Mensagens de uma Querida Mae de Luto
Parei na primeira capela que encontrei,
Acendi uma vela e orei,
O Paraíso é Ela, eu sei,
O Paraíso é Ela !
A fábula aconteceu em uma noite nua,
Despida de estrelas, coberta por crendices,
A noite em que um homem tolo amou a lua,
Amantes do impensável derrotaram a tolice.
Esta é a fábula de uma noite nua,
A fábula do Lobo, a fábula da Lua.
Esta é a fábula de uma noite nua,
A Fábula do Lobo que Amou a Lua.
Entrou para o hall da invenção,
Tornou-se uma fórmula única,
O Xis da multiplicação,
Quase parábola bíblica.
Provocamos uma reação,
Quando começamos nossa mímica,
Das carícias à implosão,
Que ocasionou nossa relação química.
Uma tabela de reagentes,
Uma panela em ebulição,
Nos tornamos inerentes,
Incontrolável relação.
Relação, relação química.
Relação, relação única.
Quantos quilos pesa sua sinceridade ?
Beleza não se opõe a mesa.
Ser extremo é uma necessidade,
O rústico duela com a delicadeza.
Uma vez liberta, voltou a estudar,
Era a mais esperta no meio escolar.
Seria qualquer coisa que quisesse ser,
A Pequena Preciosa poderia escolher.
Quantas preciosidades mais nós iremos perder ?
Substituindo a infância por cifrões cobiçados.
Crianças jamais deveriam crescer,
Pra nunca se tornarem monstros disfarçados.
Levitando
Atravessando aquele pátio,
Vi uma santa sem andor,
Não sou um rapaz simpático,
Não sou conquistador.
Tenho mais de mil pecados,
Mas só um eu confessei,
Um desejo abominável,
De adorar quem eu deixei.
Livre, leve, leviano sem você.
Livre, leve, levitando com você.
Ia me perder
No precipício do prazer,
Mas ia saber
Que tinha algo por fazer.
Afoguei meus vícios em lástimas,
O erro era meu.
Troco simplesmente tudo,
Por mais um suspiro seu,
Por mais um carinho seu,
Por mais um sorriso seu.
Livre, leve, leviano sem você,
Livre, leve, levitando com você.
Atravessando aquele pátio,
Vi uma santa sem andor,
Não sou um rapaz simpático,
Não sou conquistador.
Uma peça selvagem que não pode ser domada,
Se quiserdes cultivá-la, ela precisa ser amada.
O enigma é amá-la.
Magnólia revelada.
Magnólia, Magnólia.
Certa vez conheci uma senhora,
Que morava no interior,
A chamavam de Branca de Neve,
Não tinha nada de muito valor.
Seu apelido era uma piada, sua cor era parda,
Mas Branca de Neve já estava acostumada,
Pois desde jovenzinha tinha sido discriminada.
"Jamais existiu uma civilização mais evoluída que os povos indígenas. Nós somos os selvagens, nós sempre fomos os primitivos."
Uma porção avantajada de onisciência embrulhada para viagem
Alguns estrofistas,
Versam sobre a crosta
Crocante do croissant de centeio.
Outros, especulam sobre ensejos, Ingredientes, recheios e confeitos, Fadários, causos, descasos e feitos,
Que fazem comoventes partículas solitárias,
Aglomerarem-se, ao longo
Do birrento caos absoluto,
Induzindo a cognição vividamente letal,
Apta a confabular com exatidão,
Receitas rentabilíssimas,
Que fatalmente consolidarão,
Na fornada, a saborosa e crocante
Crosta do croissant de centeio.
Entre ambos, localizo-me, fermentado,
Comendo a hóstia que a poesia amassou.
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