Milagre do Nascimento
DESCONHECIDA
Olhar triste...boca a espera de um beijo...
Forte em meio as lutas...
Uma menina no coração.
Te surpreende a cada instante,
levando a pensar:
Quem é esta? que adormece em meus braços?
Seduz com teus versos...comanda um exército?
Quem é esta? que ao mundo alcança,
e chora ao ver lendo, uma criança?
Quem é esta? que acolhe aos amigos...
e aos inimigos, faz comer em suas mãos?
Quem é esta? que não desce do salto...
mas sabe ser dura, até com doçura?
Quem é esta? que desperta paixão,
sem acaso perceber, produz ilusão?
Eu !!! Mulher Desconhecida...Aos
poucos mostra a todos o teu valor.
PODER DA MULHER QUE CHORA
Lágrima que flui... Deste olhar em aflição,
Um biquinho nos lábios, revelando coração
Triste, em agonia, desamparo...
Seja filha, mãe, esposa,
Que poder tem a mulher que chora...
O gigante esmorece... Bravo fica impotente
Assumindo a humanidade:
Mas que lágrima valente!
Molhando um rosto tão belo.
Que poder que tem a mulher que chora...
Do homem tira o sossego, o impossível promete
Com o choro em desalento, em silêncio e tão sonora,
Tudo ele faz, tudo é capaz...
As estrelas ele alcança... O sol ele faz parar
Comove-se igual criança... Á guerra decreta paz.
O pranto tornar-se riso... A bela feliz se achar.
Ele diz; tudo é preciso... Para que não volte a chorar.
TEU OLHAR!!!!!!!!!!!
Sandra Ribeiro
Distancio-me de tudo... Esta menina,
Para encontra-me em teu olhar.
Porto Seguro... Desfruto da tranqüilidade
Deste momento sem vacilar.
Com minha imagem refletida em tua retina
E a tua imagem marcada em minhálma
Acalenta desejos incontidos...
Que só o olhar de quem ama pode decifrar.
Ah, teu olhar! Teu olhar! Teu Olhar!
Reflete o que meu coração sente.
Quando fitas tão profundo, ai ai...
Chegando onde ninguém consegue chegar.
A timidez que me falta em segundos
Torna-se presente com teu olhar...
Falta o chão, o ar, o fôlego...
Fico a sonhar... Fascinada... Encantada...
Ah teu olhar! Teu olhar! Teu Olhar!
Agosto (bem vindo!)
Bem vindo agosto
que seja lindo
do desgosto oposto
no amor luzindo
a gosto, com gosto
nas realizações infindo
ao meu, ao teu
avindo
num apogeu
Agosto... Seja bem vindo!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Paixão
Abrase-me, paixão, no seu poente
que o meu fado seja tal que me flama
integralmente... de coração ardente
E o infinito amor há quem ama...
...e aos amantes, afeto, eternamente!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, março, 06'30"
Cerrado goiano
SONETO DE 27 DE FEVEREIRO
Dia e mês que levo os anos
Nas costas, cada vez maior
Nos sonhos hão-se planos
No afã do fado, gentil suor
Levo com cuidado esta data
Num único e poético itinerário
Afinal não é ouro nem prata
Mas é especial no calendário
Nunca posso dar um até mais
Pois, veloz já é naturalmente
Nas ilusões deixadas no cais
E busco ter posposto pendente
Ser mais velho, são fatos anuais
Ser feliz, é ter a vida de presente...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
FISIOTERAPEUTA:
Avalia...trata...reavalia...trata...reabilita... alivia...
No passo a passo o passo da evolução, às vezes lenta, mas com ágil dedicação, especialização, com o coração.
Pronto para ouvir, sentar junto, animar... Se preciso for, até chorar...
É um oferecer, dar o olhar, abraçar, apoiar...
Profissional do movimento
Auxílio na dor, no alívio atento
Ombro amigo, manobra, alento
Ao aflito, ali presente, insistente
Dedicação, amparo consistente
Perito aliado na reabilitação...
Ao Fisioterapeuta saudação!
Feliz dia!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Rio, 13/10/2010
Sou Caipira
Sou pé na terra
poeta na estrada
mineiro da serra
e sua esplanada...
Eu vim do cheiro do cerrado
fogão de lenha, teto esfumaçado
lamparina, sem forro o telhado
chão batido, manhãs com mugido do gado.
Cresci no curral, junto de peão
viola, causos, anedota e mentira
nutrindo a inocente imaginação
sem que o tempo a aluíra
Sou araguarino, menino, alma cuíra... Caipira!
CANTIGA PRA AMAR
Quando o coração de amor chora
os olhos no olhar se tornam breve
embora, cada gota, a alma deve.
Não me leve!
Se acaso a ilusão for senhora
e carregar na mão a emoção
deixe-me ir embora
pois, vazio vai estar a paixão.
Então, me leve por aí afora
e me ensine como recordar:
como o amor tem a sua hora
e amando é que se deve amar...
