Me Perco dentro da Saudade
Grampeado, dentro e fora do mundo e eu estou
Fechado num aperto, bizarro mas em casa eu estou
Claustrofóbico, fechando e eu sou
Catastrófico, não de novo
Estou manchado através da página, e encharcado de gasolina
Eu te uso como uma mancha
Eu ainda sou aquele que é obsceno
me acompanhe em todas as suas pequenas insurreições classificados
Eu não tenho tempo a perder e
Eu estou apenas pegando isso em todo o gado
Desgaste as cordas
Atire as figuras
Segure a respiração
Ouça!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse levantar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse levantar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
Rasgado através da vala, e se estabeleceram na terra e eu
Desgastá-lo como um ponto, mas eu sou aquele machucado
Preste atenção às suas pequenas indiscrições torcidas
Eu não tenho direito de vencer, estou preso em todas as batalhas
Trancado em garra
Empurrado em um lugar
Segure a respiração
Ouça!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse levantar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse levantar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
Meu fim
Isto justifica meus meios
Tudo o que eu faço é atrasar
Meu esforço para escapar
O fim da estrada e meu fim
Isto justifica meus meios
Tudo o que eu faço é atrasar
Meu esforço para escapar
O fim da estrada!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse levantar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse ficar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
Eu sou um verme antes que eu sou um homem
Eu era uma criatura antes que eu pudesse levantar
Eu lembrarei antes que eu esqueça
Antes que eu esqueça isso!
(Before I Fogert)
Dentro de mim vive um poeta, trágico e louco, ele sussurra tragédias, amores não vividos, arrependimentos tardios, chora e ri-se de si mesmo pela tolice, aos gritos, embriagado e com veneno na mão, chora a dor do amor não correspondido
"Surgiu uma estrelinha em mim...
Uma estrelinha que começou a brilhar dentro de mim sem eu perceber...
Ela estava bem aqui... Tão perto e eu não vi...
E antes mesmo que eu a percebesse,
ela foi se apagando e se apagando, até não ter mais brilho... E assim se foi..."
Procure estar dentro da vontade de Deus,
porque nada que fizer fora da sua soberana
vontade, da certo!
Tudo que um ser humano é começa dentro de casa!
É em casa, junto aos familiares que ele se sente estimulado ou reprimido...
É em casa que ele começa sentir coragem ou medo...
É em casa que ele começa a ser respeitado ou invadido no seu espaço, nas suas crenças, na sua alma...
É em casa que ele começa a sentir segurança ou insegurança...
É em casa que ele começa a ser criticado ou elogiado...
É em casa que ele começa a se sentir acolhido ou rejeitado...
A casa, a família são os primeiros referenciais do ser humano.
Depois vem o MUNDO e ele começa a agir e reagir como começou a se sentir em casa...
O homem nasce bom (?), mas a sociedade o corrompe. Tal corrupção dá-se primariamente dentro da própria família.
O inimigo não estaria te atacando se você não tivesse algo de muito valor dentro de você. Ladrões não tentam roubar casas vazias.
Espumas ao Vento
Sei que aí dentro ainda mora um pedacinho de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento
Não é coisa de momento, raiva passageira
Mania que dá e passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas que não dá pra apagar
Sei que errei tô aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
E sem saber direito a hora e o que fazer
Eu não encontro uma palavra para te dizer
Ah, se eu fosse você eu voltava pra mim de novo
E uma coisa fique certa, amor
A porta vai estar sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora que você chegar
Sei que errei tô aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
E sem saber direito a hora e o que fazer
Eu não encontro uma palavra só pra te dizer
Ah, se eu fosse você eu voltava pra mim de novo
Fiquei em silêncio com tanto a dizer
Presa dentro de mim um riso Alegre
Ao ver seus olhos
E do nada o ar para
Bem longe eu estive
Nas nuvens que não posso tocar
Nas estrelas que brilham no nosso céu
O universo era apenas eu e você
Não sabia ao o certo o que é ama
Não sabia senti algo tão forte
O que vejo em seus olhos são um realidade
buscada
Sua falar é e são é serão um futuro próximo
Nada mais me impede de está ao seu lado
Esperei dia e noite
Sol e chuva em tempestade para te conhecer te amo.
O Ano Novo começa literalmente quando nos desprendemos dos velhos vícios que carregamos dentro de nossos corações. Façamos do dia primeiro de janeiro um dia de libertação e começo de uma vida de superação e busca por dias melhores.
Quando o meu silêncio conversa com o teu silêncio, dentro dos nossos olhos ouvem-se apetites quentes.
