Mensagens de William Shakespeare
Oh, se esta carne sólida, tão sólida, se esfizesse, fundindo-se em orvalho! Ou se ao menos o Eterno não houvesse condenado o suicídio! Ó Deus! Ó Deus! Como se me afiguram fastidiosas, fúteis e vãs as coisas deste mundo! Que horror! Jardim inculto em que só medram ervas daninhas, cheio só das coisas mais rudes e grosseiras.
(Hamlet)
(Pórcia:) Como as demais paixões dissipa o vento: o desespero, o dúbio pensamento, o pálido cuidado, o medo incerto! Modera, amor, esse êxtase! Liberto te mostres de exagero. Que a alegria não chova sobre mim em demasia. Tuas bênçãos me deixam atordoada; tem mão nelas. Receio inanimada vir a ficar, de excesso.
Porventura tem a amizade um coração tão fraco, que numa noite ou pouco mais se muda?
("Timão de Atenas")
Quem vive com medo morre mil mortes, mas os valentes enfrentam-na uma única vez.
Eu também sou razoavelmente virtuoso. Ainda assim, posso acusar a mim mesmo de tais coisas que talvez fosse melhor minha mãe não me ter dado à luz.
''Não faço meus julgamentos pelas estrelas;
Embora conheça bem a astronomia,
Mas não para adivinhar o azar ou a sorte,
As pragas, as privações ou as mudanças de estação;
Nem posso adivinhar o futuro próximo,
Dando a cada um a sua tormenta,
Ou dizer aos príncipes se tudo passará,
Predizendo o que apenas os céus podem trazer:
Porém, retiro a minha sabedoria de teus olhos,
E (eternas estrelas) neles entendo a sua arte,
Pois, juntos, vencerão a verdade e a beleza,
Se de teu próprio ser verteres o teu alento;
Senão, isto, eu prenunciaria:
Em ti toda a verdade e beleza findam.''
Uma alma vil, que cita as coisas santas, é como o biltre de sorriso ameno, ou uma bela maçã podre por dentro. Como é belo o exterior da falsidade!
Existe uma maré nos casos dos homens a qual,
levando à inundação, nos encabeça à fortuna.
Mas omitidos, a viagem das vidas deles
está restrita em sombras e misérias.
Em um mar tão cheio estamos agora a flutuar.
E nós devemos pegar a correnteza quando nos for útil,
ou perder as aventuras à nossa frente.
Ai, pobre pátria!
Mal ousa conhecer-se. Nem podemos
Chamar-lhe mãe, que é, antes, sepultura;
Onde ninguém se vê sorrir, exceto
Quem não sabe o que faz…
"Ame-me ou odei-me,ambas estão ao meu favor: Se você me ama,eu vou estar sempre no seu coração,se você me odeia,eu vou estar sempre na sua mente".
Apaga-te, apaga-te, chama breve! A vida é apenas uma sombra ambulante, um pobre ator que por uma hora se espavona e se agita no palco, sem que depois seja ouvido; é uma história contada por idiotas, cheia de fúria e barulho, que nada significa.
A teia de nossa vida é composta de fios misturados: de bens e de males. Nossas virtudes se tornariam orgulhosas sem os açoites de nossos defeitos, como os nossos vícios desesperariam, se não fossem alentados pela virtude.
"Dentro de mim, no entanto, tenho algo que supera a aparência. Todo o resto é adorno, enfeite da dor."
Quando jura ser feita de verdades,
Em minha amada creio, e sei que mente,
E passo assim por moço inexperiente,
Não versado em mundanas falsidades
Do sonho a realidade. Da noctibulância o piso quente-frio da litosfera. Espera eu deglutir, digerir. Reordenar as atividades nucléicas e produzir as enzimas certas para empatar essa ambigüidade. Que forçoso é estar com os sentimentos nos céus e os pés no chão. Ter o infinito na palma da mão e o universo numa casca de noz e considerar rei do espaço infinito...
Não sei, realmente, porque estou tão triste. Isso me enfara; e a vós também, dissestes. Mas como começou essa tristeza, de que modo a adquiri, como me veio, onde nasceu, de que matéria é feita, ainda estou por saber. E de tal modo obtuso ela me deixa, que mui dificilmente me conheço.
Laertes para Ofélia in Hamlet:
Cuidado, Ofélia amiga! Fica na retaguarda dos anseios, a coberto dos botes dos desejos. Já a prodigalidade é numa virgem revelar a beleza à própria lua. Da calúnia a virtude não se livra. Muitas vezes, o verme estraga as flores primaveris, bem antes de se abrirem. No orvalho e na manhã da mocidade o vento contagioso é mais certo. A mocidade é inimiga de si mesma.
Meu único amor, nascido de meu único ódio! Cedo demais o vi, ignorando-lhe o nome, e tarde demais fiquei sabendo quem é
Vê como o meu anel se ajusta ao teu dedo, tal como o teu peito encerra meu triste coração. Usa-los ambos, porque ambos são teus, e se for lícito a este teu pobre e dedicado servo implorar um favor à tua graciosa mão, para todo o sempre assim confirmarias a sua felicidade.
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