Minha Alma tem o Peso
Entre o Espaço e o Tempo, Amor
Há um vazio que o tempo não preenche,
Uma ausência que a alma sente.
É como um céu sem estrelas,
Ou um mar sem ondas para aquecê-las.
Estar longe de você é não ser inteiro,
É ser barco perdido sem paradeiro.
É ter o coração preso em um grito,
E viver de memórias, onde habita o infinito.
E quando meus olhos fecham para sonhar,
É o seu rosto que vem me abraçar.
Porque mesmo na dor da distância cruel,
Nosso amor é ponte que toca o céu.
Eu te amo no vazio que o tempo cria,
No silêncio frio de cada dia.
Te amo na dor que quase me vence,
Pois o amor é maior do que o que se sente.
E quando enfim os caminhos se cruzarem,
Quando o espaço e o tempo se dobrarem,
Seremos inteiros, livres da dor,
A prova eterna do nosso amor.
MITIGAR DA ALMA
E quando por fim à hora chegar, será na exata contagem improrrogável, naquele momento que não se adia e nem se transfere, apenas se aceita acolher, na paz da consciência que em sua existência valorosa soube caminhar, sem medo de amar ou morrer.
E quando por fim à hora chegar, que seja ela rápida como o segundo em que os olhos se fecham e como em eternidade se vive, nas lembranças que nesse piscar sem volta revemos toda a glória da história, que pudemos ao lado daqueles que amamos de forma bela escrever.
E quando por fim à hora chegar, que possa ser ao toque da trombeta inaudível, e pela sutileza do canto da Valquíria, que em sua montaria alada apontará o caminho para Valhalla, onde o descanso se faz merecido, a aquele que soube lutar e ser digno, nessa dura batalha que é viver.
E quando por fim à hora chegar, haverá de ser na mansidão dos sentimentos, naquele instante de último sopro, que traz a calma ao coração e ao todo, onde sem os grilhões do peso do corpo, a essência leve e liberta viaja de volta pra casa, para finalmente à verdadeira morada... a alma imortal devolver.
Claudio Broliani
ME AME
E da triste solidão que dói e atormenta,
és a pura emoção que minh’alma anseia.
E da certeza que essa esperança alimenta,
és paixão que ainda no meu corpo incendeia.
Desejos que foram em mim despertando,
delicada e gentil mansidão me envolvendo.
Gemidos contidos é música entoada em soluços,
acorde da lira dos anjos a delicia dos seus beijos.
Entre os lençóis o toque da sua pele macia,
as carícias avançam na sensação que vicia.
Do arrepio álgido no doce calor de seu cálice,
ao elevar cálido de prazer extenue em seu ápice.
São horas que voam neste dia perfeito,
despertar com você chamando meu nome.
Alcanço a paz com sua cabeça em meu peito,
ter-te novamente nos braços pedindo... me ame!
Claudio Broliani
VOLÚPIA
Escalando o ardor do seu lume,
que minh’alma enfim ascendeu,
...elevando-me até o seu cume,
ao seu corpo o meu se rendeu.
Primazia estar em seu abraço;
Aplacando nosso desejo vadio;
És alento da volúpia e cansaço;
Doce aconchego após o gládio.
Impossível pensar em dormir;
Pois agora não basta sonhar;
Em ti ninfa eu preciso suprir;
A volúpia que tenho de amar.
E para eternizar esse instante;
Seu corpo nu se veste de luar;
E pra sedutora deusa radiante;
Até a lua se curvou para olhar.
Claudio Broliani
PAZ
"Acalme sua alma, é no silêncio que a razão se faz ouvir, quem grita seus medos, acorda os seus monstros!"
Claudio Broliani
Ecos da Alma
No silêncio profundo da existência, A alma brilha em pura ressonância, Liberdade dança em suaves fragrâncias, Paz interior, uma eterna constância.
