Mensagens de Consolo por Perda da Mae
Cem vezes escritos um sem número de pensamentos, que só são aproveitáveis quando devidamente ruminados. Se em todo esse tempo quem vos fala pensasse em si e em nada mais, estaria agora sem esses cem sentimentos.
Não há como falar sobre a imensidão do espaço
Fico pensando no infinito, e se o infinito existe somos parte dele.
Seria a nossa alma a parte infinita de nossa existência
Seria nossos atos, nossa maneira de viver
Falam do paraíso, penso que o paraíso é a conexão alma e espaço
Deus é o infinito, somos filhos dele e herdeiros da imensidão infinita
Então porque não admitirmos o infinito nosso lar
E o planeta em que vivemos apenas uma longa estadia para um começo de aprendizado;
O infinito nunca poderá ser desvendado por almas insignificantes
O inferno é a perdição da alma pelo infinito como meteoros sem destinos
O paraíso é a purificação e o descanso eterno no silêncio do infinito...
Nene Policia
Sentado à beira da minha vida, observo-a passar,
Procuro os momentos em dela participei,
Esmiúço minhas lembranças procurando os atos que conduzi,
Nas atitudes que tomei para chegar ate aqui,
O incrível que descobri,
É que na trama da minha vida,
Não tive o papel principal!
Não atuei na vida que escrevi...
Por isso, sentado aqui,
Continuo a olhar, vendo minha vida passar,
Não há papel principal, nem texto à decorar,
apenas na plateia, assistindo minha vida passar!
Ainda que todo conhecimento do mundo habitasse a relva cintilante de meus punhos, se eu não acreditasse fielmente na sagacidade excelsa do meu coração, todas essas poderosas palavras não passariam de meras ilusões.
Meu maior tesouro é poder sonhar todas as noites com a ternura e meiguice que um dia me foram abundantemente reais.
No bojo de uma pergunta bem elaborada repousa a resposta sábia, bastando apena o filósofo despertá-la com a "varinha mágica" do entendimento.
Uma das poucas certezas dessa vida é que Deus é maior do que todas as nossas dificuldades e é Fiel para com aqueles que Nele depositam confiança!
Mundo CÃO
O cão lambe o dono.
Está faminto.
O dono engole o choro e procura um pedaço
De pão
Velho.
Na lata de lixo.
‘Êta’ mundo cão!!!
A Surpresa.
Fecha os olhos e abre a mão.
Eu te trago uma surpresa.
Imagina a emoção.
De poder ter a certeza.
De que cabe dentro dela.
Com a mágica leveza
Das suaves plumas.
Do amor a beleza
O frescor das brumas
E meu coração extasiado
Enamorado
Transbordante em sensações
De plenitude.
Dos sonhos a magnitude.
De ser tua gêmea e colocar na tua
Palma amada. Minha alma
Eis aí, então, meu mundo
Meu porvir.
Meus sonhos e todo o meu existir.
Segura, então minha mão.
E me leva pra onde fores.
Irei contigo
Meu guardião. Meu abrigo.
Miligrama de verso IX
Sinto já as dores da viuvez.
E o medo verdadeiro
De perdê-lo.
Irás antes de mim, eu o sei.
Pois que és meu sonho
E já foi dito e é sabido
Que "os sonhos morrem primeiro".
A felicidade é muito relativa e subjetiva. A minha felicidade pode não ser igual a sua e vice-versa. A felicidade plena, depende de uma série de fatores.
Você sabe que eu sei
Eu sei e sei que você sabe
Que eu sei.
Então, nós dois sabemos que
Estou exposta e ‘virulada’
Destemperada.
Apaixonada
Enamorada.
E sei.
E você sabe que estou e sabe que eu sei.
Então? Por que demoras?
Por acaso não tens noção das horas?
São passadas, embora lentas, em demasia.
E só aumentam minha agonia.
Miligrama de verso X
A escritora que vive em mim tem a idade que ela quiser quando escreve.
Por isso, empresto para ela meu coração oco e solitário...
Pra que ela o encha de sentimentos e poesias.
Somas e somes
Somas e somes
Despertas e desapareces.
Beijas e blefas.
Conquistas e calas.
Seduzes e secas.
Somas amor no meu coração e some da minha vida
Despertas alegria nos meus dias e desapareces do meu radar.
Beijas meus olhos minha boca e blefas no jogo da despedida.
Conquistas minhas muralhas e calas quando elas caem.
Seduzes e me desarma e secas meus oceanos quando vais.
Bem-feito
Bem-feito.
Queimei a minha língua
Fiquei sozinha e à míngua
De amor e de carinho.
Bem-feito.
Agora estou sem jeito
De te pedir pra voltar.
Fui te mandar embora e te dei um fora
Achei que eu poderia
Viver sem ti
E agora não vejo a hora
De acabar minha agonia
E novamente te beijar.
Bem-feito
Tive que engolir o meu orgulho
E assim meia sem jeito.
Eu mergulho
De joelhos nos teus pés.
E imploro o teu perdão.
Vem viver comigo a emoção.
De um amor terno
E eterno.
Bêbada de sonhos
Bebo as madrugadas orvalhadas
E fico bêbada de sonhos.
Sinto o cheiro do cio da terra repleta
De esperanças e extasio-me de amor.
Estou passante. Estou amante
Estou muda de espanto.
Diante do esplendor
Da vida.
Afino meus ouvidos e ouço
O som do coração
Do Universo.
E sigo adiante tecendo versos
Que não rimam, mas que revelam
Meus segredos
Para o mundo.
Miligrama de verso XI
Não se iludam com essa minha aparência de cores outonais
cheirando a inverno.
Tenho dentro de mim todas as primaveras.
Miligrama de verso XII
Não fiquem penalizados com a imagem real da minha face, pois não tenho o menor pudor de me reinventar e de me imaginar princesas.