Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
A Frustração como Silêncio Gritante
É estranho sentir tanto e, ao mesmo tempo, não ter onde pousar esse sentir. O corpo fala, pede, grita em silêncio. Mas eu não sei entregar para qualquer um. Não sei sufocar o que quero com algo que não me completa. Então, eu espero. Mesmo que a espera doa. Mesmo que o desejo me devore por dentro.
Para Ele, Que Já Existe
Eu não sei onde você está, nem se já me viu de longe ou se ainda caminha em outra direção. Mas sei que existe. Sei porque sinto sua ausência como se fosse uma presença, porque o espaço que você ocupa em mim já tem forma, cheiro, textura. Sei porque meus anseios não se dissolvem no tempo, porque meu corpo espera sem se perder no fácil, sem se entregar ao vazio.
Eu poderia dizer que espero pacientemente, mas não seria verdade. Espero com desejo, com urgência contida, com vontades que dançam dentro de mim sem encontrar palco. Espero porque sei que quando chegar, não será um encontro qualquer. Será o reconhecimento de algo que sempre esteve aqui.
Não me guardo por medo, nem por falta de oportunidades. Me guardo porque não sou para qualquer um, porque minha pele não responde a mãos que não saibam o que fazer com ela. Porque meu corpo, minha alma, tudo em mim precisa de verdade, de presença, de entrega.
Então, venha quando for tempo. Mas venha inteiro. Porque não quero metades, não aceito migalhas. Quero um toque que fique, um olhar que me prenda sem me acorrentar, uma voz que me acalme e desperte ao mesmo tempo. Quero ser para você o que você será para mim: um abrigo, um incêndio, uma certeza.
E quando vier, saberá que sempre foi você.
Na noite escura, onde a alma se perdeu,
Um sonho aflito, um coração que gemeu.
Sentimentos turvos, em um labirinto sem fim,
A dor da solidão, um vazio em mim.
Mas na mais profunda escuridão, uma luz surgiu,
Um encontro inesperado, um amor que se construiu.
Em meio ao caos, a pessoa certa a me guiar,
Um porto seguro, onde pude me ancorar.
Aos poucos, o medo se dissipou,
A confiança renasceu, o amor floresceu.
No olhar sincero, a alma encontrou abrigo,
E no toque suave, um novo sentido.
Com passos hesitantes, o coração se abriu,
Deixando o passado para trás, o futuro sorriu.
Voltei a amar, com a força de um rio caudaloso,
A vida se renovou, em um abraço caloroso.
E assim, entre sonhos e sentimentos,
Encontrei a felicidade, em doces momentos.
No amor que floresceu, a alma se acalmou,
E na pessoa certa, a paz me encontrou.
O peso das páginas
Navego em mares de letras dispersas,
onde tantos naufragam sem direção,
presos em ondas de páginas imersas,
afogados na ilusão da erudição.
Não é no volume que a luz se encerra,
nem na pressa de ler sem tocar,
mas no sulco que a mente descerra
quando ousa em um termo se demorar.
Informação — um relâmpago raso,
pisca e some na vastidão.
Mas conhecimento é um rio ruidoso,
esculpindo a pedra da compreensão.
Dados, sementes dispersas ao vento,
soltas ao léu sem raiz, sem chão.
Somente o tempo e o pensamento
podem fazer delas trigo ou grão.
Leio um só verso e vejo universos,
numa palavra um cosmos se cria.
Quem devora mil tomos dispersos
perde o ouro por fome vazia.
Pois mais vale um livro vivido,
um só conceito em carne gravado,
do que mil, num oceano perdido,
onde o saber se desfaz afogado.
Nem sempre é a falta de amor que impede o crescimento, mas o solo onde escolhemos plantar nossas sementes. O amor pode ser intenso, dedicado, cheio de cuidado, mas se o terreno não for fértil, os esforços se perdem, e a flor nunca desabrocha.
Aprender a reconhecer onde vale a pena plantar é um ato de sabedoria e preservação. Nem todo lugar nos nutre, nem toda terra nos sustenta. Há ambientes que sufocam, relações que drenam, espaços que, por mais que tentemos, nunca serão morada para o florescer que desejamos.
Então, ao invés de insistir onde nada cresce, escolha melhor o solo. Regue onde há espaço para raízes profundas, onde a luz chega sem esforço, onde o vento não arranca aquilo que você cultiva com tanto carinho. Algumas sementes precisam de um novo lugar para finalmente florescer.
Estamos vivendo dias piores do que Sodoma e Gomorra, onde a liberdade dos homens é corromper todos os valores da família, misturando-os juntos aos deuses da sua prostituição, da profanação e da corrupção geral.
Políticos de toga
[Verse]
O Brasil vive situação delicada,
onde um ditador faz tudo
e não paga por nada,
e a justiça foi escanteada.
[Chorus]
Um crime sem prova,
um golpe sem arma,
uma reunião secreta
que foi gravada.
