Minha Alma tem o Peso

Cada dia é um peso que deus bota; na carrada do frete da idade

Os desgastes da roldana são inexoráveis ao peso que abarca

Na luz do luar quero te amar sem peso e sem medida

Somos uma geração sem peso na história.
Sem propósito ou lugar. ...
Nossa Guerra é a espiritual.
Nossa Depressão,
são nossas vidas.

Dois Sertões

Mainha diz que Deus
Por amar demais os filhos seus
Nunca manda um peso maior
Que nóis nun pode carregar

Nesse mundo, é tanto atrito
Que a vida se desvencilha.
Sabe seu doutor, deixe que eu lhe diga:
A vida esta que caminha está a nós por um fio.

Tem criança aqui no sertão
Que vai pro canavial todo dia
Ou pras casas de carvoarias
Pra enganar a desilusão.

Pai de família bóia-fria
Acorda cedo, a fome aperta.
Os dias se espaçam e vagam na espera:
-Morte e vida Severina.

Mainha, devota de Nossa Senhora
Mãe de Nosso Senhor
Foi quem me ensinou
Ir pra roça, viver da lavoura

Mainha, que desde moça
Nem tem mais as mãos finas
Mas leva em si
A sombra dessa heroína: Coisa de mães, né doutor?

Mas a vida é um nó pra todo mundo
Escura e turva seu doutor, mas
Sem sonhar, como se levanta voo?

A vida é doce,
Mas derrete que nem
Rapadura no tacho.
E pro senhor vou dizer o que acho:

A vida vai e vem qua nem
Farinha de macaxeira
Ao vento:

Porque a sabedoria é filha única do tempo.

E é como diz mainha:

"Deus,
Por amar demais os filhos seus
Nunca manda um peso maior
Que nóis nun pode carregar'...

ATÉ QUANDO?
Ó tu que não tens corpo, ou forma, ou peso e que não tendo altura, comprimento, nem largura ou si quer por existência medida em instrumento.
Ó tu que á afeição é o desprezo, e que fazes do tempo o teu evento, marque um lugar no espaço e o menos preso é teu charme, apenas por pensamento!
Ó tu razão, que inspira o meu fazer, que conduzes o agir, no agir amigo, tendo feito um tabu do meu dever, eu te pergunto, em ânsias perguntando: até quando, ó razão, estarás comigo e comigo estarei, mas, até quando? ...

Incertezas

O peso da existência é como um grande fardo sem alça. É difícil de carregá-la porque falta apoio. Também podemos dizer que é um barco sem leme à deriva. Ficamos à mercê do vento do destino das incertezas.

O pássaro migra pelas estradas do magnético. Seu dom não tem explicação. O homem se perde na visão de seus sentidos e se confunde tentando criar a estrada da vida. Qual é o melhor caminho? Pode ser o momento contraditório das esperanças? A dúvida da decisão entre o certo e o errado ofusca nossas incertezas.

Qual é o grau da lente dos nossos sentidos? A que aumenta os problemas ou a que diminui? A que ofusca ou a que transparece? A realidade ilusória que engana nossos sonhos é a mesma que nos surpreende com o presente inesperado.

Nessa receita da vida saboreamos o paladar da mistura de amor, ódio, inveja e admiração. O gosto amargo desta combinação estampado na tela de nossa história é um dia cinzento onde a luz do sol perdeu o brilho cintilante.

Basta esperar que o doce momento do equilíbrio, suavize o paladar aguçado do sabor da esperança. Que não seja muito doce, para tornar o sabor repuguinante.

O equilíbrio é o ponto almejado. A chuva que rega a semente é a mesma que destrói em tempestade. O vento refresca e devasta. O sol aquece, também assola. Que sentimento perdeu o equilíbrio em nossas vidas? Como neutralizar o peso do fardo? Responder a essência da vida é loucura. A vida tem suas razões onde o errado se torna certo e vice e versa.

Nesse turbilhão do mar de incertezas, ficamos perdidos com sentimento de abandono. Em busca de segurança, somos forçados se curvar diante do criador da existência e dizer: Pai. Deus meu, me ajuda!


Nerivaldo leite da Silva 04\02\2009

Fracasso e saudades.

longe bem longe de quem eu amo,
aqui nesta triste e cruel solidão,
a peso pela angustiosa saudade,
que palpita em meu coração.
Pensando em quem talvez nem pense em mim,
choro as alegrias de um feliz passado.
E para tantas alegrias e tristezas,
seria melhor se eu nunca tivesse amado.
Porém os dias vão findando e a triste saudade
vai florescendo
e eu de ti sempre me recordando.
Pois, saudades no jardim é flor, e no coração é dor!

Não vou Mais Sentir um Pingo de Remorso, Peso na Consciência, ou seja lá o que For, ao me Lembrar do que Senti por Você. Não Vou. Por que Hoje, ao menos uma Vez na Vida, Eu consegui Ouvir além das Vozes que Ecoavam dizendo que Eu era Louca, que isso era uma Grande Besteira, e que isso era uma Ceninha Típica de uma Adolescente na TPM. Hoje, Eu Vi, não apenas Ouvi. Eu Vi que não é a 1° Vez, Eu Vi que Você Gosta de Fazer o que Faz, Eu Vi que Você Não é o que Parece Ser, e que Eu preciso Tomar Cuidado.

O peso da atenção bloqueia o emergir das forças do inconsciente.

Quanto mais vazio um coração maior o seu peso.

“Um dia, quando conquistarmos todos os nossos sonhos de faculdade, o coração sentindo o peso da ausência dos amigos de outrora irá, sorrindo, convidar a felicidade para trilhar o caminho da vida. E nesse momento, certos de que cada amigo teve papel fundamental para o alcance do sucesso, a única dor que se fará presente será apenas: Saudade.”

O que mata é o excesso de peso de uma vida sem uso.

Algumas pessoas flutuam pela leveza que exalam.
Outras se arrastam pelo peso da vida.

Quem pôs o peso do mundo sobre meus ombros?
Quem pôs mentiras na verdade que você nós vendeu?
Perdidas atrás da tela prateada, estão todas as coisas que você poderia ter sido pra nós.

Então, não tente ferrar minha cabeça com seus problemas.
Eu só estou tentando arrumar minha calma na calmaria.
Perdidas atrás da tela prateada estão todas as coisas que você poderia ter sido no amor e na vida.

Não faço peso na terra, sou um nada, sou um verme, sou esquisitão. Porque que estou aqui ?
Eu não sou deste lugar!

Quando você ama não existe barreiras,defeitos,distancia,Beleza,cor,idade,tamanho,peso tudoo é perfeito.

Em seis horas

O peso dos ombros, a coluna ereta
Riso, óculos e chapéu
Combinados e prontos pra sair
A identidade pintada para poder pisar a calçada e cuspir na rua

Até terminei de escrever as falas
Mas eram tristes para o dia de hoje que enchi a cabeça de cores
Ausentando-me do sopro frágil do suspiro
Ausentando-me da saudade da presença

Enxergando nas mãos o interior
Revolvo os motivos
Os utensílios, os vícios
Ressignificando o que me toca com ou sem dor

A estação é a mesma, ainda não passou.

Absorvendo cada pedaço do amor,
Achando que estava acima do peso de amar,
Sofrendo pela carência do afeto,
Entrou em jejum...
Jejum de amor!

Se fosse aferido na mente de um homem sensato o peso da honra perante Deus e os homens, a dignidade e o bom nome face ao apelo do mundo por fama e riqueza, é fato que este homem chegaria à conclusão de que há maior peso e valor na honra, na dignidade e no bom nome do que nas muitas riquezas.