Mensagem Espírita sobre o Tempo
Há muito, muito tempo, os homens e as árvores eram amigos. Há muito tempo eu vi esta árvore e me apaixonei por esta casa.
O tempo não apaga as marcas, alguma coisa dentro de nós as faz parar de doer, aos poucos nos acostumamos com a dor, em noites frias rostos estranhos perturbam e violentam nosso sono, sei que marcas são só marcas, mas às vezes a ferida se abre e não há nada que a faça sangrar.
Otimismo é quando você coloca a música mais fofa no despertador. É a palma da mão do tempo mostrando que dias melhores virão.
Não é por só poder comida sem tempero, não é por ter que beber água o tempo inteiro, é a saudade do teu riso gigante, do teu cheiro de banho, da tua alma escancarada no prazer de viver. É saudade de você...
Que as nossas palavras ofendam menos e edifiquem mais.
Que os filhos tenham tempo de lembrar dos seus pais.
Que as famílias aumentem, com mais gente para chamar de pai,
mãe, irmão ou apenas amigo.
Que todos tenham soluções tão simples para a própria vida,
como costumam ter para a alheia.
Que os casais nunca precisem rasgar suas fotografias,
e possam contar sua história num único livro.
Que todos possamos rir sem motivos, e sermos felizes com o que temos.
Que cada um saiba pedir menos e agradecer sempre mais.
Entre a Alma e o Olhar
Sou feita de memórias, de fragmentos de tempo que se recusam a ser esquecidos. Através das palavras e das imagens, encontro formas de tocar o intangível, de traduzir o que pulsa dentro de mim e, talvez, dentro de você.
Escrevo porque sinto. Fotografo porque vejo além do instante. Cada texto, cada imagem, é um pedaço da minha alma entregue ao mundo, na esperança de que encontre abrigo em outras almas que também buscam sentido.
Minha jornada é sobre conexões – com minha história, com minha cultura, com aqueles que me cercam e com quem, de alguma forma, se encontra nas entrelinhas do que expresso.
Seja bem-vindo ao meu universo, onde o tempo é moldado pelo olhar e as emoções ganham forma nas palavras.
Onde a Memória Mora
Ecoo na história como quem sussurra ao tempo,
deixando rastros onde a memória insiste em ficar.
Sou voz que atravessa o esquecimento,
fragmento de instantes que se recusam a passar.
Na fotografia, nas palavras, no que toca e transforma,
sou presença que resiste, sou marca que não se apaga.
Porque existir não é apenas estar,
é permanecer, é reverberar, é deixar-se encontrar.
Reflexos de Alma
Há um eco no espelho,
um reflexo que não é só luz.
É pele, tempo e memória,
uma sombra que sente e traduz.
Me transfiro em olhares,
sou vestígio em cada cor.
O passado resiste em traços,
feito espelho a guardar calor.
Toquei-me na transparência,
mas era outro a me olhar.
Alma fluindo em espelhos,
sempre a se reencontrar.
O Gosto do Tempo Sem Pressa
Te vejo me devorar primeiro com os olhos, como se cada detalhe meu fosse uma fome antiga. E quando tua boca me encontra, não há espaço para pressa—só o ritmo certo de quem sabe exatamente o gosto que procura. É como se o tempo fosse outro, mais lento, mais profundo. Cada toque é uma descoberta, cada beijo uma lembrança de algo que nunca se esqueceu. No abraço, sinto o mundo sumir e restar só nós, sem pressa de acabar, sem pressa de fugir do que é real. Só o agora, só o momento, só o desejo que se faz carne.
Beija-me
Beija-me como quem chega em casa depois de muito tempo.
Como quem reconhece o sabor da alma no toque da boca.
Sem pressa. Sem ensaio.
Mas com aquela vontade que carrega o tempo todo.
Beija-me com os olhos também.
Com os dedos. Com o pensamento.
Beija as minhas dúvidas até que elas se rendam,
e os meus silêncios até que virem som.
Beija-me pra além da pele.
Entre as palavras não ditas,
nas pausas da respiração,
no espaço entre um suspiro e outro.
Quero um beijo que acolha, mas acenda.
Que abrace, mas incendeie.
Que não peça licença,
mas saiba o momento exato de invadir.
Beija-me como quem sabe que estou faminta,
mas que minha fome é de algo que só se encontra quando a alma também se abre.
Beija-me como se cada toque fosse um recomeço,
e cada fim, apenas uma promessa de mais.
E se for pra ser beijo,
que seja inteiro.
Que me cale.
Que me entregue.
Que me eleve.
Beija-me como quem entende
que a boca é só a porta —
e o desejo,
é tudo o que vem depois.
'Que vontade, que vontade enorme de dizer outra vez meu amor, depois de tanto tempo e tanto medo. Que vontade escapista e burra de encontrar noutro olhar que não o meu próprio - tão cansado, tão causado - qualquer coisa vasta e abstrata quanto, digamos assim, um Caminho. Esse, simples mas proibido agora: o de tocar no outro. Querer um futuro só porque você estará lá, meu amor. O caminho de encontrar num outro humano o mais humilde de nós. Então direi da boca luminosa de ilusão: te amo tanto. E te beijarei fundo molhado, em puro engano de instantes enganosos transitórios - que importa?'
"O amor não tem tempo para acontecer, só acontece uma vez, e não acaba, se você acha que ele já aconteceu e lamentas por ter acabado é por que ele nem começou."
“Que sejamos doce, ao ponto que o tempo nunca amargue. Que a felicidade esteja em nós, de um jeito que a tristeza nunca estrague.”
Pele de História
Sou tinta, sou tempo, sou grito, sou gente,
No peito, a memória que nunca se ausente.
No rastro do chão, no giro da dança,
Ecoa no corpo a fé e a esperança.
No som do tambor, sou força e brio,
No rio me lavo, renasço e sorrio.
Sou negro, sou canto, sou chão, sou raiz,
Sou Lambe-Sujo, sou povo feliz.
Sou Indiaroba, sou brilho no olhar,
A resistência que insiste em ficar.
Minhas lentes capturam o tempo e a cor,
Sou memória viva, sou força, sou dor.
A Frustração como Silêncio Gritante
É estranho sentir tanto e, ao mesmo tempo, não ter onde pousar esse sentir. O corpo fala, pede, grita em silêncio. Mas eu não sei entregar para qualquer um. Não sei sufocar o que quero com algo que não me completa. Então, eu espero. Mesmo que a espera doa. Mesmo que o desejo me devore por dentro.
Terra do Divino
Indiaroba, berço de encantos,
onde o tempo dança com o vento,
nas águas que abraçam memórias,
no olhar que reflete o sentimento.
Terra sagrada, solo de fé,
onde o Divino deixa sua marca,
em cada reza, em cada festa,
na chama que nunca se apaga.
Do Rio Real que conta histórias
às mãos que moldam o destino,
Indiaroba, alma viva,
és poesia, és Divino.
— ©Jorgeane Borges
Assim como há o tempo de rir e de chorar, também há o tempo de plantar e florescer. Por isso, seja paciente. A vida acontece no ritmo exato que precisa ser.
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