[Verse]
Cinco juízes de gravata e saia,
antes o réu tivesse sitio em Atibaia.
O julgamento orquestrado,
antes o réu fizesse o petrolão.
ou distribuido dinheiro no sacolão,
antes fizesse o Mensalão.
[Chorus]
Um crime sem prova,
um golpe sem arma,
uma reunião secreta
que foi gravada.
[Chorus]
A justiça foi morta,
a liberdade foi embora,
por conta de políticos
que usam toga.
[Verse]
Mas enquanto houver vida,
haverá esperança,
e que essa garra pela justiça
traga a nossa mudança.
sem corromper a nossa conduta,
verás que um filho teu não foge à luta.
[Chorus]
A justiça foi morta,
a liberdade foi embora,
por conta de políticos
que usam toga.
Texto original: @pedroserafimv
Letra: @luizcarlosguglielmetti
Música: Criada por IA
Que sentimento é esse?
O que significa esse sentimento que não sabemos descrever onde toca e fere tanto.
O que significa esse sentimento que arranca todas suas vontades e desejos.
O que significa esse sentimento que devora a alma.
O que significa esse sentimento que não temos controle sobre ele.
O que significa esse sentimento que nos deixa perdido no vazio da escuridão.
O que significa esse sentimento que nos os horas os dia o ano a vida ...
Vivemos em tempos onde quase ninguém erra. Todos parecem tão certos, tão completos, tão exemplares. São mestres de tudo: sempre prontos com conselhos, sempre seguros de suas opiniões. Mas, no fundo dessa fachada de perfeição, há uma ausência que ecoa: a falta de autenticidade.
Eu sinto falta de pessoas reais. Daquelas que não têm medo de assumir os tropeços, que falam sobre os seus medos, que ainda se permitem aprender. Sinto falta das conversas sinceras, onde as imperfeições não são escondidas, mas compartilhadas. É na vulnerabilidade que encontramos a essência da humanidade.
As pessoas artificiais não me atraem. Elas brilham por fora, mas não aquecem. São vitrines impecáveis, mas vazias. O que me inspira são os que carregam sua humanidade sem disfarces, os que não fingem ser perfeitos. Há uma beleza incomparável naqueles que aceitam seus erros e, ainda assim, seguem em frente, crescendo e aprendendo.
A perfeição que muitos buscam é uma ilusão. A vida acontece no desequilíbrio, no cair e levantar, no admitir “eu não sei”. É aí que reside a verdadeira força: na coragem de ser imperfeito, de mostrar as feridas e as falhas.
Pessoas reais não têm todas as respostas, mas têm histórias. Não são impecáveis, mas são inteiras. E isso é o que as torna verdadeiramente inspiradoras. É fácil admirar a perfeição ilusória, mas é profundamente transformador caminhar ao lado de quem vive com o coração aberto, de quem ousa ser vulnerável em um mundo que exalta o invulnerável.
Quebrar essa ilusão de perfeição é um ato de coragem. É admitir que errar não é falhar, mas existir. É reconhecer que somos todos aprendizes, caminhando em um mesmo solo incerto, tentando encontrar sentido nas nossas experiências.
Vivemos marginalizados neste sistema faraônico, onde a base é expandida para servir aos senhores que, hipocritamente, se ocultam no aparato público.
Adeus aos Paraísos Artificiais
No mundo virtual, onde o perfeito é regra e o natural é exceção, hoje trouxe um sopro de realidade. O Instagram, palco de vidas cuidadosamente editadas, tirou de cena os filtros que suavizavam traços, afinavam narizes, aumentavam olhos e criavam cenários que nem as nossas mais ousadas fantasias poderiam imaginar. Será que estamos prontos para encarar o espelho sem o disfarce do paraíso artificial?
A mudança já movimentou conversas e gerou debates. Algumas pessoas tratam a novidade com desdém, como se fossem imunes à ditadura da imagem; outras, no entanto, vivem um misto de ansiedade e negação, prevendo um feed mais vazio e uma timeline menos glamourosa. O que será da selfie sem o toque de mágica? Como encarar os rostos reais, com seus poros, rugas, marcas e histórias?
Por trás dos filtros, muitas vezes escondíamos não apenas imperfeições, mas também inseguranças. Criávamos avatares de nós mesmos, versões idealizadas que atendiam ao olhar do outro e, muitas vezes, nos distanciavam de quem realmente éramos. A máscara digital era um conforto, mas também um aprisionamento. O medo de não sermos suficientes, de não cabermos no padrão, fez com que o filtro virasse mais do que uma escolha: ele se tornou um escudo.
Com o fim dos filtros, surge a oportunidade de reaprendermos a gostar do que vemos. Não será fácil. Afinal, a sociedade não perdoa facilmente a imperfeição. Mas será libertador para quem decidir aceitar o desafio de ser visto como é, sem floreios ou contornos irreais. Um rosto autêntico pode não atrair milhares de curtidas, mas será a expressão mais honesta de quem você é.
