Meu Erro foi te Querer
Quando eu mais precisei de um ombro amigo você foi a primeira a vir me ajudar; eu só tenho que dizer muito obrigada por tudo e que nossa amizade dure eternamente. Eu te amo, amiga!
A noite chega nos trazendo a certeza de que o que não foi possível hoje, pode ser amanhã!
__ Boa noite!
Descartes, Kant, Confúcio, Hume, Burke, Sartre e Hegel tinham razão: O paraíso se foi e o céu nunca foi o limite...
O que aconteceu com aquele garoto alegre, carismático e sorridente? Onde foi parar aquele garoto que mesmo em meio a tristeza encontrava motivação para seguir em frente? Eu não sei a razão, mas sei que agora a alma dele se isola dentro de uma imensa escuridão.
Soneto do amor platônico
Foi na tua ausência que senti
Onde existia você, ficou a dor
Razão pela qual “Je suis ici”
A cumprir mecanicamente meu papel de ator
Tentando não ser apenas um número
Entre tantos moribundos, reconheço meu vazio
Meu amor, desatento, na madrugada de frio
Eu não sei em que rua entro
Rondo, ando, paro e fico
Ganho tempo, mas nada muda
Ouço o vento de melancolia, me ajuda?
Lugar nenhum é seguro com sua ida
Poucos são os espaços para o amor
Entre tantos desejos, a sua volta é a mais querida
Faça a escolha certa, mas seguindo em frente. O passado foi um grande aprendizado. Sabe o futuro? Ele está logo ali.
De todas as pessoas que entraram na minha vida, você foi a que mais marcou. Mas marcou de um jeito que corrói: deixou cicatrizes tão grandes que quanto mais eu lembro, mais dói.
O rigor do inverno desfolhou-me completamente. E foi ali no aconchego das folhas secas e amareladas que vi-me (flo)rir novamente.
Ar frio, tempo úmido, folhas secas, céu pintado com lápis cinza, o inverno se aproxima. O mundo foi pintado com variações de cores, do tom simples ao mais complexo, mistura de cores que formam novas cores, como o marrom da terra e a pureza translucida do rio que corta essa floresta quase sem vida que se aproxima do inverno. A floresta chora por perder sua cor laranja que mais parece um pôr do sol sem fim para o branco da neve desse turbulento inverno. Estou aqui apenas vendo o laranja desaparecer juntamente com algumas esperanças, e o branco assumir o lugar com um total desespero. Todas as cores são belas, mas umas assustam mais que outras, como às escuras que podem representar tanto a noite como o coração de algumas pessoas, ou o verde, representando a vida e o amor no coração de muitos. O meu sempre foi cinza, como esse céu nublado, talvez seja pela ausência de esperança, ou assim como essa floresta, tive tudo tomado de mim. A vida é construída por uma caixa de lápis de cor, onde algo ou alguém constrói o tempo de cada tom, se isso não for possível, cabe a nós mesmos pintarmos a vida de acordo com nossas necessidades, seja um laranja ardente, ou um cinza mórbido. Não devemos nos desesperar, pois assim como as cores, a vida é um ciclo, se o laranja da árvore ou o meu verde foram tomados, outrora eles voltarão, seja com o outono ou o verão.
O mundo colorido e a cor do meu mundoー
Síndrome de Adão e Eva. Um arquétipo do inconsciente coletivo.
Arquétipo é um termo que foi muito utilizado por Carl Gustav Jung que se consagrou na psicologia referindo-se aos símbolos presente em nosso inconsciente coletivo,também denominado inconsciente humano. Estes símbolos, modelos ou marcas nascem da constante repetição de experiências vividas por várias gerações. Alguns destes arquétipos são tão antigos, que se confundem com a existência do próprio ser humano sobre a face da terra.
Não estamos explorando se estas histórias ou mitos existiram, mas sim o que elas representam na constituição e construção da psique humana.
A história de Adão e Eva nos remete ao primeiro casal humano sobre a face da terra. Segundo o relato, eles viviam no paraíso, onde toda a tarde Deus vinha ao encontro do casal passear com eles. Até que em uma tarde, Deus procurou o homem e este se escondeu. Deus chamou e após alguns minutos Adão veio de encontro a Deus e se seguiu o diálogo:
Onde estavas? ( Genesis 3- 09/13)
Ouvi a tua voz no jardim tive medo e me escondi.
E tu comeste da árvore que te ordenei que não comesses?
Disse Adão: A mulher que tu me deste como esposa, ela me deu e eu comi.
E ao perguntar a Eva se ela havia comido do fruto respondeu:
A serpente me enganou e eu comi.
O Ser humano carrega dentro de si a síndrome de Adão e Eva. Onde Eva não assume a responsabilidade de sua ação, mas sim coloca em um terceiro personagem a culpa se eximindo de sua participação ativa , comer. “ A culpa é do Outro”.
E Adão culpou a quem? A Eva? Não! Ele também não assumiu a responsabilidade de seu ato e coloca a culpa em Deus. Foi a mulher que Tu me deste. “ A culpa foi de Deus”.
Carregamos em nosso inconsciente coletivo este fruto. O fruto da transferência de responsabilidade. Ou a culpa é do outro ou é de Deus. Ou é Deus que sabe ou não sabe, é se Deus quer ou não quer. Não assumimos a responsabilidade de sermos responsáveis por nossa vida neste planeta.
Queremos um guia, um guru, um Pai, um protetor, pois sou criança e criança não assume responsabilidade e não pode dirigir a sua vida, tem que ter um tutor.
É chegada a hora do ser humano assumir a responsabilidade do seu caminho, de sua experiência neste planeta, de assumir a responsabilidade e ser 100% responsável por tudo que ocorre em sua vida, de ser adulto. De ver Deus como a plenitude te tudo o que há, e não somente um Pai protetor, de ser o criador e autor de sua própria história, se tornando consciente de seus processos, de suas programações limitantes, de suas crenças não investigadas, de suas sombras, de seu Ser Divino.
Bom caminho neste lindo planeta terra.
Sílvia Serpa. Psicoterapeuta Transpessoal, Cientista do Sentir (SoCiS), Facilitadora e instrutora da técnica R.N.C. (Reprogramação Neuro Celular).
"Todo trabalho que me foi negado.... Abriu-me portas para outras oportunidades. Todos os relacionamentos que tive e que me machucaram... Me levaram para o meu verdadeiro amor. Cada erro que eu pensei que seria o meu fim... Me arremessou para um sucesso incrível! As vezes quando você pensa que está perdendo... Você com certeza pode estar ganhando. Lembre-se disto!"
Editado por Nice Teixeira.
Deixar você ir embora,
Foi um meio que encontrei de aceitar-me com a mais severa das dores,
Dói muito a todo tempo...
Seguindo em frente firme e forte,triste e cansado...
Esperando que a dor se esqueça de mim,mas sem esquecer que amei você.
Ela me disse "sim!"
Foi o dia mais triste que já existiu
A pergunta não foi "volta pra mim?"
Muito menos "passa em casa?"
Hoje a noite eu não durmo
Não é porque eu estou feliz
Mas porque ela disse "sim"
O dia mais triste da minha vida chegou
Hoje eu não abro a janela
Não ligo a luz
Não quero respirar
Só porque ela me disse "sim"
Dos meus pés, o chão sumiu
"Você está com outro?"
"Sim"
Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.
houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.
Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.
Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer.
O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.
Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.
Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
- RUBEM ALVEZ
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