Mentira
A primeira palavra que define os que escondem a verdade, sendo cúmplices da mentira, se chama covardia.
A dissimulação não está relacionada à mentira por si só, mas sim à crença na lorota pintada de opaca cor de verdade inexistente.
A crença não modifica o status da mentira, apenas lhe fornece uma aparência de respeitabilidade. Quanto mais intensa for essa aparência, quanto mais antiga e diversificada, quanto mais atraente em suas premiações, maior será a possibilidade dessa mentira convencer aquele que acredita (ou que precisa acreditar). As grandes convicções não passam de gigantescos equívocos.
Pessoas usadas pelo diabo para manipular seus interesses com a mentira, colherão vergonha, desonra e sofrimento, tudo no devido tempo, quando menos esperam acontecer.
Os manipulares da verdade são todos aqueles que trazem as cicatrizes da mentira e da bajulação, a infrutuosidade de suas obras, a atitude mórbida de suas decisões e interesses negócios, a má reputação de seus relacionamentos, a hipocrisia de seus corações, a fraqueza de seus esforços e a fraqueza de seus ministérios, corrompidos pela ignorância de suas conversas pessoais e secretas, e, acima de tudo só se mostram fortes quando estão de fé diante da sua família e daqueles que nele confiam, que fingem fazer a mesma coisa diante dos outros, esperando ser reconhecidos pelos ignorantes e cegos, que são alimentados pelas suas falsas intenções.
Uma mentira, duas mentiras, três mentiras; se eu continuar acreditando no mentiroso, ele ganhou mais um amigo.
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