Meu Amor Viajou
Com o empenho da alma posso evoluir espiritualmente; consequentemente o meu Ser será grande, preparado, para destruir as asperezas da alma, imanente no ego mental
Tenho lágrimas escondidas atrás do meu sorriso que desconheço a causa. Se encontrar a causa, talvez tenha que chorar de verdade. Mas, o choro também pode ser o fim de um ciclo e o início de outro, como diz o profeta: "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
Estou esculpindo o meu passado com ferramentas do presente, para poder exibir a ninfa da minha vida como grande arte do futuro.
O meu futuro é o agora. Depois, ou o amanhã é outro tempo, que pode não ter nenhuma relação comigo.
Fiquei maravilhado com o Seu mundo que que quase esqueci do meu. Subitamente refleti: meu mundo faz parte do Seu.
No passado eu fazia mais do que pensava. Agora, penso mais do que faço. Talvez, o meu pensar hoje faça alguém fazer melhor no presente do que eu fiz no passado.
Meu filho Jack me perguntou: Pai, quem é a sua principal referência?
- Não tenho! Tudo e todos se tornaram referência, até os mais insignificantes.
SE O MEU PRESENTE for o meu passado é porque o futuro se revelou a mim e se transformou em presente pra poder viver, amar e agradecer…
Se depender de mim não esqueço; meu cérebro é que muitas vezes não me deixa lembrar. Mesmo assim, fico vasculhando o passado, porque gosto de encontrar o perdido, só pra ter o prazer de dizer - Achei!
Deus é a minha força, mas Ela é a minha referência existencial.
Com ela, o meu mar agitado entra em calmaria e a reflexão reduz o meu ímpeto. Concluo: mesmo não sendo bom, posso ser melhor e mais indulgente.
Tenho uma vaga ideia, mas não certeza, como será o meu amanhã. O que me pertence é o agora. Depois pertence ao futuro q ainda não nasceu.
Talvez o meu maior pecado é duvidar de algumas coisas, mas quando penso em crer em tudo, fico duvidando de mim mesmo. Sendo assim, resolvi crer no que considero essencial.
Quando concordo com algo. e discordo com outro, alimento o meu ser com uma mente pensante e não com uma mente pensada e manipulada.
Bendigo o Senhor, que me aconselha; pois até durante a noite o meu coração me ensina.
Tornei-me grato à minha ansiedade, porque eu soube usá-la a meu favor para correr atrás do tempo que perdi com futilidades.
INTRODUÇÃO AO MEU LIVRO: "A FÉ E A RAZÃO CAMINHAM JUNTAS, MAS A FÉ VAI MAIS LONGE".
A presente obra tem por objetivo principal demonstrar a superioridade da fé sobre a razão. O título, uma frase de Santo Agostinho, deixa isso bem claro: "A fé e a razão caminham juntas, mas a fé vai mais longe". O livro nasceu de um texto pequeno que escrevi a partir de um filme chamado O Jardim Secreto, lançado em 1993, como uma adaptação do livro homônimo da autora inglesa Frances Hodgson Burnett, publicado em versão completa, primeiramente, em 1911.
Assisti ao filme faz um bom tempo, ou seja, não é de hoje que eu vinha trabalhando no texto, fazendo-o crescer até virar livro. Admito que não foi nada premeditado, mas confesso que me incomodava ter este material, ao qual só eu tinha acesso, "engavetado".
No início, os acréscimos se deram num momento da minha vida em que eu buscava um amadurecimento espiritual. Mais do que isso, aliás: eu precisava mesmo me libertar de alguns cativeiros e me conhecer melhor. Descobri, então, um caminho maravilhoso, o qual passo a indicar: missas aos domingos, oração diária do Rosário, com cânticos gregorianos ao fundo e uso de incenso, jejum periódico, reuniões de oração e confissões semanais, leitura da Bíblia, canções e programas católicos. Sem contar as orações específicas de cura e libertação antes ou depois dos rosários.Destaco, também, o livro Moradas, de Santa Teresa D'Ávila, que, de certo modo, veio tirar dúvidas e confirmar certezas.
No processo, percebi que a alma precisava ser alimentada devidamente, com alimentos celestiais; o corpo, por outro lado, deveria submeter-se a ela, o que se dava com a prática dos jejuns, os quais eu prolongava gradativamente. Além disso, percebi, também, que não bastava alimentar a alma; eu precisava que o corpo desfalecesse para o pecado. Assim sendo, deixei de dar a ele os alimentos mundanos pelos quais havia um grande apetite.
Foi nesse período, portanto, que obtive uma libertação muito grande. Com a necessária ajuda de Deus, disciplinei o meu corpo e a minha mente, o que me proporcionou um autoconhecimento surpreendente. Nessas condições, inspirações germinavam na minha cabeça e eu as passava para o papel.
Como se vê, tal experiência — na verdade, a primeira de algumas outras semelhantes que eu viria a fazer depois —, rendeu e gerou este livro, que, espero, ajude você a libertar-se dos cativeiros que porventura o(a) prendam num estado tal que a vida parece não ter mais sentido. Com Deus, tem sentido, sim. Basta ter fé.
O mal de algumas pessoas que me conhecem é achar que sou previsível.
Não,
esse é o meu jogo de xadrez e você a minha peça.
