Meu Amor Viajou
Vida: um pesadelo terrível, efêmero, amargo, onde nada é real, dele só acordamos quando o beijo da Morte nos desperta, maternal e gentil.
O sorriso Dela
O som do riso dela é casa.
É colo, é chão, é horizonte.
Eu não preciso entender o mundo inteiro
porque o universo cabe ali,
no jeito que ela me olha..
um sonho,
um silêncio bonito.
E o tempo… o tempo se curva,
como quem entende
que não precisa correr
quando o amor chega..
Ali, entre o rio e as árvores quietas,
Eu sinto:
não há outro lugar onde devesse estar,
não há outra vida além desta,
não há outro amor além do meu por ela.
Cc
O poder das nossas escolhas
Autoria: Diane Leite
Fui criada com o entendimento de que cada pessoa tem direito ao livre-arbítrio. E tem. Mas a liberdade, quando não é acompanhada de consciência, vira apenas uma fuga disfarçada.
Alguns usam o livre-arbítrio para ferir. Outros, para se esconder. Muitos, simplesmente, por não saberem mais sentir.
O que descobri — e quero te lembrar — é que junto com o direito de escolher, vem o dever de se responsabilizar por cada escolha. Porque não vivemos sozinhos. Somos parte de um todo.
E o que você escolhe... reverbera.
Com o tempo, aprendi a não projetar nos outros a minha forma de amar. Eles são eles. Eu sou eu.
E eu sou amor.
Dou amor. E continuarei oferecendo aos que me tocam com verdade — mas sem mais me abandonar para ser aceita.
Onde não há ressonância, há vazio.
E onde há vazio, não é o seu lugar.
Seu lugar é dentro de si.
Inteiro. Serena. Fiel ao que sente. Feliz por quem você está se tornando.
Em vez de sofrer pelas decisões dos outros, volte-se para dentro. Pergunte-se:
Como posso me amar mais hoje?
As escolhas alheias — na família, na amizade, no amor — pertencem a eles. E você, em sua liberdade, pode escolher a si. Pode partir sem culpa. Pode permanecer sem se anular.
Pode ser luz. E ainda assim, colocar limites.
Amar não é ser refém.
Perdoar é libertar-se.
Se você é sempre quem doa e nunca é recebida, talvez tenha esquecido que é a autora da sua própria história. Que pode reescrever o roteiro.
Que pode se escolher.
E que merece reciprocidade.
Ame com coragem.
Dê com inteireza.
Mas nunca mendigue o que deveria fluir.
Neste instante, escrevo com meu filho ao lado. Olho para ele e penso:
que sorte a minha por saber amar — sem me perder de mim.
Porque amar é isso: permanecer inteira…
A maldição das expectativas.
Nossos sonhos e expectativas estão dentro da nossa própria cabeça, nós mesmos damos oportunidade para a decepção.
Como te direi quem eu sou, se nem eu o sei?
Não por falta de atitude, eu já tentei.
Me disseram para buscar a plenitude, mas o que encontrei?
Descobri que o conceito de plenitude é vago, uma indecência.
Somos parte, metade, somos vapor, essência...
Como saberei quem sou de verdade?
Se alguém que sabe me ler, ainda não encontrei?
Hoje eu senti sua falta.
Coisa que nem era pra acontecer.
Não era dia, nem hora, nem devia mais doer.
Mas doeu.
E quando a saudade vem fora de hora, ela vem mais forte.
Ela vem sem pedir licença, sem batida na porta, sem atenuante.
Ela atravessa.
Me destoei da realidade no primeiro instante em que te vi.
Foi como ouvir uma canção que nunca ouvi antes,
mas saber de cor cada acorde, cada pausa, cada suspiro entre versos.
Minha garganta secou.
Meus olhos marejaram.
A voz ficou trêmula, como se minha própria alma não soubesse como continuar.
E eu, que sempre me orgulhei de ser frio,
derreti até virar vapor.
Evaporei diante de você.
E ninguém percebeu.
Talvez nem você.
Mas ali eu já não era mais eu.
Foram momentos diferentes.
Distantes do mundo, do tempo, da lógica.
Coisas que nunca, nunca, haviam passado pela minha cabeça.
