Mensagens de Consolo por Perda da Mae
Para mim, mais vale uma pessoa à um bem material, mas se você for um ser vazio, certamente irei preferir meu celular!
Não confie em desconhecidos e desconfie dos conhecidos. Só assim você conseguirá ter pessoas de confiança.
O mundo é um complexo de idéias as quais, necessariamente, devemos entender um pouco do todo. Sendo assim, não será tarefa fácil nos compreender. Todavia por estarmos fracionados não vejo dificuldade em se doarmos um ao outro no intuito de compreendermos o ponto de convergência entre nós.
Santo Antão, que na vastidão das areias do velho Egito
Consagrou todo o seu coração e toda sua alma ao Senhor,
Num silencioso caminhar penitente de heroicos suplícios
Ensinou-nos a diferenciar os desejos vãos do sublime Amor.
Os ratos e ratazanas onde quer que se alojem
Sempre deixam pra traz um ignóbil rastro
De imundice e ruína no chão por eles pisado
Como legado de sua glutomaníaca rapinagem.
Se a história se divorcia da inspiração advinda da poesia
Ela acaba por entregar-se ao vagar catatônico da boemia
Relativista, caduca e bocó que desde sempre se alinha
Com as mais sangrentas e canhestras formas de tirania.
De pretensiosos é feito o mundo, de pretensões nossa vida é feita e, em regra, a grande maioria dessas pretensiosas tranqueiras são ocas e vazias. Como são! E, por ignorarmos que tudo o que está sob o vigilante olhar do astro rei é passageiro, por desdenharmos que tudo o que é tocado pelo véu dos nossos olhos acaba sendo maculado por nossa vaidade, as tranqueiras pretensiosas vão se avolumando e se acumulando no mundo, em nossa vida e, principalmente, na nossa alma. É isso; e é simples assim.
Horas e mais horas trancafiados numa sala de aula podem até auferir a um aluno o tal do diploma, porém, essas horas de cárcere não irão garantir que o indivíduo estará liberto e protegido dos grilhões do famigerado analfabetismo funcional não. Na verdade, em muitíssimos casos, o diploma apenas atesta que o infeliz é um. E esse é o dado que primeiramente devemos reconhecer e encarar antes de falarmos um “a” que seja a respeito da dita cuja da educação. O primeiro.
'CASAMENTO'
Era magro como os arbustos secos.
Olhos turvos.
Sorriso deformado no caule.
Pele escura queimada ao sol.
Desprezível na altura.
Camisa de botões aberta acima até embaixo,
surrada.
Na parte de baixo,
vestira algo como um bermudão maior do que lhe coubera,
amarrado com uns cipós enfraquecidos.
Facão enferrujado,
andar distorcido...
Morava nas matas,
sentia-se dono.
Receoso de diálogos.
Mãos calejadas e aspecto casando.
José plantava moisaicos,
cozia na lenha molhada.
Asfixiava peixes com as mãos.
Engolia banho de rios.
Pouco insinuava na terra seca que morava.
Colhia o que lhe davam,
tinha poucos afetos...
Intacto na linha do tempo,
José não tera casamentos,
conjugou-se com as quimeras,
chapéus de palhas.
Vivera a vida acaçapado,
perdidos entre matas.
Cantando entre pássaros,
criando melodias de uma 'vista perdida'.
Lá no fundo,
não afirma ser feliz ou se a vida é um tédio.
Sabe-se que tem nome forte,
e uma ostentação no respiro,
nada cotidiano visto por fora...
'ESTRANGULA-TE'
Molha teus pés nas praias desertas.
Elas te esperam medonhas,
curvando calor,
chuva,
vazão.
Pede morada nas pequenas cabanas,
enche-as de relíquias,
adormece.
Estrangula-te enquanto há tempo....
Cobri-te de vaga-lumes,
corre de encontro aos rebentos,
paredes de afagos.
Submerge a cabeça nas águas passageiras.
Suspira-as.
Engole o que te inflama olhando teu reflexo extraordinário,
repentino...
Donde vai tão mesquinho?
Sufoca-te e vê as neblinas até onde te sustentam.
Devora as flores que te contornam sentindo os contratempos nas hemácias!.
Celebra a vida com jeito de criança e a credulidade de quem dorme,
rescendendo montanhas,
terras molhadas...
‘ÁLCOOL’
Às cegas, a cozinha definha.
Sozinho, a madrugada consome.
O gosto de vodca tem fome.
Paredes anunciam rotinas.
No estômago, a água declina.
Desequilíbrio a cabeça tortura.
Na vida, tudo amargura.
Vulneráveis pernas toxinas.
