Mensagens de uma Querida Mae de Luto
Nos campos verdejantes, florescerá,
Uma flor singela, ao vento a bailar.
Seu perfume doce, deveras a encantar,
Trazendo aos corações um novo despertar.
O amor é como a flor, suave a desabrochar,
Nos jardins da vida, seu brilho a irradiar.
Entre pétalas e sonhos, por ventura a encontrar,
A beleza pura que o amor nos faz celebrar.
E no abraço terno, o amor se faz canção,
Como a flor ao sol, enche o coração.
Crescendo juntos, toda-via, sem ilusão,
Flor e amor unidos, em eterna conexão.
Com agulhas firmes, a vida tece com tenor,
Uma trama que não cesse, um tapete de amor e dor,
Cada ponto uma lembrança, cada linha uma história,
Tracendo o caminho que nos faz crescer na memória.
A agulha da saudade desenha um fio de prata,
Ligando passado e presente, lançando a sorte farta,
O amor é o fio condutor, que guia nossa alma,
E a dor do corte, coração valente ainda clama.
Mas mesmo com dor, a vida é uma obra de arte,
Tecido rico e complexo, cores e traços à parte,
E cada linha que tece, com agulhas fortes perdura,
É um capítulo da nossa história de nossa cura.
Coração valente persiste em meio à solidão,
Cantar uma canção ao som do violão,
Saudades é a melodia que ecoa veemente.
Amor e o brilho tal qual estrela incandescente,
Em cada noite, é vagar de uma lembrança,
No mar da mente, abraço que aquece.
Nas selas do tempo, sem brilho reluzente,
E o coração, do amor sempre carente,
Paz na melodia, o suspirar da mente
Na angústia profunda, minha alma se esconde,
Entre versos e notas, voa a mente pra longe.
Uma inspiração desabrocha, como rosas ao monte.
Sinto-me fraco, sem forças, o coração responde.
No silêncio, um sussurro de poesia me guia,
Canta a alma em desalento, que irradia.
Não estou perdido, encontro-me no dom de amar,
Como pássaros que ainda andam, mas amam voar.
A alegria escapa, mas o amor persiste,
Na fraqueza, a essência do ser insiste.
Sou mero pensador, com coração de poeta,
Escrever é para mim viver como um atleta.
Chama do amor.
No luar de uma noite, a chama arde,
Laços de desejos, preso em grade.
Paixão que ilumina, pura magia,
Corações dançam em frenesia.
Olhares profundos, ilusão tão densa,
Sussurros secretos em doce crença.
Fogo que queima, mas nunca se apaga,
No calor do instante, a vida se entrega.
Nos labirintos do amor, nos perdemos,
Em cada abraço, os mundos tecemos.
Vibrante e intensa, é o brilho da canção,
Em cada batida pulsa o coração.
Uma força me impulsiona,
lagrimas da alma emociona.
labrinto da mente, vozes ecoam
canção dos pássaros que voam
são como troco em pedradas
tristeza na alme pela farpas.
Se a igreja é uma benção deixe então que a benção tome conta da igreja; isto é, que ninguém impeça os dons do Espírito de agirem sobre ela.
Soneto de realidade
Outra vez uma história mal contada...
E acada frágil argumentolançado,
quebro, como umvaso despedaçado,
retrato da minha alma machucada...
A decepção bruscamente instaurada...
O afeto assim se fez, menosprezado,
a confiança, este bem tão estimado,
destruída, implodida; reduzida a nada...
Humilhado, sem ter tidoo ônus de errar,
iludido, perdido no limbo desse ínterim,
até sentir o açoite da traição aestalar...
Respiro consternado, perante o fim,
quizera eu, apenas a utopia de amar,
sem que fosse usado isso, contra mim.
Cantilena
Minha vida é mesmo tediosa,
é uma sucessão de mal-entendidos,
tantos amores não correspondidos,
é uma experiência dolorosa...
Realidade pouco gloriosa,
de vários fracassos assumidos,
infinitos sonhos mal-sucedidos,
triste vida, injusta e morosa...
Tal qual um filme de roteiro chato,
em que pouca coisa acontece,
me conduzindo ao tédio de fato...
E por isso meu coração perece,
tornando-me mais um poeta barato,
enquanto Deus de mim, se esquece.
Minha poesia é dramática,
acatafasia de temáticas vividas,
uma sucessão de idéias repetidas,
limitadas pela gramática.
Distopia cotidiana
Ninguém é dono de seus próprios passos.
Nossa liberdade não passa de uma mentira,
somos impulsionados por ganancia, inveja e ira,
e nos degladiamos num cotidiano de percalços.
Mundo doente onde prosperam os falsos!
A esperança de outrora a tempos já partira.
e toda moralidade que havia se extinguira.
Terreno fértil a moldar nossos fracassos.
Eis que tudo gera urgencias, tudo é fisiologico.
Com fé, esperamos uma justiça que não temos
e ao fim naufragamos em cansaço psicológico.
Num mundo em que por sobreviver nós esquecemos
a indignação de ver arruinado o padrão logico.
Vencemos o dia... Enquanto em vida esmorecemos.
Possessivo
Todos dormem... E eu aqui estou.
Tentando encontrar uma saida,
rememorando cada despedida,
tentando projetar para onde vou.
Há quem diga que o pior ja passou!
Mas o que passou foi a propria vida.
Numa lógica que parece invertida,
comemorar o fim do que fracassou.
Em mais uma madrugada insone,
revisitando tudo o que aconteceu,
não há quem não se impressione
com o desfecho que o destino me deu,
o vazio da ausência de um pronome. ..
Um amor para chamar de meu.
O maior tiro no pé que o destino pode te dar é: apaixonares-te por uma pessoa que te odeia. Contudo, por vezes, o tiro sai pela culatra.
"Se a liberdade é apenas uma miragem, um caminho que se desfaz antes de ser trilhado, escrevo minha própria marca nas rochas do destino.”
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