Mas passaram por dentro de mim.
E deixaram um rastro, um sulco, um incêndio.
De repente, me vi atônito.
Um homem diante do espelho de si mesmo,
vendo um reflexo que desejava coisas demais.
Coisas que não podia.
Coisas que não devia.
Mas que, ainda assim, desejava.
Desejei você como se desejar não fosse pecado.
Como se a vida tivesse me concedido uma trégua.
Como se o mundo todo ficasse em silêncio só pra ouvir o que eu sentia.
Mas agora… agora eu sinto sua falta.
E não é aquela falta romântica de cinema.
É ausência que pesa no corpo.
É silêncio onde antes havia riso.
É falta de cor, de cheiro, de som.
A distância entre a gente é gritante.
Ela tem o som das músicas que não ouvimos juntos.
Tem o eco das conversas que não tivemos.
Dos beijos que pararam no quase.
Dos domingos que viraram segunda-feira cedo demais.
A rua que levava até você virou mão única.
E eu sigo nela, mesmo sabendo que você não está mais no caminho.
Mesmo sabendo que não há retorno,
nem acostamento,
nem refúgio.
Só essa estrada reta, fria,
com seus silêncios e placas dizendo:
"Siga em frente"
Como se fosse possível.
Mas a verdade é que você ficou.
Ficou em mim.
Feito cheiro de chuva em terra seca.
Feito palavra nunca dita.
Feito carta nunca enviada.
Feito amor que chegou tarde demais.
E mesmo que o mundo me empurre pra longe,
mesmo que o tempo me arraste por outros corpos,
outras ruas, outras camas,
vai ter sempre esse lugar dentro de mim
onde você mora sem saber.
E talvez…
talvez isso seja amor.
Ou talvez seja só mais uma das formas bonitas
que a dor encontrou pra me fazer companhia.
Do coração só sai verdades.
Não verdades como conceito fechado mas, verdades que alcançam outros corações, verdades que convidam a sentir o outro.
Na busca de companheiros de jornada formamos amigos, famílias, tribos e alcançamos corações que nunca nos viram mas, já nos sentem.
E na dúvida? Sinta o seu coração!
Ele tem verdades que as verdades humanas desconhecem.
"Apenas um Acidente..."
Eu o amei como quem ama o fim,
como um incêndio ama o vento,
como um vidro ama o impacto,
como um grito ama o silêncio.
Você estava sempre lá,
a apenas um acidente de distância,
a apenas um erro de acontecer.
Cada noite era um adeus antecipado,
cada toque, uma cicatriz desenhada no tempo,
cada palavra, um caco pronto para cortar.
Mas eu nunca fechei os olhos.
Eu vi o desastre chegar.
E mesmo assim, acelerei.
"O Cultivo da Ilusão?..."
Eu sou aquele que enterra memórias, regando-as com sangue e falsas glórias. Meu jardim é feito de rostos sem nome, onde crescem promessas que o tempo consome.
Entre espinhos e risos cortantes, danço na terra de amores errantes. Podem chamar-me de farsa, de louco, mas sou eu quem decide o que resta, o que é pouco. As flores sussurram segredos banais, crescendo belas, mas sempre letais.
Pois quem as toca com fé ou desejo acaba perdido, sem cor, sem beijo.
E eu sigo, sem culpa, sem dor aparente, cultivando o vazio que nasce na gente.
Amar é conceder a alguém a chave do nosso ser, permitindo que ela tenha o poder de nos ferir, ao mesmo tempo em que depositamos nossa confiança na sua escolha de não fazê-lo, revelando assim a vulnerabilidade que é a essência do amor verdadeiro.
Eu Não Preciso Tatuar Você,
Eu Não Preciso Tatuar O Seu Nome,
Apenas Admirar O Seu Bom Talento
e O Seu Bom Humor,
De Espalhar A Sua Alegria
Com O Dom Do Amor💘 ,
Essa é Uma Verdadeira Expressão,
Provas Do Quanto Eu Te Amo ❤😍.
Se não estamos na nossa vulnerabilidade, estamos nos jogos de recompensa da mente e do ego. Damos algo porque queremos algo, e isso não é amor.
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