Mensagens de Fé Religiosas para Amigas
Resistir é semear verde no deserto, fé que sangra na terra árida, milagre brutal da esperança que não morre.
Cada lágrima que você derrama é a raiz da sua coragem, regada pela fé que garante que você nunca vai cair de vez.
Se sua alma foi testada no fogo, saiba que você saiu dele como brasa viva, ardendo em fé e resistência.
A fé que carrego é prática, não espetáculo, ela traduz-se em levantar e refazer, é ação silenciosa e persistente.
A fé que me move é tangível, trabalho, rima e rotina, não espero milagres sem esforço, sou artesão da própria sorte.
A chuva incessante lá fora assemelha-se à minha fé, não se interrompe, não se exaure, apenas persiste.
Fui ferido, marcado pelas dores da vida, mas nunca abandonei a fé na cura, cada cicatriz se tornou lembrete de que é possível renascer.
A fé é o abrigo que me sustenta quando o mundo vira tempestade. Quando a tempestade vem, a fé não nega o medo, sustenta os pés, acalma o peito e dá abrigo ao ser.
A fé é o último fio, mas é ela que puxa o milagre e quando o fio é finíssimo, crer é confiar que o invisível sustenta o visível até o milagre chegar.
A fé não me fez invencível, me fez suportar o invisível. A fé não elimina o vulnerável, dá coragem para atravessá-lo sem sucumbir à desolação.
Já lutei contra o tempo e descobri que ele é aliado da fé. Quando o tempo se torna aliado, a fé aprende a confiar na maturação dos frutos invisíveis.
A fé não me poupou das feridas, mas me impediu de sangrar sozinho. Mesmo ferido, ser acompanhado faz com que o sangue não conte a história sozinho, há mãos que seguram.
Nos dias em que a dor tomou a voz, foi a fé, em silêncio, que me deu bússola. Nesse silêncio aprendi a seguir.
Deus me ensinou a esperar, e o tempo me ensinou a confiar. Esperar com fé e confiar no tempo é aprender que cada estação traz sua lição e sua cura.
Andei sozinho, mas tinha direção, a bússola interior guiou cada passo, sozinho, ouvi melhor minha fé e rumo, aprendi a andar com coragem e sentido.
A fé é abraço invisível que sustenta, quando os braços humanos já não alcançam, esse abraço segura e faz seguir, basta sentir que não estamos sozinhos.
Fui forjado na dor, temperado na fé, a dor moldou, a fé deu resistência, tornei-me aço que aprende a se curvar, não quebro, aprendi a seguir.
A fé me fez atravessar pontes que a razão derrubou, caminhei onde a lógica dizia que não dava, acreditar abriu passagens que só a fé vê, atravessei e encontrei terra firme de novo.
A fé é idioma de quem espera em silêncio, aprender a calar é ouvir o divino, quem pratica esse idioma ouve caminhos, esperar em paz é conversa com o além.
