Mensagens de Volta por cima
A juventude não volta. Nem com bisturi, nem com promessas. (Hélio Soares Pereira. In: Vozes do Tempo)
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Ficar congelado não é resistência, é trégua falsa diante do incêncio. (Hélio Soares Pereira. In: Vozes do Tempo).
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Não me enterro nas cinas de mim, prefiro o ardor ao eco do fim. (Hélio Soares Pereira. In: Vozes do Tempo)
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De alma inteira nunca sou talvez, sempre sou urgente. (Hélio Soares Pereira. In: Eterna Primavera).
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Quando o amor acaba, os rostos fogem na fumaça dos olhos derramados. (Hélio Soares Pereira. In: Eterna Primavera).
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Meu amor não é de pedra, ele escorre como um rio para os braços do oceano.(Hélio Soares Pereira. In: Eterna Primavera)
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O caração não é um órgão interno, ele vibra nas mãos, na boca, nos olhos. (Hélio Soares Pereira. In: Eterna Primavera).
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Que nunca perguntem, quem era ele?...Mas que afirmem, com toda convicção, que estiveste presente em seus belos momentos, viveste com todas as tuas forças. (Hélio Soares Pereira. In: Eterna Primavera)
Algumas coisas só o Tempo pode trazer de volta, o problema todo é que muita das vezes o Tempo não mais tempo para voltar.
“Aquilo que você pensa, sente e fala tudo é energia que está em você e a sua volta. Certifique-se de que você esteja pensado, sentindo e espalhando boas coisas, para que o bem volte pra você!”
Eu não quero ela só pra mim.
Quero ela livre.
E livre, ela volta.
Porque sabe:
o demônio que deixa ir
é o único que nunca sai.
Às vezes, o erro é só um atalho disfarçado. No fim, tudo o que parte de verdade volta em forma de força, até as escolhas que doeram.
“Temer a morte não deve impedir de viver.
Cada instante é uma chama única que não volta,
cada respiração, um presente que insiste em existir.
Não é na fuga do fim que encontramos sentido,
mas na coragem de sentir, sorrir, errar e amar.
Viver é aceitar que o tempo passa,
e, mesmo sabendo do seu fim, dançar na luz do agora.”
Altair M.da Silva
A morte me chama à realidade constantemente. Ao tempo que não volta mais, às necessidades do agora, às verdades essenciais à vida, à única verdade necessária à eternidade.
O tempo segue seu fluxo e passa... passa mais rápido do que podemos acompanhar.
Vivamos!
Aos poucos, o coração vai se ajeitando.
O sorriso volta, a esperança se assenta de novo no peito, e a vida, teimosa e linda, floresce onde parecia ter só cansaço.
Uma alma em paz, é capaz de acalmar tudo em sua volta, ja uma alma confusa, causa transtorno em todos.
Sopra o vento contra os ouvidos e ensurdece. Cala os gritos que te querem de volta.
Pinga a chuva contra a pele e umedece. Camufla as lágrimas e chora. Projeta a luz contra os olhos e ofusca. Apaga o farol que me conduz e afunda. Estampa um sorriso contra o peito e queima. Queima saudade, lágrima e farol, o amor que era acabou — e só sobrou sua marca, enganosa, que te vende a mim, eternamente.
Memórias Online
O feed me traz você de volta,
uma foto sua, um post sobre nada.
Não sei se a gente existe ainda
ou se é só um fantasma na tela.
Naquele tempo, eu era um emoji de coração,
você, um visto azul, sem reação.
Eu te mandava mil directs,
você só visualizava, sem contexto.
Lembro de cada detalhe, cada playlist que criamos juntos,
mas só eu cantava a letra.
Você era tipo um filtro do Instagram,
bonita de ver, mas sem profundidade, sem essência.
Hoje, meu celular não vibra mais com seu nome,
minhas notificações estão em paz.
Mas de vez em quando, no meio do nada,
sua memória me dá um lag.
O tempo passou, o Wi-Fi desconectou,
mas o cache do meu coração ainda guarda você.
Ainda lembro do amor que dei de graça,
e da sua falta de megabytes para retribuir.
É, o amor era 5G pra mim,
mas para você, 2G, só uma conexão lenta.
E o pior de tudo é que mesmo em 2050,
se o mundo acabar, eu ainda vou lembrar
do sorriso que você não me deu,
e de todos os "eu te amo"
que eu só mandei para o vácuo.
Hoje estou sem vontade de nada.
Não vou sair,
Ficarei esperando a tua volta
Para iluminar o meu dia,
Sentir o teu amor
Abraçar a minha alma
E alegrar o meu ser.
É tão difícil olhar para frente quando o abismo te olha de volta.
Difícil é olhar para dentro — e ver-se sangrando em silêncio,
gritando em ecos que o mundo não ouve.
Há um choro que não cessa,
um grito que não morre,
um dilacerar lento que se repete em cada amanhecer.
E mesmo assim, sigo.
Não disfarço.
Deixo que a dor me atravesse, que me rasgue, que me ensine.
Deixo que o pranto limpe as feridas,
que o grito me devolva à vida.
Porque há beleza no que despedaça,
há verdade no que queima.
E talvez seja só no fundo do abismo
que a alma, enfim, aprenda a respirar.