Metafísica a cadeira suporta.
Reflexos viajam no fardo.
Não atendera vozes de portas,
Ou sentimentos desesperados.
O vazio fingiu-se, desbota.
O álcool ficara calado!
'INIMAGINÁVEL'
Escrevo o inimaginável como quem compõe esboços na areia,
solto nos grãos,
livre de quedas,
Amparo-me às tantas luzes que se sacrificam,
homogêneas e dispersas,
luas lêvedas.
Imagino o mar acuando montanhas,
abatendo e aliviando correntezas.
Aconchego de calmas,
libertando prisões,
ventanias!
Assim crio,
sem tantas alegorias ou parâmetros,
figurado,
mortal...
Sucinto o inimaginável que peçonha o peito,
e rói uma habitude sempre infinda.
Posso ser íntimo,
campestre.
Rei,
miserável.
Os cárceres perguntam algo totalmente desfigurado,
invital.
Sou inimaginável,
mas cultivo existência.
Apascentando os supetões dos grande e pequenos alpendres,
avanço calmaria,
sem ode,
ou tesouro algum...
'O amor é meio louco, meio lúcido. Nós o carregamos na intensidade que podemos compartilhar. Cada qual com seu peso, mas sem medida exata.'
'SEI LÁ![2]'
Quero-te sei lá!
Convencional.
Inverídico.
Amar-te-ei como o mar?
Quero-te silenciosamente,
embaralhar...
Partículas no ar.
Sei lá!
Deletar meu coração.
Abrir corpos,
tencionar.
Insinuar outro mar...
Quero ausência cingir!
Titubear,
não só teu olhar.
Maquino detalhes,
litorais...
Sei lá!
'Sou
//Mudo//
//Mundo//
//Confuso//
//Patético//
//Hermético//
//Concomitante//
//Escuridão//
//Horizonte//
//Imensidão//
...'
'LUA'
O veneno corre,
vivificador febril nas entranhas,
covil dos tentáculos envoltos na alma.
O amarelo,
fogo brando.
Simetria de mudos mistérios...
O pequeno rio barulha,
a pobre visão carapuça.
Hora de acordar!
Esquecer!
Adormecer inquietudes,
redemoinhos...
O andar às escuras,
extinguindo flores.
Flores absolutas!
Múmias juntos à acinzentada lua.
Refletora de luz,
horto na escuridão...
Porque tantas flores perecidas no escuro?
Se bem que o clarão já não importa.
Aqui distante,
loucos matam todas as formas,
lua míngua/futuro.
Homem inexpressivo no muro...
Tudo confuso!
A lua desencanta-te.
Fita-te ao horizonte,
é a muda esperança.
O pairar de mais um painel:
'o pincelar na lua minguante'...
'Traçado de homens flamejantes',
pronunciando-se ao glacial,
acidental.
Embaralhando neblinas,
as tantas luas que se foram,
pontos na velha retina...
O mundo paisagístico revela algo sinistro:
Lua Negra tão pequenina,
vagão!
Um curvar-se ao pequeno ponto!
E o traçado atônito,
imensidão na palma da mão?
'AMOR MACRÓBIO'
Sinto o amor de uma forma
tão errônea, tão moldada,
tão sonhada, tão tristonha.
O amor que outrora voou.
Outros estão florescendo.
Não cabem no peito da dor!
Mas sinto-o das formas tão
variadas. Redondo, quadrado,
túmido, medonho. Ah amor!
Sinto-te ainda sepultado.
Fulgente nas estrelas!
Antiquado nos enamorados.
Quero-te amigo, opoente,
dormindo, acordado! Tônico
e dormente. Hesitando as
tantas moradas em mim...
'Recebi um abraço pela manhã e a vontade era disseminá-lo. Um simples abraço deixa o dia mais ensolarado e radiante. Não deve ficar na gaveta, empoeirado. Deve ser repassado, para que outras pessoas se contagiem e compartilhem...'
'VOCÊ II'
Arrumas o cabelo,
ondulados percorrendo em mim,
assim como os mares,
nas correntezas da primavera.
Inunda-me de abraços,
beijos,
costelas!
Gesticulosa e salinizada,
quero-te inesperada!
Prendendo-me com teu cabelo negro e esbanjador.
Suaviza-me a dor,
enche-me de cores,
teus mares,
borboletas...
Para Maria Santíssima são poucas todas as honras.
Também, todas as virtudes o são, hoje e sempre.
E o são porque a salvação veio através dela, sem pompa,
Por meio do fruto bendito de seu abençoado ventre
Que liberta nossa alma do pecado e ilumina o mundo.
Tudo isso através dum sim modesto e profundo.
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