Nos jardins secretos do ser, Onde a luz do espírito floresce, Gentileza se espalha ao amanhecer, A alma, em seu esplendor, agradece.
A felicidade verdadeira é sutil, Não grita, mas sussurra ao coração, Nos gestos simples, no amor gentil, Na beleza da pura contemplação.
Caminha a alma, livre, leve, Entre o céu azul e a terra calma, Em cada passo, um sonho se atreve, A manifestar a graça que acalma.
Amar e se sentir amado é muito mais do que dizer, Te amo. É despir tua alma,mesmo antes de despir teu corpo.
Depende
Renove-se de corpo e de alma,caso seja necessário. Pode ser que você esteja bem,logo seria interessante manter-se onde está.
"Ela era o ar da primavera,
por onde passava, refrescava a alma.
Mas, como o vento, ela foi brisa leve,
e, no céu do outono, a brisa argélida,
que traz o frio, o inverno e a impermanência,
passou e foi embora.
Deixou saudades:
saudade do que foi
e do que poderia ter sido.
Mas ela era o vento,
que assoprou em minha direção.
Apesar do pouco tempo,
passa-se igual a um furacão,
deixando marcas, sonhos e imaginação.
Foste tão rápido,
tão rápido como a eternidade.
E assim foi:
foi a amizade que não cabia no amor.
Todavia, deixaste um ponto final
em nossa história.
Queria que fosse eterno,
como a amizade,
mas o destino quis que fosse assim,
tão breve, tão passageiro...
Nossa história:
um poema sem final,
que levo comigo,
em cada verso,
em cada memória,
em cada batida do meu coração."
"Palavras são como beijos: tocam a alma, deixam marcas e carregam a força do que não se pode ver, mas sentir."
Elegância da Alma
Há uma elegância que não se veste, Que não se compra, não se empresta. É a luz que brilha do âmago, Uma chama suave e honesta.
Não precisa de ouro ou título, Nem do saber erudito. É o gesto puro e simples, Que faz do comum, bonito.
Nasce do íntimo ser, Do sorriso sincero, do olhar. Reflete nas ações diárias, No jeito de amar e de cuidar.
É a nobreza que não se mede, A riqueza que não se vê. Elegância da alma, uma dádiva, Que em cada um pode florescer.
Talvez Uma alma.
Ou então uma eternidade infeliz.
Sou a conexão entre os extremos da mortalidade.
A união entre a vida e morte.
Talvez
A verdade não contada...
Uma vasta história, mal lida
Talvez fim.
Talvez, só Talvez
um dia.., serei EU
Feliz Ano Novo
Que a roupa nova não seja só no corpo,
e sim para alma.
Que as sementes plantadas nesse ano que finda, sejam colheita neste que começa.
Que o sorriso seja rotina,que os abraços sejam recíprocos,que os beijos sejam desejados.
Saúde, Amor,Paz,Prosperidade,e Felicidade.
Eu só queria um punhado de felicidade,
Um átomo de luz nesta treva imunda.
Mas a alma, ferida, clama em vão por paz,
Em meio a este caos, a dor me consome.
A vida, um labirinto sem saída,
Um abismo negro, onde a esperança se afoga.
A carne, prisão da alma atormentada,
Em decomposição lenta, feito folha seca.
O cosmos, indiferente, gira em seu eixo,
Enquanto a Terra geme, em sofrimento eterno.
A ciência, impotente, não cura a dor,
E a fé, um véu frágil, que se desfaz ao vento.
A morte, alívio cruel, me chama a si,
Um sono profundo, sem pesadelos e aflições.
Mas a vida insiste, em sua crueldade,
E eu sigo, arrastando meus passos, em direção ao fim.
Um punhado de cinzas, tudo que restará,
Quando a alma se libertar desta prisão carnal.
E no silêncio do nada, encontrarei a paz,
Que em vida, me foi negada.
" O abandono paterno é uma ferida que nunca cicatrizar que fere alma causando danos emocionais irreparáveis. "
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