Meus Olhos Estão Cansados
dia moderno
o sol aparece no horizonte
pessoas acordam com seu brilho,
correm para olhar essa pintura
e ficam paradas, olhando mais um céu bonito
e tudo era assim
coisas simples, nada ruim
mas as coisas mudam
e as vezes tudo precisa de um fim
noites de insônia
você acorda cansado,
manhã de escuridão
e o único brilho é a luz do celular carregado
rotina sem mudança
começa mais um dia de labor,
padrão da ignorância
você liga o monitor
jornais repetitivos
notícias que você já viu,
mortes sem motivos
e nenhuma emoção você sentiu
saída do refúgio
sua casa começa a ficar longe,
convivência forçada
você passa de mais uma ponte
mente bagunçada
sua música não está ajudando,
olhares julgadores
você continua andando
intervalo sem cor
você come o que sempre comeu,
demonstração do amor
mas isso não existe, você esqueceu
monitores brilhantes
você trabalha a cada instante,
recompensa inexistente
e o futuro não é mais coerente
volta aliviada
finalmente em casa,
cama aconchegante
mas não consegue dormir
noites de insônia
você acorda cansado,
manhã de escuridão
e o único brilho é a luz do celular carregado.
Olhos Espelhos
Olhos tristes, olhos vivos.
Cansados de ver e sonhar
Pela luz se esvaindo
Em pensamentos e esperanças,
Indo e vindo.
Olhos tristes, olhos doentes,
Olhos do coração.
Batendo.
A princípio, normal.
Com o tempo, acelerado.
Sonhando, morrendo.
Por causa da luz que está se esvaindo
em pensamentos, em sentimentos,
Indo e vindo.
Olhos tristes, olhos sonhadores.
Sonham felizes, planejam futuros,
fazem juras de amor.
Quem dera fossem eternos esses olhos,
Ao menos nestes momentos,
Para que não houvesse tristeza ou dor.
Pobre poeta, que assim como os olhos,
É vivo, esperançoso, sonhador.
É cansado, doente, triste.
Por quê? Perguntam.
Vive com prazer.
Tem esperança na vida.
Sonha com casa, filhos, coisa e tal...
Agora cansa e adoece por estar triste,
Triste de amor.
Mas o amor não é só alegria?
Deveria!
Olhos tristes, olhos tristes.
Pelo amor perdido,
O coração partido,
Por não ter mais você.
Venha garota triste
Mexa seus olhos cansados
O mundo está te esperando
Talvez todos os seus sonhos preencham o céu vazio
Mas se isso te faz feliz
Continue batendo palmas
Apenas lembre-se: eu estarei ao seu lado
E se você não deixar ir
Irá passar por você
Olhos d'agua cansados
Do destino que nos afasta
Num estar ambos magoados
Por um fado de vida madrasta.
É ter no peito uma guitarra
Que chora quando cantada
A sina que nos amarra
À distância que nos separa.
A chuva que agora lava o zinco encardido sobre meu casebre, põe estes olhos cansados e suplicantes na linha do infinito. Ela tamborila e resvala no telhado, numa espécie de ritual silencioso que envolve a brisa e me torna estátua momentânea.
Esses raios que riscam a distância e vão pousar nas montanhas que não vejo, hipnotizam minh´alma. São lampejos que acendem cá no íntimo, algum mundo secreto sonhado por meu ser. Um cenário que acompanha minha inconsciência desde a idade que foge ao poder investigativo que penso ter.
Extático, vejo da varanda esse vitral. É um show do cosmo, nessa temporada fiel; compromisso anual da estação. Momento em que céu e chão se grudam; se amam. Sequer atentam prá insignificância de minha presença; plateia solitária.
O que eles não sabem é que nada quero além disto. Nada mais que o silêncio deste show e o bocejo que me flagra numa entrega solene... solene e livre... Um desejo de ficar para sempre nesta moldura... figurar na magia deste quadro.
Teus passos não deixaram marcas por onde passaste, mas as flores alegraram os olhos cansados — e teus passos permaneceram na memória.
Agora eu vou, com os olhos molhados,
com os sonhos partidos, os passos cansados.
Mas ainda guardo ... Bem no fundo da alma aberta...
Uma chave esquecida pra um dia... quem sabe... a porta certa.
Minha luta é dura...
Olhos cansados por verem a terra que não muda...
Porque o melhor de meu mal está todo no cuidado...
Do que foi-me tomado...
E a noite que se avizinha...
Mostrando-me a face obscura...
Faz-me juras...
Mordendo o fruto das manhãs proibidas...
Um sossego como se nada existisse....
Assim o tempo escoa...
Me perco a pensar o que isto significa...
Que importa!
Ninguém sabe...
Dá-me um estranho ar de loucura...
Um vazio...
Inesgotável procura...
Mistério mais audaz da minha vida...
Em que todos os venenos estão contados...
Meu prêmio e meu castigo...
Anseio delirante...
De intensa saudade...
Que tanto sinto...
Ah...
Ilusão sombria...
Amor sem fruto...
Do pensar na vida...
Fuga perpétua...
Despedaçar...
Emendar...
A pressa contida...
Só para mim, que vou comigo...
Quero nesta noite...
E nas noites vizinhas...
Que enfim as estrelas...
Dêem-me suas graças infindas...
E assim...
Deixando de ser tão escura...
Já não me pesem...
O cansaço de meu olhar...
Sob juras...
Sandro Paschoal Nogueira
"Só quero fechar os olhos e mergulhar no seu desconhecido.