Assim, quimeras terei no pensamento
no corpo, a pele a arrepiar
e não o terei no esquecimento.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
15 de março de 2018
Cerrado goiano
Mãe que partiu
Tanta palavra partiu com sua materna luz
Tanta dor no peito das lágrimas roladas
Hoje são lembranças eternamente amadas
De tantas distrações e aflições por ti resignadas
Tanta saudade insiste em apertar o coração
Sufocando cada pedaço que resta de emoção
Que dorme na memória recente do seu abraço
Que ainda caminha embalada por seus passos
Para aliviar o brutal rompimento deste laço
Tento buscar na ausência algo para amenizar
Mesmo na distância que nos separa imaginei
Mil formas de afeto e amor pelo vento mandar
E novamente nos seus carinhos me encontrei
Levaste pedaço de mim para a sua eternidade
Marcada com cada lágrima desta cruel realidade
Consoladas nos ombros que na vida eu cruzei
Dos meus vazios momentos que de ti lamentei
Mãe, mesmo ausente é ensinamento presente
É caminho com as suas pegadas ainda recentes
De força, ação, amor, doação, calor, confiança
Agasalhando-me com seu manto de esperança
O céu festeja sem que eu ainda seja convidado
Seu filho por ti amado exalta o dia em oração
Por gesto singelo vai a minha voz de saudação
De eterno dia das mães entre nós ou sobre nós
Nos seus conselhos de mãe recorremos a vós
Em meditação, em nossos momentos de aflição
Mãe que partiu... Sua bênção!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro
19 de dezembro de 1987
à minha mãe
Olha, não é fácil deixar o coração aberto, te torna vulnerável, mas não te torna fraca, e eu tenho que acreditar que vale a pena.
Não queira saber tudo antes de começar. Você caminha todos os dias, e ainda assim, tropeça e cai deves em quando. E olha que você sabe caminhar
Caso esteja correndo muito, e não estiver saíndo do lugar, pare, e observe. Talvez esteja correndo em circulos
Velha Lágrima
Solidão. Que mágoa na aurora!
Senso ao vento, paira pelos ares
Em suspiros, lágrima que chora
De antigos e buliçosos pesares.
Pulsa uma dor, deveras se sente
É tal tristura que no peito diviso
Versos, que de teu verso ausente
Vazios poéticos do teu doce sorriso.
Ah! Por que tu assim fizesses
Meu eu dum eterno teu escravo
Se outras eram minhas preces
E com o descaso fez conchavo?
Por que então ainda insiste
Nesta trama tão alvoroçada
Como quem ama, assim, triste
E com a alma fria e calada?
Se clamo ao infinito celeste
Por um olhar manso e sensível
Por que é que não me disseste
Palavras ao coração inteligível?
Se terrível, era a dor impiedosa
Me livra desta coroa de espinho
Se bom é ter-te em verso e prosa.
Por que deserto é o nosso ninho?
Porém, melhor a outra figura
De ter a sofreça em segredo
Do que conhecer a tal ventura
E deixá-la ao leu tão cedo...
Assim, então pouco a mim seria
Em pranto a face, de sua partida
Antes os desafetos que nos alivia
Do que fuçar na aberta ferida...
Tem pena de mim! Tem pena
Desta velha lágrima. Caridade!
A paixão não me é tão pequena,
Secará. Pois tanta é a saudade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
VERBO SER
Eu sou ou vou ser?
Questão. Qual conjugação?
É ter, crescer, florecer?
Então, onde o sim e o não?
Se para ser, tem de ter!
Dói? Corrói? É bom? É triste?
Faz parte de escolher.
Ser, ter, crescer, na vida existe...
Não se pode esquecer.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
19 de março de 2018
Cerrado goiano
A palavra de Deus diz em Gênesis que Deus andou com um homem e ele ainda procura homens e mulheres que queiram mais que frequentar um culto, mais que ser membro de uma denominação, ele quer revelar coisas profundas.
PRIMAVERA (soneto)
Ah! Chegou a estação da primavera
Quimera, com seu perfume multicor
Que sejamos tal. Ah! Quem nos dera,
Assim desabrochar no botão do amor!
Pelo chão musgos, nos troncos a hera
Em cada haste, a prenda do Deus cultor
Traz à poesia cor. O belo assim quisera,
E o afável em espera, cheiro acolhedor;
Cantam os pássaros, na doce aurora
O sol então suspira, e a vida ao dispor
Cada tempo, encanto, de hora em hora;
A qual a alma da terra gorjeia chão a fora.
Nasce a primavera... e neste tenro andor:
As flores diversas, ornam a variada flora...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23 de setembro, 2018
Domingo, Cerrado goiano
Quando você estiver no fundo do poço, haverá pessoas que jogarão pedras sobre você. Mas também haverá pessoas que jogarão uma corda, mas não para que você suba, e sim para que elas desçam pra te fazer companhia, e até mesmo pezinho pra ver você sair de lá
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp