Mensagens de Aniversario Lya Luft

Navegante destemido

Eu não temo a morte
Eu não temo a vida
Tenho arte atrevida
Não posso negar
Eu sou homem de sorte
E eu vivo sem norte
Navego sozinho
Por todo lugar

Sóbrio eu pergunto

O Campo relvado
Está a encantar
O sol elevado
Está a brilhar

O solo escalvado
Só pode rachar
Caminho silvado
Só pode afrouxar

Vida sem cortejo
É triste de ver
Amor sem pelejo
Talvez deva ter

Brandura na terra
Raridade nos atos
Candura na fera
Brevidade nos gatos

Talvez deva ter
Um homem feliz
E esse deva ser
A força motriz

Talvez seja um Deus
Um homem distinto
Presente, com seus:
Os filhos extintos

Virarei defunto
E Assim morrerei
E sóbrio eu pergunto:
Para aonde irei?

Em meio ao nosso caminho, houve pequenas e grandes cicatrizes que sobre os pensamentos, palavras e sentimentos que nos entristeceram, nos ensinaram que buracos na estrada da vida servem para serem levadas como motivo e fato de superação, determinação, e conquista.

O sermão mais lindo da história foi pregado no Gólgota. Cristo crucificado é a poderosa mensagem do evangelho.

Ou eu mudo o mundo,
Ou eu mudo minha visão do mundo,
Ou eu fico mudo e não mudo nada.

Amar é mergulhar em uma piscina opaca; só o tempo vai te dizer se alcançou o chão ou alcançou o amor.

A douta ignorância não fundamenta somente o conhecimento de Deus eterno e do infinito, fundamenta também todo o restante que o homem ainda pode conhecer.

Amor não é arte
Amor é triunfo
Amor não é parte
Amor é conjunto

O amor é desejo
O amor é brio
O amor é apego
O amor é cio

O amor é luz
O amor é escuro
O amor conduz

O amor é puro
E o amor é induz:
A algo maduro

Com toda pureza eu digo:
Amar é divertido.
Mas às vezes ele tem:
Apenas um sentido.

As pessoas não nascem frias, cruéis, antipáticas, fechadas. A personalidade é moldada com sequências de fatos cotidianos.

"Ele sempre superou a dor sozinho, ele sempre superou as coisas mais difíceis sem a ajuda de ninguém, mas, céus, eu sempre estive lá."

Eu fico com aquela coisa na cabeça de "Porra, eu não signifiquei nada?"

Prefiro acreditar que tenho alma, assim tenho a quem ou o que culpar pelos meus erros.

E para que me compreendam bem: o ser humano me causa nojo. A forma superficial de ser, a falsa superioridade, a forma de estragar tudo, a forma de agir contra valores. Raça humana... Odeio os seres humanos.

O preço de viver em uma fantasia é que a mente se cansa e o homem torna a ver a realidade.

O homem nunca chegará na liberdade, pelo simples fato de que a busca pela liberdade já se define como a falta da mesma.

Eai Irmão, não abaixa a cabeça não, dias melhores virão. Tudo aquilo que você passou não foi em vão.

O serviço social visa levar pessoas que não tem valor, sentido e são desprezadas a encontrar felicidade em Deus e glorificá-lo com sua vida. Servir pessoas com boas obras é um dever de todo cristão, pois dessa forma o amor de Deus está sendo propagado ao mundo. Assim, a imagem de Cristo é refletida e as trevas são dissipadas. Os frutos dos crentes são expressões latentes da devoção que eles possuem por Jesus.

Não sou calvinista nem arminiano. Apenas creio que Deus chama de forma irresistível aos que escolheu de antemão - isto é, aqueles por quem Cristo morreu -, e também preserva em seu amor os homens aos quais chamou e deu vida quando ainda estavam mortos. Aliás, a salvação é uma obra exclusiva de Deus, pois é quando o Rei desce dos céus e vem até o homem. E tudo isso não é baseado em uma fé prevista, mas no desígnio eterno de Deus.

(Cf. Gn 2:16-17, Cl 2:13, 1 Rs 8:53, Sl 65:4, Is 53:11-12, Rm 8:32-34, Ez 11:19, Mt 11:27, Jr 32:40, Ez 36:27, Jó 42:2, Sl 139:16).

MEMÓRIAS DA CIDADE

A cidade está molhada
Cai a chuva e dos olhos sentimos alagar
O tempo que corre a desesperar
Mentes cheias e mentes vazias
Se encontram na rotina do dia-a-dia
Muitos sem destino clamam por um melhor viver
Enquanto isso alguns vão esbanjando água
Sabendo que pelo seu ato outro irá sofrer
A ganância toma conta da cidade
E o verde deixa de existir
A selva de pedra nasce e todos começam a aplaudir
A cidade está molhada
A árvore que dava frutos
Hoje não passa de raiz envelhecida
E acento para os cansados ao sol
As sombras da natureza se foram
Há os que nunca irão ver a beleza da cidade
Sentir o frescor da manhã
Ver os brotos e seus orvalhos
Sorte a cidade que chora
Agora nós estamos de olhos molhados
Rodeados de cinzas e fumaças
Por existir cor somente na memória.