Minha Sede de Viver e uma Ameaca Atomica

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Eu gostaria de viver como um pobre, mas com muito dinheiro.

O importante é viver bem, não viver por muito tempo; e muitas vezes vive bem quem não vive muito.

O esforço dos filósofos tende a compreender o que os contemporâneos se contentam em viver.

Um homem não é outra coisa senão o que faz de si mesmo.

Jean-Paul Sartre
SARTRE, J., Entre Quatro Paredes, 1945

Viver não é necessário. Necessário é criar.

Aprende a viver como deves, e saberás morrer bem.

Acredita que vale a pena viver, e a tua convicção ajudará a criar esse fato.

Todos desejam viver muito tempo, mas ninguém quer ser velho.

A experiência direta é o subterfúgio, ou o esconderijo, daqueles que são desprovidos de imaginação. Os homens de ação são os escravos dos homens de entendimento. As coisas não valem senão na interpretação delas. Uns, pois, criam coisas para que os outros, transmudando-as em significação, as tornem vidas. Narrar é criar, pois viver é apenas ser vivido.

Tecendo a manhã

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.

E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.

João Cabral de Melo Neto
Poesia completa. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2020.

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
O amor comeu meus cartões de visita
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minha dieta
O amor comeu todos os meu livros de poesia
O amor comeu meu Estado, minha cidade
O amor comeu minha paz, minha guerra, meu dia e minha noite
Meu inverno, meu verão
Comeu meu silencio, minha dor de cabeça
O meu medo da morte

Pelo o que me diz respeito
Eu sou feita de dúvidas
O que é torto, o que é direito
Diante da vida
O que é tido como certo, duvido
E não minto pra mim
Vou montada no meu medo
E mesmo que eu caia
Sou cobaia de mim mesma
No amor e na raiva
Vira e mexe me complico
Reciclo, tô farta, tô forte, tô viva
E só morro no fim
E pra quem anda nos trilhos cuidado com o trem
Eu por mim já descarrilho
E não atendo a ninguém
Só me rendo pelo brilho de quem vai fundo
E mergulha com tudo
Pra dentro de si
Lá do alto do telhado pula quem quiser
Só o gato que é gaiato
Cai de pé...

Dedica-se a esperar o futuro apenas quem não sabe viver o presente.

Viver significa lutar.

O diabo desta vida é que entre cem caminhos temos que escolher apenas um, e viver com a nostalgia dos outros noventa e nove.

Aprenda com os erros dos outros. Você não consegue viver tempo suficiente para cometer todos por si mesmo.

Desconhecido
MYERS, Harry; ROBERTS, Mason M. Human Engineering, 1932.

Nota: A citação costuma ser atribuída a Hyman Rickover, Martin Vanbee e Eleanor Roosevelt, mas sua verdadeira autoria é desconhecida.

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O homem digno ganha para viver; o menos honesto vive para ganhar.

Sem amigos ninguém escolheria viver, mesmo que tivesse todos os outros bens.

Ninguém é assim tão velho que não acredite que poderá viver por mais um ano.

Se alguém varre as ruas para viver, deve varrê-las como Michelângelo pintava, como Beethoven compunha, como Shakespeare escrevia.