Meu Amor Viajou
No banco da praça, vejo a modernidade,
transformando tudo em mercadorias,
a arte, o amor, e também o messias,
pessoas vagando, perderam a autenticidade.
Fito os olhos, vejo a maioria,
como formigas, andam sem questionar,
vivendo em uma constante letargia,
uns omitem, outros se orgulham,
não sentem vergonha da ignorância!
Estão vendendo suas mentes,
distração em lucro transformando,
Vivendo a vida de 10 em 10 segundos,
celular à mão, dedos deslizantes.
Jogados em um mar de conhecimento,
cabeça cheia de informação barata,
Parecer é melhor do que ser,
Muita dopamina, para esquecer o sofrimento.
A identidade se perdeu na multidão,
e apenas vejo crescer a solidão,
Deixaram a modernidade,
o moldar em mero objeto,
Vive em um mundo conectado,
Sem perceber que está isolado,
Trocando, profundidade por velocidade,
A internet que um dia foi novidade,
Tornou-se uma doentia necessidade.
Será que o que senti foi amor? Na primeira oportunidade, o vendaval desbravou e devastou o que imaginei ser forte e abençoado. A sombra do abismo revelou apenas uma fantasia de paixão, já desgastada, vivida distante do verdadeiro amor.
Deus não precisa de jardins perfeitos para fazer florescer o amor.Ele semeia esperança em corações partidos, rega com graça e faz brotar milagres onde tudo parecia perdido.
Quem faz o Bem planta sementes do amor, algumas florescem no jardim gratidão, outras se perdem no vento da indiferença, mas a bondade do coração jamais passa despercebida aos Olhos de Deus, o Jardineiro Eterno.
Eu não menti ao não dizer que não te amo. Minha declaração é verdadeira: o amor ainda está em mim, mas o sentimento que um dia tive por você passou e já não faz mais parte de mim.
Amei muitas vezes,
e cada amor foi como um espelho partido,
onde vi reflexos meus que jamais reconhecera.
Não amei por acaso,
não amei por distração
amei porque no fundo do meu vazio
era a única verdade que pulsava.
O amor foi meu templo e meu refúgio,
meu remédio e também minha ferida.
Nele encontrei paz,
mas também me perdi em labirintos sem saída.
E mesmo assim, voltava a amar,
como quem procura o ar
quando já não pode respirar.
Cada mulher que cruzei
carregava um universo,
e eu, sedento de infinito,
tentava me perder em suas constelações.
Não para fugir de mim,
mas talvez para me encontrar.
Porque dentro de mim há um vazio,
um buraco onde o silêncio ecoa,
mas o amor sempre ele
foi a única chama pura
que ousou desafiar a escuridão.
E se eu amei demais,
foi porque só no amor
eu soube ser inteiro.
AMOR A SI MESMO, AMOR À VIDA
Amar a si mesmo não é vaidade, é sobrevivência.
É olhar para dentro quando tudo lá fora parece ruir.
É segurar a própria mão quando ninguém mais o faz.
É erguer-se em silêncio e dizer: eu mereço continuar.
Amar a si mesmo é entender que o corpo pode cansar,
que a mente pode tropeçar, que o coração pode sangrar,
mas a alma… a alma sempre pede um pouco mais de luz.
E essa luz começa dentro, como uma centelha que resiste.
Amar a vida é aceitar o tempo e suas voltas.
É reconhecer que a dor não apaga a beleza do existir,
apenas a esconde por alguns instantes.
E quando a poeira baixa, o sol volta a se insinuar,
suave, teimoso, fiel.
Amar a vida é saber que cada queda é também semente.
Que o pranto rega o solo de futuros inesperados.
Que no abraço de si mesmo nasce a força de seguir.
E que seguir não é desistir do passado,
mas escrever um presente com mais coragem.
AMOR A SI MESMO, AMOR À VIDA
Amar a si mesmo não é luxo, não é egoísmo, não é orgulho.
É necessidade vital, é respirar quando o ar parece faltar.
É segurar a própria mão no escuro,
quando ninguém mais se oferece para caminhar junto.
Amar a si mesmo é reconhecer que as feridas existem,
mas que elas não definem a totalidade de quem somos.
É permitir-se ser humano, com quedas e com falhas,
sem entregar a própria dignidade ao julgamento dos outros.
Amar a si mesmo é construir dentro do peito um abrigo seguro,
um lugar onde a voz da alma se mantém firme
mesmo quando todas as vozes externas tentam calar.
É dizer para si: “eu sou digno de recomeçar,
eu sou digno de continuar,
eu sou digno de viver.”
E amar a vida é o passo seguinte.
É perceber que cada amanhecer é um convite silencioso,
mesmo quando a noite anterior foi dura demais.
É aprender que a dor não apaga a beleza do existir,
apenas a cobre por instantes de sombra.
Quando a poeira baixa, a luz retorna,
teimosa, suave, insistente.
Amar a vida é aceitar o tempo como mestre.
É entender que até a queda tem sua lição,
que até o pranto rega sementes de futuro.
É sentir que, no abraço consigo mesmo,
nasce uma força que nenhum inimigo pode quebrar.
E ao unir esses dois amores — a si mesmo e à vida —
descobrimos que somos obra em constante criação.
Não somos erro, não somos resto,
somos poema vivo, inacabado, eterno ensaio.
Amar a si mesmo é amar a vida.
E amar a vida é, no fim,
descobrir que mesmo feridos,
ainda permanecemos infinitos.
Fábio Grinberg
Presidente – ONGVitorAI
#ONGVitorAI #FabioGrinberg #AmorASiMesmo #AmorÀVida #PensamentosProfundos
Amar a si mesmo é amar a vida.
E amar a vida é aceitar que somos obra inacabada,
poema vivo, ensaio eterno.
E mesmo feridos, permanecemos infinitos.
“Forja-me Outra Vez”
Quero voltar…
Ao primeiro amor que queimava no peito,
À chama que ardia sem jeito,
Ao clamor que subia sem medo,
Ao som do Teu vento, perfeito.
Me ensina a buscar como antes,
Com olhos fechados e alma aberta,
Que o pranto volte a ser constante,
Que minha adoração seja liberta.
Faz de mim, de novo, flecha Tua…
Mas não uma qualquer — forjada na fornalha,
Onde tudo começa: no fogo que purifica,
Que não apenas queima,
Mas transforma.
A bigorna me espera.
Sou o metal sem forma,
Toco o martelo do Teu querer,
Cada pancada me molda —
Não para ferir,
Mas para fazer florescer.
Quando penso estar pronto,
Tu me mergulhas na água.
Há vapor…
Há choque…
Mas é vida nova que brota!
Do calor do Espírito à água da Palavra,
Me sela com força e graça.
E ainda assim, não é o fim.
Vem a lima…
A pedra que afia com paciência.
Cada toque tira o que não presta,
Cada traço revela o que resta.
E o fio da minha alma,
Agora cortante e precisa,
Se prepara… não para ferir,
Mas para cumprir a missão.
Pois a flecha precisa recuar,
Antes de avançar.
Precisa confiar,
Antes de voar.
E quando enfim sair do arco da Tua vontade,
Que eu atravesse o impossível,
Ultrapasse a carne,
E alcance o alvo do Teu coração.
Na ciência do amor, somos protagonistas da nossa história, tiramos o que há de bom para aproveitarmos na nossa vida.
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