Minha Sede de Viver e uma Ameaca Atomica
À Virgem Santíssima
Cheia de Graça, Mãe de Misericórdia
N'um sonho todo feito de incerteza,
De nocturna e indizível ansiedade,
É que eu vi teu olhar de piedade
E (mais que piedade) de tristeza...
Não era o vulgar brilho da beleza,
Nem o ardor banal da mocidade...
Era outra luz, era outra suavidade,
Que até nem sei se as há na natureza...
Um místico sofrer... uma ventura
Feita só do perdão, só da ternura
E da paz da nossa hora derradeira...
Ó visão, visão triste e piedosa!
Fita-me assim calada, assim chorosa...
E deixa-me sonhar a vida inteira!
Amei-te? Sim. Doidamente!
Amei-te com esse amor
Que traz vida e foi doente...
À beira de ti, as horas
Não eram horas: paravam.
E, longe de ti, o tempo
Era tempo, infelizmente...
Ai! esse amor que traz vida,
Cor, saúde... e foi doente!
Porém, voltavas e, então,
Os cardos davam camélias,
Os alecrins, açucenas,
As aves, brancos lilases,
E as ruas, todas morenas,
Eram tapetes de flores
Onde havia musgo, apenas...
E, enquanto subia a Lua,
Nas asas do vento brando,
O meu sangue ia passando
Da minha mão para a tua!
Por que te amei?
— Ninguém sabe
A causa daquele amor
Que traz vida e foi doente.
Talvez viesse da terra,
Quando a terra lembra a carne.
Talvez viesse da carne
Quando a carne lembra a alma!
Talvez viesse da noite
Quando a noite lembra o dia.
— Talvez viesse de mim.
E da minha poesia...
À volta de incerto fogo
Brincaram as minhas mãos.
... E foi a vida o seu jogo!
Julguei possuir estrelas
Só por vê-las.
Ai! Como estrelas andaram
Misteriosas e distantes
As almas que me encantaram
Por instantes!
Em ritmo discreto, brando,
Fui brincando, fui brincando
Com o amor, com a vaidade...
— E a que sentimentos vãos
Fiquei devendo talvez
A minha felicidade!
Para te amar ensaiei os meus lábios...
Deixei de pronunciar palavras duras.
Para te amar ensaiei os meus lábios!
Para tocar-te ensaiei os meus dedos...
Banhei-os na água límpida das fontes.
Para tocar-te ensaiei os meus dedos!
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
E a vida foi passando, foi passando...
E, à força de esperar a tua vinda,
De cada braço fiz mudo cipreste.
A vida foi passando, foi passando...
E nunca mais vieste!
O denuncismo desenfreado, estimulado e favorecido não mata o desejo de vingança de muitos moderninhos: denunciam para se vingar, ou trair, ou bandidagem mesmo.
Por discordar de atitudes assumidas pelo rei, Thomas More foi condenado à morte.
Pela sentença o réu era condenado "a ser suspenso pelo pescoço" e cair em terra ainda vivo. Depois seria esquartejado e decapitado. Em atenção à importância do condenado o rei, "por clemência", reduziu a pena a "simples decapitação". Ao tomar conhecimento disto, Thomas More comentou: "Não permita Deus que o rei tenha semelhantes clemências com os meus amigos." No momento da execução suplicou aos presentes que orassem pelo monarca e disse que "morria como bom servidor do rei, mas servidor de Deus em primeiro lugar".
Não se deve usar dos problemas pessoais para justificar falhas ao executar um processo; esse tipo de pensamento é destrutivo e os resultados não mudarão com esse tipo de justificativa.
Aprender com as lições ensinadas pelas falhas levará o indivíduo a alcançar a performance e um grande resultado.
Deve-se deixar as justificativas baratas de lado, já não existe mais tempo para esse tipo de comportamento.
Resende, 15 de Abril de 2019.
Respeito o teu silêncio
Não enxugo as tuas lágrimas por não estar perto.
Não sinto o que você sente.
Mas, oro para que a sua dor cesse.
Quem fala através do coração, expressa um verdadeiro sentimento para com a pessoa amada, sendo assim, penetrará fundo no interior de sua alma!
A hulmildade é um remédio contínuo na vida de um lider cristão, que deseja ter saúde no findar do exercício do seu ministério.
Não importa que doa: é tempo
de avançar de mão dada
com quem vai no mesmo rumo,
mesmo que longe ainda esteja
de aprender a conjugar
o verbo amar.
É tempo sobretudo
de deixar de ser apenas
a solitária vanguarda
de nós mesmos.
Se trata de ir ao encontro.
(Dura no peito, arde a límpida
verdade dos nossos erros.)
Se trata de abrir o rumo.
Os que virão, serão povo,
e saber serão, lutando.
Não há bem maior a ser cultivado, nem tesouro melhor a ser compartilhado, muito menos preciosidade tão valiosa a ser doada, do quê o Amor ! Por isso ele é o maior dádiva a ser ofertado a uma pessoa.
A fé racional não vem acompanhada de desespero, nem de atitudes impensadas e sim de descanso naquele que tudo pode.
As palavras dão vidas, ferem, alegram, animam, restauram, separam...por isso devemos prudentemente sempre garimpa-las na peneira do pensar.
O tempo pode ser o seu inimigo, tem coisas na sua vida que tem que ser realizadas na sua juventude, depois pode ser muito tarde. Não perca tempo.