Estou cansado de ver rostos pálidos e mórbidos que me cercam.
Por que não deita comigo?
É tão difícil aceitar o que grita dentro de ti?
Vamos viajar juntos, como dois anjos por ai
Minha mente não descansa longe de ti
Agora me deito agonizando com meu corpo dormente e mente agitada.
Fico aqui a espera da morte.
Parece uma eternidade quando não estás aqui, do lado.
Ouço la no fundo sublimes dedilhados no piano,
Uma musica tão mórbida e fria que não sai mais de minha mente.
Aos trabalhadores
Olhos vacilados,
o semblante cansado,
Um Homem simples.
É um herói!
Um herói humano.
Onde cada instante é uma batalha,
em sua jornada diária!
Uma batalha sempre vencida...
Onde sempre faz sua vida!
O Martelo.
Olhos frios e nublados,
Um corpo seco e cansado,
Pensamentos equivocados,
Algo está errado !
Ela chora por mim..
Respiração cortante,
Ouço o martelar constante,
Excruciante é essa dor sem fim.
Passos na escuridão,
Um grito agudo corta,
Sangue como agua, brota
Me banho, me afogo, me arranho.
Imploro, agonizo, choro,
Por favor, por favor, por favor
Inconsciente estou pela dor,
Minha mente sente o topor.
.. Coração cansado deixa refletir o que os olhos e todo o resto da gente tenta esconder,
é inevitável..
Com olhos cansados de ver o mundo
o homem retroce...
percebe a beleza que existe na simplicidade
nas formas cruas
nas cores naturais...
... e resgata a essência .
Enxugados os excessos
tem-se o belo em sua forma primitiva.
Less is more virou refrão de uma existência...
sustentabilidade é in
ecologicamente correto é a vibe.
Esse é o contexto
Esse é o nosso momento.
Acordei um passarinho...
Um dia destes eu cheguei do colégio tão cansado que fechei os olhos, dormi, acordei um passarinho...um pardal marronzinho da cor da terra, um passarinho tão comum que ninguém nota, não notam quando voa, não notam quando pousa e nem quando canta...
Todo mundo conhece o canto do sabiá, conhece o canto do canarinho, do bem-te-vi...e do pardal? nem sabem se canta, mas canta, canta feliz, canta livre, ninguém prende pardal em gaiola por isso quem quer ver, enxerga os pardaizinhos tomando banho nas poças d’água, comendo pitanga nas pitangueira da beira do rio e até alguns que se aventuram e entram pela janela para comer as migalhas da mesa do café...
É ontem eu fui dormir um gurizinho, e quando o sol brilhou eu era um passarinho!
Eu compreendo estes teus olhos cansados de tanto chorar. Assim como compreendo também, tua alma vazia de sua presença.
Frio pela manhã e a alma ainda dorme, olhos abertos e o corpo cansado, sem cigarro ou café o dia já ta acabado
Cansado de maná?
Não há nada além deste maná diante de nossos olhos. - Números 11: 6
Um jovem casal se mudou para Banff. Este paraíso de férias localizado no coração das Montanhas Rochosas canadenses é cercado por majestosos picos de montanhas. A incrível beleza das encostas muda com as estações do ano: neve cintilante, flores silvestres brilhantes, folhas douradas de outono.
Durante o primeiro ano, mais ou menos, toda vez que o casal saía, paravam para admirar a beleza do cenário montanhoso. Eles tinham certeza de que nunca se cansariam das vistas gloriosas que os cercavam. Mas eles fizeram. Não demorou muito para que toda aquela beleza se tornasse tão familiar que não os excitasse mais.
Logo depois que os israelitas escaparam do Egito para o deserto, ficaram sem comida. Mas Deus ouviu o clamor deles e os alimentou sobrenaturalmente com um suprimento diário de maná. A princípio, eles devem ter ficado impressionados com a incrível provisão de Deus. Mas depois de um tempo eles se cansaram da mesma comida dia após dia. O familiar havia perdido o apelo.
Você já se sentiu apático com todas as bênçãos que Deus derrama sobre você a cada dia? Não os tome como garantidos. Lembre-se de agradecer a Deus por Sua provisão diária de vida e força, e pelas inúmeras coisas boas que Ele lhe dá todos os dias.
O que uma vez me encheu de admiração
Está frio no meu coração;
Volta, ó Senhor, essa maravilha,
e que ela não se afaste. —Sper
Para multiplicar sua alegria, conte suas bênçãos. David C. Egner
Quando os olhos estiverem cansados e o coração inesperadamente ardente, mergulhe no âmago do ser. E mais do que observar, aceite (ou tente) suas ambiguidades. Sua "inesperada" incompreensão sobre si mesmo.
Caminhante .
Lá vou eu, de Pés inchados e de olhos
cansados, de tantas corridas exageradas e não
alcançadas, de imagens imaginárias de retratos
e reflexos assombrados.
Lá vou eu, caminhando sozinho pelos caminhos
deixados pelos soldados heroicos que lá si
foram, levados pelo vento e lembrado pelo
tempo.
Lá vou eu, na fronteira de conflitos armados
enfrentando o adversário mais temido ( a vida),
com a política aprendida na via, e pelos
ensinamentos que me foram dados pelos
velhos Soldados .
Lá vou eu, buscando o futuro trazendo-o no
presente, minimizar o passado e viver o meu
presente contente e rodeado de boas gentes.
Lá vou eu, Lá vou eu a procura de uma vida
estável e agradável.
Lá vou eu
Lá vou eu, o rapaz caminhante.
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