O meu coração depende do pulsar do seu, mais se não quer me amar por inteiro ele vai sofrer, mais vou me afastar de você.
A capacidade de transitar parcialmente equilibrada entre o céu e o inferno depende da maneira que você passa por eles.
No céu, gratidão e humildade
No inferno, fé, determinação e coragem!
(Aquele sonho de varanda)
" Agora eu vejo você passar
Mas quando será que nossos caminhos voltaram a se cruzar...
Eu vejo seus olhos perdidos
Cada vez mais distantes
Visando estar em outro lugar
Longe muito longe
Longe tão distante
De onde um dia chamamos de lar."
O lenhador
Um lenhadô derribava
as árve, sem percisão,
e sempe a vó li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
O lenhadô, num muchocho,
e rindo, cumo um sarvage,
dizia que os seus conseio
não passava de bobage.
Às vez, meu branco, o marvado,
acordano munto cedo,
pegava nu seu machado,
e levava o dia intero,
iscangaiano o arvoredo.
E a vó, supricano im vão,
sempe, sempe li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
Numa minhã, o mardito,
inda mais bruto que os bruto,
sem fazê caso dos grito
da sua vó, que já tinha
mais de setenta janero,
botô nu chão um ingazero,
carregadinho de fruto.
Doutra feita o arrenegado
inda fez munto pió:
disgaiô a laranjera
da pobrezinha da vó,
uma véia laranjera,
donde ela tirô as frô
prá levá no seu vistido,
quando, virge, si casô,
há mais de cincuenta ano,
cum o difunto, o falicido.
E a vó, supricano im vão,
sempe, sempe li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
Do lado do capinzá,
adonde pastava o gado,
tava um grande e véio ipê,
que o avô tinha prantado.
Despois de levá na roça
cuma inxada a iscavacá,
debaxo daquela sombra,
nas hora quente do dia,
vinha o véio discansá.
Se era noite de luá,
ali, num banco de pedra,
cuma viola cunversano,
o véio, já caducano,
rasgava o peito a cantá.
Apois, meu branco, o tinhoso,
o bruto, o mau, o tirano,
a fera disnaturada,
um dia jogô no chão
aquela árve sagrada,
que tinha mais de cem ano.
Mas porém, quando o mardito
isgaiava o grande ipê,
viu uns burbuio de sangue
do tronco véio corrê!
Sacudiu fora o machado,
e deu de perna a valê!
E foi correno...correno!
Cada tronco que ia vendo
das árve, que ele torô,
era um braço alevantado
dum home, meio interrado,
a gritá: Vai-te, marvado!
Assassino! Matadô!
E foi correno! correno!
Cada vez curria mais!
Mas porém, quando já longe,
uma vez oiô para atrás,
vendo o ipê alevantado,
cumo um home insanguentado,
cum os braço todo torado...
cada vez curria mais!
Na barranca do caminho,
abandonado, um ranchinho,
entre os mato entonce viu!
Que vê si apara e discansa,
e o ranchinho por vingança,
im riba dele caiui!
E foi correno, e gritano!
e as árve, que ia topano,
o que má pudia vê,
cumo se fosse arrancada
cum toda a raiz da terra,
numa grande disparada
ia atrás dele a corrê!
Na boca da incruziada,
veno uma gruta fechada
de verde capuangá,
o home introu pulo mato,
que logo que viu o ingrato,
de mato manso e macio,
ficô sendo um ispinhá!
E foi outra vez correno,
cansado, pulos caminho!
Toda a pranta que incontrava,
o capim que ele pisava,
tava crivado de ispinho...
Curria e não aparava!
Ia correno sem tino,
cumo o marvado, o assassino,
que um inocente matô!
Mas porém, na sua frente,
o que ele viu, de repente,
que, de repente, impacô?
Era um rio que passava,
ali, naquele lugá!
O rio tinha uma ponte:
o home foi atravessá!
Pôs o pé.. Ia passano.
E a ponte rangeu quebrano,
e toca o bicho a nadá!
O bruto tava afogano,
mas porém, sempre gritano:
socorro, meu Deus, socorro
socorro, que eu vô morrê!
Eu juro a Deus, supricano,
nunca mais na minha vida
uma só árve ofendê!
Entonce, um verde ingazero
que tava im riba das agua,
isticou um braço verde,
dando ao home a sarvação!
O home garrô no gaio,
no gaio cum os dente aferra,
foi assubino, assubino...
e quando firmô im terra,
chorava cumo um jobão!
Bejano o gaio e chorano,
dizia: Munto obrigado!
Deus te faça abençoado,
todo ano tê verdô!
Vô rebentá meu machado!
Não serei mais lenhadô!
Depois desta jura santa,
pra tê de todas as pranta
a graça, o perdão intero
dos crime de home ruím,
foi se fazê jardinero,
e não fazia outra coisa
sinão tratá do jardim.