A única realidade é aquela que se contém dentro de nós, e se os homens vivem tão irrealmente é porque aceitam como realidade as imagens exteriores e sufocam em si a voz do mundo inteiro. Também se pode ser feliz assim; mas quando se chega a conhecer o outro, torna-se impossível seguir o caminho da maioria. O caminho da maioria é fácil, o nosso é penoso. Caminhemos.
(Demian)
Quando você nasce, cresce e começa a amadurecer dentro daquele castelo que te enclausuraram, é difícil abrir os olhos depois. Nem sempre acontece, mas, comigo aconteceu. Foi de uma hora pra outra, entre uma insônia e outra, olhando as fotos penduradas na parede da cabeceira da cama, eu percebi o quanto não vivo. Lembrei de como tudo sempre foi, de como tudo nunca muda e, depois de me olhar no espelho, perceber o modelo de filha, irmã, namorada, amiga, que criaram pra mim em algum momento da minha infância que eu não lembro, mas que eu sempre segui à risca.
O modelo que nunca segue do jeito que acha que deve seguir, que tem que estar sempre bonitinha, que não pode deixar o vento bagunçar o cabelo, que tem que agradar a todos e ser simpática com todos, que não pode chorar em público e nem deixar que percebam quando está triste. O modelo de boa menina, boa filha, boa irmã, boa namorada.
O modelo de santa, de certinha, de bonitinha, arrumadinha, educadinha, estudiosa, inteligente, motivo de orgulho pra toda a família.
Eu estava com uma caneca de chá em mãos, olhando as fotos com a luz do celular que a Denise esqueceu aqui em casa e comecei a chorar. Sem perceber, a caneca foi pesando e minha mão virando, até o chá quente cair na minha perna. Não foi nada sério além do vermelhão que ficou. Eu fiquei brava, não sabia se enxugava as lágrimas, se continuava a chorar por ter me queimado, ou se ria de tudo isso.
Eles não sabem que sou assim, desastrada. Também não sabem que já quase arranquei o queixo de alguém com o joelho porque ele estava vindo me beijar. E não sabe dos milhões de socos e tapas que dei sem querer em uma multidão de seres que cruzou meu caminho por pura distração.
Também não sabem das incontáveis vezes que derramei chá em minha roupa, e das vezes que entrei de sutiã no chuveiro e das vezes que sentava na tampa do vaso. Das milhares de vezes que machuquei pessoas pelo meu jeito impulsivo e que, na verdade, não sou tão certa assim. Sou frágil demais pra quem me vê trabalhando e brigando com o carinha da telefonia. E que sou chorona demais pra quem me vê dizendo que não quero me apaixonar, nunca mais.
E que por trás de todo esse rímel e batom rosa, existe uma criaturazinha que se derrete quando é abraçada, que se encanta fácil demais, que faz as maiores loucuras só pra fazer bem a quem gosta, e que senta várias tardes na beira-mar só para tentar escrever um poema, compor uma música, e observar as datas em que as pessoas escreveram seus nomes na árvore junto a outro nome que, provavelmente, nem esteja mais ao lado dela.
Eles não sabem da minha paixão pela lua e pelo pôr-do-sol. E também não notam os livros que ando lendo nem que, as vezes que me chamam pra jantar e eu recuso, é porque estou com a janela do quarto aberto, olhando a rua e ouvindo música. Coisas que eles nunca fizeram e não entendem o significado.
Não entendem a minha paixão por borboletas, nem pelos dias frios de chuva, nem porque meus olhos têm brilhado tanto. Não entendem que não sou o modelo que eles traçaram, que eles queriam. Que a minha profissão não é a do sonho deles, e que eu sou estranha assim.
Que eu quero acordar cedo pra estudar, almoçar correndo, ir trabalhar, ficar o dia inteiro na frente de um computador usando a minha criatividade, e quero ir de noite pro curso, e quando chegar, ir escrever poemas, encostada na janela, ouvindo as minhas músicas preferidas.
Que isso tudo sempre me fez bem e que foi o que eu sempre sonhei.
Que eu não quero namorar um modelo, como eu. Mas alguém que só queira viver intensamente. Como eu tenho tentado, ultimamente.
Que eles, algum dia, possam conhecer de verdade a pessoa que conviveu com eles todo esse tempo, e que prestem mais atenção nos simples detalhes que sempre me fizeram toda diferença.
Os detalhes que me fazem insistir no amor, na amizade, na fé. Que não me deixaram parar de remar.