Talvez o fim dos filtros seja um chamado para olharmos além das imagens. Para enxergarmos as pessoas não pelo que mostram, mas pelo que vivem. Uma nova chance de nos conectarmos pelo essencial, e não pelo superficial. Um lembrete de que somos muito mais do que pixels.
Que venham as fotos com luz imperfeita, os sorrisos espontâneos, as marcas da nossa história. Talvez hoje não seja o apocalipse do Instagram, mas sim o início de uma era mais humana.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia Adeus aos Paraísos Artificiais
No mundo virtual, onde o perfeito é regra e o natural é exceção, hoje trouxe um sopro de realidade. O Instagram, palco de vidas cuidadosamente editadas, tirou de cena os filtros que suavizavam traços, afinavam narizes, aumentavam olhos e criavam cenários que nem as nossas mais ousadas fantasias poderiam imaginar. Será que estamos prontos para encarar o espelho sem o disfarce do paraíso artificial?
A mudança já movimentou conversas e gerou debates. Algumas pessoas tratam a novidade com desdém, como se fossem imunes à ditadura da imagem; outras, no entanto, vivem um misto de ansiedade e negação, prevendo um feed mais vazio e uma timeline menos glamourosa. O que será da selfie sem o toque de mágica? Como encarar os rostos reais, com seus poros, rugas, marcas e histórias?
Por trás dos filtros, muitas vezes escondíamos não apenas imperfeições, mas também inseguranças. Criávamos avatares de nós mesmos, versões idealizadas que atendiam ao olhar do outro e, muitas vezes, nos distanciavam de quem realmente éramos. A máscara digital era um conforto, mas também um aprisionamento. O medo de não sermos suficientes, de não cabermos no padrão, fez com que o filtro virasse mais do que uma escolha: ele se tornou um escudo.
Com o fim dos filtros, surge a oportunidade de reaprendermos a gostar do que vemos. Não será fácil. Afinal, a sociedade não perdoa facilmente a imperfeição. Mas será libertador para quem decidir aceitar o desafio de ser visto como é, sem floreios ou contornos irreais. Um rosto autêntico pode não atrair milhares de curtidas, mas será a expressão mais honesta de quem você é.
Talvez o fim dos filtros seja um chamado para olharmos além das imagens. Para enxergarmos as pessoas não pelo que mostram, mas pelo que vivem. Uma nova chance de nos conectarmos pelo essencial, e não pelo superficial. Um lembrete de que somos muito mais do que pixels.
Que venham as fotos com luz imperfeita, os sorrisos espontâneos, as marcas da nossa história. Talvez hoje não seja o apocalipse do Instagram, mas sim o início de uma era mais humana.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Sinto vontade de ir embora, de ir a algum lugar onde pudesse estar realmente em meu lugar, onde me encaixasse... Mas meu lugar não é em parte alguma; eu estou sobrando.
Ser de esquerda é ter uma posição filosófica perante a vida onde a solidariedade prevalece sobre o egoísmo
Vivemos o paradoxo da condenação, onde hipócritas se vestem de um vitimismo seletivo, manipulando parcialmente os fatos para construir narrativas.
Eu quero matar teu desejo,
em todas as formas que entendes,
que sabes ou imaginas,
onde o querer se faz infinito.
Te dar o beijo mais quente,
fazer meu calor e energia
pararem teu raciocínio,
tirar-te o juízo, sem saída.
Que meu cheiro fique em ti,
na tua memória a persistir,
a ponto de procurares algo
próximo, quando estás a partir.
Que teu corpo deseje o meu,
a ponto de tuas pernas tremerem,
sentadas, só de lembrar
da química que nos aquece,
quando ocupamos o mesmo espaço.
Olhos de Flores
Suas flores nascem no verão. Suas flores são olhos claros de neve. Nevoeiro onde resplandece o luar. Seus galhos são verdes. Verdes verdeiros.
Seu cheiro remete aquele outono. Outonando entre as trincheiras do sertão. Aquela menina de azul sentada no portão. Com olhar vislumbre em meu coração.
A seca me trouxe perguntas.
Mas também desilusão.
Acabo refletindo os cactos no chão. Folhas secas de um outono do lampião.
Almas perdidas no meio do verão. Terra seca nesta imensidão. Perdi-me, onde?
Não me encontrei em meio à multidão.
Uma árvore ali crescia.
Seu caule espesso como a seiva. Esperança surgia em cima de cristais.
O mar no horizonte com notáveis tons terrais.
Encruzilhada, encruzilhada.
Encruzilhada sem fim.
Onde estou?
Me sinto leve.
Viva ainda estou?
Meus olhos lacrimejando.
Meu coração palpitando.
Acorde,acorde deste pesadelo insano.
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