A vó, que já carregava
mais de setenta janero,
dizia que neste mundo
nunca viu um jardinero
que fosse tão bom assim!
Drumia todas as noite,
dexano a jinela aberta,
pra iscutá todo o rumô,
e às vez, inté artas hora,
ficava, ali, na jinela,
uvindo o sonho das frô!
De minhã, de minhã cedo,
lá ia sabê das rosa,
dos cravo, das sempreviva,
das maguinólia cherosa,
se tinha durmido bem!
Tinha cuidado cum as rosa
que munta vó carinhosa
cum os seus netinho não tem!
Dizia a uma frô: Bom dia!
Como tá hoje vremêia!
Dizia a outra: Coitda!
Perdeu seu mé! Foi robada!
Já sei quem foi! Foi a abêia!
Despois, cum pena das rosa,
que parece que chorava,
batia leve no gaio,
e as rosa disavexava
daqueles pingo de orvaio!
Ia panhano do chão
as frô que no chão cai!
Despois, cum as costa da mão,
alimpano os pingo dágua,
que vinha do coração,
batia im riba do peito,
cumo quem faz confissão.
Quando no sino da ingreja
tocava as Ave Maria,
no jardim, ajueiado,
pidia a Deus pulas arma
das frô, que naquele dia
no jardim tinha interrado!
E agora, quando passava
junto das árve, cantano,
chei dágua carregano
o seu véio regadô,
as árve, filiz, contente,
que o lenhadô perduava,
no jardinero atirava
as suas parma de frô!
Às vezes na madruga , penso se poderia ter feito algo diferente , se eu poderia mudar o passado e voltar atrás dos erros que cometi , quem sabe começar do zero , uma nova vida , um amor reciclado . Sem defeitos , tudo novo , sabe ? Infelizmente nem tudo é como queremos , mas devemos tirar de tudo uma experiência boa e um aprendizado novo !
"Se um momento de loucura me possuísse, e meu coração gritasse o meu amor por você...
O que você faria?
Fico imaginando perder a razão, correr atrás de você, lhe tomar em meus braços e tê-lo só pra mim.
Nessas horas de insanidade meu coração diz sim, mas a razão me impede de cometer essa loucura.
Difícil saber se controlar, pois tudo em mim chama por você...
Vivo contendo meus desejos,
Reprimindo meus sentimentos,
Sufoco meu coração quando te vejo,
caso contrário ele me entrega,
feito louco alucinado em dizer do amor que escondo em mim.
Tenho vontade de fugir,
deixar tudo pra trás,
esquecer tudo.
Mas como tirar de mim quem já é meu dono?
Não sei o que fazer?
Ficar ou correr?
De nada adianta, você sempre está presente em tudo...
Mato esse amor, ou ele me mata."
___Roseane Rodrigues___
Se desmanchares o meu ninho, não penses que morri, ficarei triste ! Mas não perderei a vontade de voar... Pode crer ! Não voltarei ao mesmo lugar, mas voarei, e posarei mais alto que tua mão podes alcançar ! E lá trançarei outro ninho, com os mesmos restos dos garranchos que desmanchastes !...
Não adianta ir contra o que você sente... Não adianta ser uma cópia do que já existe. Seja fiel a você, seja original.
Não reclame e nem olhe para a vida do outro. Enquanto ele está lutando para vencer suas batalhas, você está perdendo tempo para alcançar seus objetivos.
Não reclame e nem olhe para a vida do outro. Enquanto ele está lutando para vencer suas batalhas, você está perdendo tempo para alcançar seus objetivos.
O homem que não teme a morte, é um homem forte. Então, apenas então, sabemos que aquele que foi e voltou é eterno, em seu nome bradaremos "eterno" em sua mesa "amor". Pois, apenas o amor para expandir a mente aflita, tão somente sabemos que a mão armada pela espada, não tem força contra o "amor" que foi e voltou, que era e que sempre será, aqui e agora.
Durma, diz o cansaço.
Fique acordado, diz a insônia.
Pense demasiadamente, diz a ansiedade.
E você, o que diz?
Nada, só obedeça.
Sabe aqueles dias que você só deseja um abraço e sentir que quem você precisa, precisa de você de volta também? Então, todos meus dias tem sido assim.
Só chegaremos ao topo da montanha, se acreditar na capacidade de vencer as dores da escalada e as vozes que vem do outrem julgando não ser capaz de apreciar o frescor do cume.
O amor não é meu inimigo...
Mas, a solidão é meu abrigo...
Sofrer é o meu castigo...
Assim, se você me despreza, nem ligo!
Pedro Marcos
"Ninguém faz nada porque quer, todo mundo faz tudo porque precisa, mas quando você tem o que você precisa, você faz o que deseja."
"Não pense que a vida é fácil, pois ela traz porrada, pancada, cada vez mais forte, e cabe a você encarar esta vida de frente."
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