Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
"Sua inveja deixa minha vida perfeita."
Porque a energia que você despende alimenta minhas vitórias.
"Eu não sei o tamanho da minha cruz e nem sei o tamanho da sua, mas por menor que seja, sem Jesus Cristo, é impossível carregá-la."
"Classifiquei o que me convém como bom e ruim para minha felicidade, agora me encontro em uma luta diária entre a alegria e a tristeza."
Na imensidão do espaço curto que representa a minha vida,vou protelando o meu destino eadiando a despedida...
Quando você soltou de vez a minha mão, eu caí nas profundezas do precipício mais fundo, frio e escuro que existe, chamado desilusão...
FIM
Os jovens de hoje em dia, assim como na minha época, sofrem uma crise identitária e geracional.
A diferença é o som que eles ouvem, aquilo que eles leem e os seus ideais políticos...
Quero pedir perdão a todas as pessoas que passaram pela minha vida, se em algum momento eu as julguei, as machuquei, se proferi alguma palavra mentirosa, se eu me afastei por medo de me machucar, se fui grossa ou injusta!
Não foi por maldade, talvez por fraqueza de pedir socorro, por orgulho de admitir que eu precisava de ajuda e para tentar afastar a todos dos meus problemas e das minhas dores! Que vocês possam me perdoar de coração e que Deus tenha misericórdia de nós e do mundo inteiro, pois perfeito é só ele mesmo!
O que mais me causa estranheza e chama minha atenção é descobrir e saber que chegamos neste mundo sem nada, pertences, movimentos ou falas. Lutamos por tudo, fazemos questão de tudo… rs e no final, partimos e deixamos tudo… partimos sem nada, movimentos ou falas…
Saudade de um tempo...
Arrumando algumas coisas hoje deparei-me com a "minha caixa". Por mais infantil que possa ser, ainda guardo, dentro de uma daquelas caixas enfeitadas - que hoje em dia só as mocinhas românticas da novela tem - cartas e cartões que ganhei ao longo desses 33 anos de vida.
Lembrei então, de um tempo gostoso, em que ainda não existiam os celulares. Por aqui eles só apareceram quando eu tinha 14 anos e só pude ter um aos 18, então... as cartas e o telefone - o fixo - não o celular, não o de casa (porque tb não tinha um) - o orelhão - eram os meus meios de comunicação.
Lembrei da sensação de esperar o carteiro. Nesse tempo conhecíamos o carteiro. Sabíamos o seu nome. Sim, esperar o carteiro era um evento! Era o ponto alto do meu dia quando eu estava aguardando ela - a resposta. Era assim: a gente mandava uma carta. Calculava-se 3 dias, que era o tempo de chegar ao destino. Aí a gente dava 1 dia para a pessoa responder (porque responder uma carta também era especial. Vc se preocupava com o que iria escrever, se conseguiria passar suas emoções, sentimentos, enfim). Depois, mais 3 dias para a carta retornar. E era assim que eu chamava: "o dia da resposta". Ah, que sensação gostosa! Sentir aquele cheiro de papel, de cola, de rasgar o envelope e ler aquelas palavras, que apesar da distância fazia com que sentíssemos a pessoa tão mais perto... e havia ainda as cartas surpresas, sem vc esperar. As anônimas. Minhas preferidas... Hoje em dia não conhecemos mais o carteiro, e a correspondência se resume a faturas das contas do mês.
Lembrei dos telefonemas. Com hora marcada. Comprávamos ficha - é gente, sou do tempo da "ficha". Enfrentávamos fila no orelhão, ouvíamos a conversa dos outros e os outros ouviam a nossa conversa no telefone, que na maioria das vezes, eram confissões apaixonadas... Até porque a gente não se abalaria a sair de casa, enfrentar fila para ligar pra tia, muito menos para a mãe, já que morávamos com ela.
E o que eu fico pensando é que apesar da falta de celular, facebook, whatsapp, instagran, nós sabíamos nos comunicar! Ah, como sabíamos...
07.01.22
Então,
Minha razão, num lapso de tentar ressignificar minha dor, me íntima a aquietar meus pensamentos.
E eu cedo ao meu próprio torpor.
Há sol lá fora.
As pessoas estão vivendo freneticamente dentro de suas “matrixes”.
Há “vida”.
Mas aqui dentro de mim há apenas uma quietude - Antônima da paz - que me causa um desconforto ao tentar dar um passo sequer.
Hoje, após tentar comer algo por volta das 17h da tarde, o que senti ao ouvir aquela música no celular foi uma estagnação por completo ao ponto de me deixar incapaz de qualquer movimento, até mesmo o menor deles: respirar.
A bem da verdade, nada disso é inesperado oi inédito. Era como se eu soubesse, de antemão o que me aguardava: que tudo acabaria de uma forma abrupta, e que esforço algum seria capaz de curar uma ferida que se tornara incurável…
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